28 setembro, 2018

28 de Setembro Dia da Mãe Preta 

Hoje estamos homenageando um dos pilares na formação social e cultural da família brasileira nos séculos XVIII e XIX a ama-de-leite, a mãe preta, que forjou a personalidade de muitas gerações de brasileiros.

“A função principal da ama era criar o sinhozinho, amamentá-lo ,cuidá-lo, embalar a sua rede, ensiná-lo a falar e a rezar, enfim, era responsável pela saúde, pela higiene e pela formação do futuro senhor de engenho.

Uma boa ama tinha que ser corpulenta,carinhosa, seus peitos deviam ser nem muito rijos,nem moles demais,os bicos nem muito ponteagudos, nem encolhidos,segundo o médico J,B.A. Imbert. Pela boca da ama ,os guris aprendiam as primeiras palavras,os ôxente,os pru mode, absorviam superstições,como o bicho papão,o homem do surrão e o saci pererê ,o curupira.A negra amaciou a língua portuguesa,para desespero dos padres puristas,como fazia com a comida dos nenén, tornando a carne dura mais palatável,com o molho de ferrugem,e,o pirão mais comível,com o amassado das verduras e os caldos suculentos.As palavras,como o alimento,desmanchavam na boca.

Daí vieram as palavras Cacá, bumbum, pipi, dindinha, au-au, tatá, neném, mimi, cocô,e os apelidos, as transformações dos nomes próprios portugueses: Antonio,virou Totonho,Tonho; Francisco,Chico,Chiquinho; Teresa,virou Teté;Manoel, Nézinho ou Mané; Maria,Maroca,Mariquinha, e, por aí vai. Sem esquecer os diminutivos:ioiô. iaiá, nhonhô, calu, sinhá, sinhozinho."

Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/
Imagem-Madona do leite Canato ( SP, Brasil, 1985) Óleo sobre tela, 80 x 100 cm www.canato.com.br-copia internet.
                                          Hoje é da  Dia Lei do Ventre Livre

 A Lei do Ventre Livre, também conhecida como “Lei Rio Branco” foi uma lei abolicionista, promulgada em 28 de setembro de 1871 (assinada pela Princesa Isabel). Esta lei considerava livre todos os filhos de mulher escravas nascidos a partir da data da lei.

 Como seus pais continuariam escravos (a abolição total da escravidão só ocorreu em 1888 com a Lei Áurea), a lei estabelecia duas possibilidades para as crianças que nasciam livres. Poderiam ficar aos cuidados dos senhores até os 21 anos de idade ou entregues ao governo.


O primeiro caso foi o mais comum e beneficiaria os senhores que poderiam usar a mão-de-obra destes “livres” até os 21 anos de idade. A Lei do Ventre Livre tinha por objetivo principal possibilitar a transição, lenta e gradual, no Brasil do sistema de escravidão para o de mão-de-obra livre.


Vale lembrar que o Brasil, desde meados do século XIX, vinha sofrendo fortes pressões da Inglaterra para abolir a escravidão. Junto com a Lei dos Sexagenários, A Lei do Ventre Livre (1887), a Lei do ventre Livre serviu também para dar uma resposta, embora fraca, aos anseios do movimento abolicionista. Texto:Suapesquisa.com

18 setembro, 2018

Selo Nacional Hoje 18 de Setembro é Dia dos Símbolos Nacionais!!

 "Conheça a história e as curiosidades dos Símbolos Nacionais Bandeira, Hino, Armas e Selo Nacional são considerados essenciais para afirmação da nacionalidade, a construção da democracia Presentes em órgãos e repartições públicas, os Símbolos Nacionais representam a Nação e o povo brasileiro, mas seus significados, suas histórias e seus usos são pouco conhecidos.

 Para homenagear a Bandeira Nacional, o Hino Nacional, as Armas Nacionais e o Selo Nacional, os quatro Símbolos Nacionais do Brasil, é comemorado, nesta segunda-feira (18), o Dia dos Símbolos Nacionais. Conheça um pouco mais sobre esses elementos considerados essenciais para a afirmação da nacionalidade, a construção da democracia, a consolidação dos ideais democráticos e a promoção da cidadania. Bandeira Nacional A atual bandeira do Brasil foi criada quatro dias após a Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889. Antes dela, logo após a proclamação, foi usada uma bandeira inspirada na dos Estados Unidos. O Marechal Deodoro da Fonseca foi contra essa versão. Para ele, não deveria haver uma ruptura total com o Império. Assim, a Bandeira Nacional foi inspirada na Bandeira do Império, desenhada pelo pintor francês Jean Baptiste Debret.

O projeto da nova bandeira foi de Raimundo Teixeira Mendes e Miguel, com desenho de Décio Vilares. As cores da bandeira do Império foram mantidas, mas com significados diferentes. O retângulo verde que remetia à Casa de Bragança (a família de dom Pedro I) passou a representar a nossa natureza. O amarelo antes era a cor da Casa de Lorena (da arquiduquesa dona Leopoldina, esposa de dom Pedro I) e passou a simbolizar a riqueza mineral do País. O círculo azul indica nosso céu estrelado, mas antes era a esfera armilar. As estrelas que fazem parte da esfera representam a constelação Cruzeiro do Sul. Cada uma corresponde a um estado brasileiro e, de acordo com a Lei nº 8.421, de 11 de maio de 1992, deve ser atualizada no caso de criação ou extinção de algum estado. A única estrela acima na inscrição “Ordem e Progresso” é chamada Spica e representa o Estado do Pará.

 Brasão Armas Nacionais O Brasão de Armas do Brasil foi desenhado pelo engenheiro Artur Zauer, também por encomenda do Marechal Deodoro. É um escudo azul-celeste, apoiado sobre uma estrela de cinco pontas, com uma espada em riste. Ao seu redor, está uma coroa formada de um ramo de café frutificado e outro de fumo florido sobre um resplendor de ouro. Esses símbolos representam heroísmo, progresso e riqueza. O ramo de café simboliza a riqueza nacional que marcou a economia brasileira, à época da Monarquia. O uso do brasão é obrigatório pelos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e pelas Forças Armadas. Também estão presentes em todos os prédios públicos.

 Hino Nacional Composto por Francisco Manuel da Silva em 1822, durante a declaração de independência, o atual hino do Brasil só foi oficializado em 1890, por meio do Decreto nº 171. Mesmo após esse decreto, o hino era cantado com letras diferentes e inadequadas, nem sempre ajustadas à música. Somente às vésperas do 1º Centenário da Independência, em 6 de setembro de 1922, o Decreto nº 15.671 oficializou a letra definitiva do Hino Nacional, escrita por Osório Duque Estrada, em 1909. Existem também outros hinos nacionais, que representam símbolos importantes para o País. O mais antigo é o Hino da Independência, composto pelo próprio D. Pedro I. O Hino da Bandeira, escrito pelo poeta Olavo Bilac, foi apresentado pela primeira vez em 1906. Há ainda a Canção do Expedicionário, o hino cantado pelos pracinhas que lutaram a Segunda Guerra Mundial na Europa. O Selo Nacional do Brasil é baseado na esfera da bandeira nacional. Nele há um círculo com os dizeres “República Federativa do Brasil”. É usado para autenticar os atos de governo, os diplomas e os certificados expedidos por escolas oficiais ou reconhecidas. Fonte-texto autoria de Portal Brasil, com informações do Gabinete de Segurança Institucional (GSI)

Texto de http://www.brasil.gov.br/governo/2017/09/conheca-a-historia-e-as-curiosidades-dos-simbolos-nacionais