10 junho, 2012

Prevenção de acidentes domésticos com crianças

Atenção para estas importantes orientações, sobre prevenção de acidentes domésticos com crianças



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O perigo pode estar na escada, no tapete da sala, na tomada de luz, na caixa de medicamentos ou na panela em cima do fogão. De acordo com dados do Ministério da Saúde, entre os principais acidentes estão as quedas, seguidas por envenenamentos, sufocamentos e afogamentos. A coordenadora da Área de Acidentes e Violências do Ministério da Saúde, Marta Silva, faz um alerta a vigilância constante por parte dos pais e responsáveis.

"A criança não tem esse conhecimento do risco. Então cabe a nós, adultos, pais, responsáveis, familiares, professores, cuidar das crianças. Tanto em casa como na creche ou numa escola. E mesmo na rua você tem que estar cuidadoso."
(Coordenadora da Área de Acidentes e Violências do Ministério da Saúde - Marta Silva)

A coordenadora da área de acidentes e violências do Ministério da Saúde, Marta Silva, dá dicas de como deixar os pequenos longe dos perigos:

"Janelas com grade ou tela. Tomar todo o cuidado quando estiver manipulando o fogão, deixar a criança afastada e nunca deixar a panela ou vasilha quente  num lugar que a criança possa alcançar. Todo cuidado com material de limpeza é pouco, porque corre o risco mesmo da criança tomar. Aí você pode ter intoxicações desde as leves até as severas."

Reportagem, Alexandre Penido
Data de Cadastro: 06/12/2011 as 13:16:17 alterado em 06/12/2011 as 14:25:30 Produção da Web Rádio Saúde/Agência Saúde - Ascom/MS
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Autoria do texto: http://portalsaude.saude.gov.br


Outras orientações de como prevenir acidentes domésticos com crianças

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Crianças são as principais vítimas de acidentes com as mãos, Tomadas, facas, vidros e portas oferecem risco aos pequenos e exigem atenção dos pais
A curiosidade normal da infância, fase em que os olhos parecem estar na ponta dos dedos, leva as crianças a tocar tudo o que encontram. E é este impulso que expõe os pequenos a diversos riscos. A maioria dos ferimentos nas mãos ocorre dentro de casa tendo as crianças como as principais vítimas. Os mais comuns são esmagamentos de dedos e mãos por portas e janelas, queimaduras (elétricas, químicas e por fogo), e cortes com vidros e objetos cortantes.



Prevenir não é tão difícil. Os adultos devem ter consciência que o mais banal dos objetos pode ser um brinquedo interessante para uma criança e que ela não é capaz de avaliar riscos. “As crianças devem ter o acesso a materiais cortantes, objetos perigosos e substâncias tóxicas impedido. A cozinha e a área de serviço devem ser locais proibidos para os pequenos, pois além de abrigarem facas, tesouras e substâncias perigosas, oferecem ainda o risco de queimaduras. Fixadores de porta também ajudam a evitar os tão comuns esmagamentos”, recomenda Dr. Jefferson Braga.
A prevenção dos acidentes na infância deve ser instituída em todas as esferas, seja dentro de casa ou nos ambientes sociais. E, embora o termo “acidente” implique em uma situação imprevisível, estar atento às potenciais situações de risco pode evitar danos irreparáveis.

Prevenção passo-a- passo
Os acidentes infantis registram maior ou menor incidência de acordo com a faixa etária e o desenvolvimento motor da criança. Medidas simples desde a mais tenra idade garantem a segurança e a integridade física dos pequenos dentro de casa. A cada fase, os cuidados aumentam e se integram aos da faixa etária anterior.
0 a 6 meses
Nesta fase, os principais traumas são causados pela água do banho, quente demais para a pele do bebê, ingestão de pequenos objetos, quedas das mesas de troca e asfixia por cobertores e travesseiros.
Para evitar queimaduras, o adulto deve testar a água com o cotovelo e evitar beber líquidos quentes com a criança no colo. Os brinquedos devem ser grandes e resistentes, sem pontas, arestas e peças soltas. Na hora da troca, todos os objetos necessários devem estar à mão. Deve-se evitar travesseiros fofos e cobertores pesados. As tomadas precisam ser protegidas. Mais conscientes, as crianças desta faixa etária aceitam e respondem às orientações dos adultos, mas ainda são impulsivas.
Nesta fase, a criança interage com outras, tem melhor equilíbrio para correr, e começa a se arriscar em atravessar a rua. Também neste período elas sobem em árvores, ficam em pé nos balanços, brincam com mais violência e reconhecem frascos de remédios. Vigilância severa é a maior recomendação.

7 aos 12 meses
A partir desta idade as crianças já começam a engatinhar, a ficar de pé e andar. Também é nesta fase que colocam tudo o que vêem na boca. A atenção deve estar voltada para a cozinha, o local mais perigoso da casa. O ideal é bloquear o acesso, pois líquidos e alimentos quentes, fios elétricos, forno e fogão são riscos potenciais.
Remédios, venenos, produtos de limpeza e demais substâncias tóxicas devem ser mantidas nas embalagens originais.
Para evitar quedas, é indicado bloquear as escadas com portas e portões, e baixar o estrado da cama.


1 a 3 anos
Nesta idade, as crianças já abrem portas e gavetas, escalam móveis, correm e não tem nenhuma consciência do perigo. Recomenda-se o uso de pratos e copos plásticos e a inspeção dos móveis, a fim de eliminar do caminho aqueles com quinas e bordas cortantes.
No banho, recomenda-se o uso de tapetes antiderrapantes e a instalação de grades e nas janelas.
3 a 5 anos
Mais conscientes, as crianças desta faixa etária aceitam e respondem às orientações dos adultos, mas ainda são impulsivas. Nesta fase, a criança interage com outras, tem melhor equilíbrio para correr, e começa a se arriscar em atravessar a rua. Também neste período elas sobem em árvores, ficam em pé nos balanços, brincam com mais violência e reconhecem frascos de remédios. Vigilância severa é a maior recomendação.

Aos seis anos, a criança explode em energia e constante movimento. Com um tempo de concentração breve, elas iniciam novas tarefas que não conseguem concluir, são autoritárias e sensíveis.

 Aos sete anos, elas ficam mais quietas que aos seis, mas são mais criativas e gostam de aventuras. Dos oito aos dez, são curiosas em relação ao funcionamento das coisas, tem maior autonomia para realizar tarefas. Dos dez aos doze, são intensas, observadoras, acham que sabem tudo, são energéticas, indiscretas e argumentadoras. Querem ser líderes e aceitas nos seus grupos, buscando, muitas vezes, atitudes radicais

Dos oito aos dez, são curiosas em relação ao funcionamento das coisas, tem maior autonomia para realizar tarefas. Dos dez aos doze, são intensas, observadoras, acham que sabem tudo, são energéticas, indiscretas e argumentadoras. Querem ser líderes e aceitas nos seus grupos, buscando, muitas vezes, atitudes radicais

6 a 12 anos
Durante esta faixa etária, em que os filhos estão longe de casa, por vezes durante horas, disciplina e orientação são essenciais. A escola e grupos comunitários partilham de responsabilidade por sua segurança.
Adeptos das práticas esportivas, podem querer imitar um ídolo ou heróis infantis simulando situações de perigo.
Os vilões domésticos
Cozinha
A cozinha é o lugar mais perigoso da casa. Os cabos das panelas não devem ficar para fora; facas, tesouras e objetos pontiagudos devem ser mantidos em locais de difícil acesso; eletrodomésticos como liquidificador, batedeiras, processador de alimentos não podem ser manuseados pelas crianças.
Produtos químicos e materiais de limpezaProdutos altamente tóxicos e, muitas vezes, inflamáveis devem ser mantidos trancados em armários. As crianças não devem mexer com álcool e abrasivos e as embalagens originais devem ser mantidas.
Tomadas e fios
Utilize sempre protetores especiais para as tomadas evitando assim choques e outros acidentes. Fios desencapados precisam ser prontamente envoltos em fitas isolantes. Em caso de choque, a caixa geral deve ser desligada antes de se colocar a mão na criança para evitar a transmissão da corrente. A vítima deve ser levada imediatamente ao pronto-socorro.
Portas, janelas e varandasFixadores presos à parede ou pesos de porta evitam que estas batam e prendam a mão das crianças. As janelas e varandas devem ter grades ou redes de segurança. Os vidros devem, de preferência, ser temperados, pois estes não se transformam em cacos cortantes ao quebrar. Portas de vidro precisam ser sinalizadas para impedir que as crianças as atravessem
Ferro de passar roupa
O ferro não deve ficar ligado com o fio desenrolado ao alcance das crianças. Além da alta temperatura, é perigoso por seu peso e eletricidade.
Primeiros socorros
Cortes e Feridas
A primeira medida a ser tomada é comprimir o local com um pano limpo e colocar as mãos para cima, dificultando o bombeamento do sangue para elas. A avaliação médica é fundamental para definir o tratamento.
Amputações
Em caso de amputação, deve-se fazer um curativo para parar o sangramento e manter a parte amputada dentro de um saco plástico colocado em um recipiente com gelo e água até a chegada ao pronto-socorro.
Queimaduras
Nos casos de queimaduras é de extrema importância que as pessoas não façam uso de receitas caseiras como colocar sobre a área atingida clara de ovo, pasta de dente ou pó de café. As bolhas também não devem ser rompidas pois são um canal de contaminação. A vítima deve ser encaminhada para atendimento especializado o mais rápido possível.
Mordeduras e arranhões de animais
A saliva de cães e gatos contém bactérias que podem causar infecções e transmitir doenças como a raiva. Por mais banais que pareçam, estes ferimentos precisam ser examinados por um médico que vai determinar a extensão dos danos e combater possíveis complicações.

Fonte: http://diganaoaerotizacaoinfantil

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