26 novembro, 2010

26 de Novembro dia do Ministério Público
O Ministério Público e os direitos humanos


Origens
Sua origem remonta à Idade Média, quando costumava atender pelo nome de Procurador do Rei. Era o representante do Soberano, na cobrança dos créditos da Coroa, e na imposição do cumprimento da lei e da ordem. Em sua evolução, passou a ser também representante do rei, no momento de conferir se os juízes do reino, que circulavam distribuindo justiça, e assegurando julgamento justo para os súditos, vinham cumprindo adequadamente suas missões.
Na França, o compromisso exigido dos membros do Ministério Público era quase o mesmo que se exigia dos juízes. E lá, ainda hoje, o Ministério Público, “parquet”, é chamado de “magistrado de pé”, distingue-se, assim, do “magistrado com assento” (a palavra parquet tem um sentido próximo de vaga em um estacionamento, sendo um sentido figurado a vaga ou assento que o membro do Ministério Público tem nos tribunais). E isso já se denota o poder de iniciativa dessa instituição, que pode mover-se em busca dos fatos, enquanto o Juiz aguarda que as partes tragam as causas – e os fatos – até si.
De procuradores do rei os membros do Ministério Público transmudaram-se em procuradores do reino, realizando a defesa dos interesses da nação como um todo, e não mais exclusivamente os interesses do titular da Coroa.




O Ministério Público no Brasil

No Brasil, a feição do Ministério Público foi dada a partir da experiência lusiana. E os Estados-membros conseguiram, antes mesmo que a união, distinguir procuradores do rei – Procuradores do Estado, na terminologia moderna, de Procuradores do reino – Ministério Público strictu sensu. A nível Federal isto só ocorreu em 1993, quando foi instalada a Advocacia Geral da União – AGU, deixando os procuradores da República – membros do Ministério Público Federal – de deter poderes de representação judicial da União.
O perfil que cada dia vem sendo mais desenhado é o de uma instituição caracterizada por ser defensora da sociedade, e defensora do povo, no que diz respeito aos direitos e interesses coletivos, difusos, individuais indisponíveis e sociais.

Papel Clássico: acusador público e fiscal da lei


O Ministério Público continua com seu papel clássico de ser o fiscal da lei, o de velar pelo rigoroso cumprimento da Constituição e das normas inferiores. Nessa condição, se manifesta em todos os processos de Mandados de Segurança e nas ações em que haja interesse público manifesto.
Na esfera penal, sua imagem ainda permanece fortemente associada à posição do acusador público, do Promotor de Justiça. Mas, mesmo na esfera penal, a inovação constitucional é a explicitação do Ministério Público como detentor da competência para realizar o controle externo da atividade policial. Essa expressão não deve ser confundida com o papel das corregedorias de polícia. Mas tornou mais claro e transparente o papel do Ministério Público no monitoramento, fiscalização e controle do trabalho policial, referente ao desempenho das atividades de prevenção e persecução dos crimes. No que diz respeito à atividade preventiva da polícia, podem ser acompanhados os métodos e as práticas adotadas pela polícia para manutenção da ordem pública, para investigação de atividades potencialmente criminosas, compatibilizando essas estratégias com o efetivo respeito à integridade física e moral do suspeito, se foi-lhe assegurado acesso à advogado, se foi-lhe esclarecida sua presunção de inocência e seu direito de permanecer calado, se as provas obtidas foram produzidas de modo lícito, etc.
O mais relevante, entretanto, é que, ao lado dessas iniciativas clássicas, novas faces têm revelado um Ministério Público agindo para garantir cores novas à pálida realidade social que vivemos. Assim, e acrescentando luz à zona cinza do direito (a voltada para punir o crime e aplicar penas), tem-se hoje Promotores e Promotores de Justiça.


Novas esferas da cidadania
Procuradores e Procuradores da República, e Procuradores do Trabalho vêm desenvolvendo atividades que objetivam assegurar o efetivo respeito pelos poderes públicos e pelos particulares em geral aos direitos do consumidor, ao meio ambiente, à criança e ao adolescente; às pessoas portadores de deficiência; às minorias étnicas (índios, ciganos, comunidades descendentes de imigrantes, comunidades religiosas) etc. Curadorias são criadas em todas as capitais, e em várias comarcas de maior movimentação processual, gerando uma especialização, permitindo o melhor conhecimento e maior atuação nas áreas referidas.
No âmbito federal a experiência foi iniciada com a instituição da Coordenadoria da Defesa dos Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Indisponíveis, simplificada na sigla “CODID”. Hoje, tais atribuições no âmbito do Ministério Público Federal são articuladas pelo Procurador Federal dos Direitos do Cidadão, a nível central, em Brasília, e pelos Procuradores Regionais dos Direitos do Cidadão, um em cada Estado.
Versão original do projeto de lei complementar do Ministério Público da União intitulava de Defensor do Povo o titular do encargo de receber denúncias de violações ou ameaças de violação a direitos individuais, com isto acionando a jurisdição extrajudicial desse representante do Ministério Público. O título final terminou sendo Procurador dos Direitos do Cidadão.


Procuradores dos Direitos do Cidadão
A inovação trazida pela Lei Complementar n.º 75/93 foi a instituição de procurador dos direitos do cidadão, que atua nos moldes em que o fazem os ombudsmen nórdicos, defensores del pueblo espanhóis. A diferença é que o Procurador dos Direitos do Cidadão é um membro do Ministério Público Federal, designado para um mandato de 2 (dois) anos, e com prerrogativas de requisitar informações; instaurar inquéritos; investigar; acompanhar diligências; requisitar servidores públicos federais para atuação temporária e específica; notificar violações a direitos individuais, coletivos ou sociais; expedir recomendações aos poderes públicos para fazer com que se abstenham de agir ou façam cessar violações a direitos constitucionais dos cidadãos, etc.
A atividade do Procurador dos Direitos do Cidadão é extrajudicial. Esse órgão não pode agir perante o Poder Judiciário. E, quando, no exercício de suas funções, perceber que há uma violação a direitos constitucionais que pode ser combatida pela atuação de outros órgãos do Ministério Público, a este serão encaminhadas as informações, para que possa adotar as medidas cabíveis na espécie.


Curadorias
As Procuradorias do Cidadão, estruturadas no âmbito do Ministério Público Federal, não têm uma projeção assemelhada junto aos Ministérios Públicos de cada Estado, isto porque, a nível estadual, atua o Procurador Regional dos Direitos do Cidadão. A este, enquanto a matéria estiver adstrita à intervenção extrajudicial, compete agir contra ilegalidades praticadas por quaisquer das esferas da administração pública.
O fenômeno relevante, a nível estadual, é a organização, em razão das matérias, de Curadorias – do consumidor, da infância e da juventude, do meio ambiente, etc. As Curadorias têm garantido extraordinário acesso das pessoas simples e comuns a um órgão do estado (que é incumbido da defesa coletiva dos seus cidadãos), ao tempo em que vêm processando, quase como se laboratórios fossem, a experiência social de descobrir e implementar novos canais extrajudiciais de solução dos conflitos.
A experiência das Curadorias é inovadora, e excede em muito a mera especialização para aprofundamento de estudos e entendimento do que venha a ser sua atuação processual. As Curadorias têm servido de canal alternativo à solução dos conflitos, à medida em que tem permitido que os responsáveis pelas alegadas violações e direitos sociais, coletivos e individuais indisponíveis tenham a oportunidade de realizar um ajustamento de conduta, em acerto pré-processual, implicando na subsequente ausência de interesse jurídico para agir, precisamente em virtude do atendimento da pretensão anteriormente resistida.

O Ministério Público e os direitos humanos


Há, entretanto, uma grande área de atuação, em que os Ministérios Públicos ainda não conseguiram os mesmos progressos já atingidos nessas outras áreas, anteriormente mencionadas. É a grande área dos direitos humanos no sentido amplo, em que se exige maior luta para monitorar, prevenir e combater a violência, e punir a tortura, para garantir a todos o direito à saúde; para garantir o respeito ao direito à moradia; e para fazer realizar o direito à reforma agrária.
É verdade que atuações pontuais já acontecem. O Procurador Federal dos Direitos do Cidadão tem liderado gestões e iniciativas nacionais, objetivando a inserção de membros do Ministério Público em todas as questões que envolvam violações a direitos humanos, com vistas à superação do problema, e a reparação do mal. Especialmente quando ocorrem violações a direitos humanos – particularmente casos de tortura, violência policial contra menores, detentos ou trabalhadores rurais. Essa presença tem servido de garantia de uma correta apuração dos fatos, e estímulo à punição dos encontrados em culpa. Mas ainda essas atuações não têm tido a amplitude que o tema requer.
A ausência dessa visão mais ampla para a promoção e proteção dos direitos humanos tem produzido situações curiosas. Por vezes põem-se em conflito o direito do verde em uma praça com o direito à moradia de um grupo de cidadãos. E a interferência do Ministério Público até agora tem sido em favor da praça.
A Constituição de 1988 mudou muito o Ministério Público. E, depois dela, muitos tratados e convenções internacionais de direitos humanos foram assinados e ratificados pelo Brasil. Também são normas fundamentais, pelas quais o Ministério Público tem que velar e fazer respeitar. É justificável a confiança de que, mais e mais, essa instituição defensora da sociedade, a defensora do povo, agigantará seus esforços e incluirá a luta pela defesa dos direitos humanos, como parte do seu ritual cotidiano.
O perfil dos que hoje compõem o Ministério Público – Federal, Eleitoral, do Trabalho, Estadual – é, em sua maioria, de jovens, e jovens idealistas. Abertos ao diálogo, e determinados ao cumprimento de suas funções institucionais. Todos conscientes de que, no seu dia-a-dia, trabalham e realizam a construção de um ministério público e democrático.
Luciano Mariz Maia
Procurador Regional dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal na Paraíba e Presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos do Homem e do Cidadão (CDDHHC).

Amigo da Cidade e Amigo do Cidadão

Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e todo Brasil

O que é o Ministério Público?

O Ministério Público, consoante o art. 127, caput, da Constituição Federal, é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

É configurado, no Brasil, como instituição autônoma e independente, que não está subordinada aos Poderes Executivo, Legislativo ou Judiciário, o que lhe garante condições de fiscalizar de forma mais efetiva o cumprimento da lei.

Fonte: http://www.mp.rj.gov.br/

O Ministério Público vem nos exemplificando ser um grande apoio em defesa dos direitos do cidadão. Tínhamos mais conhecimento das ações do Ministério Público no que se referia às áreas criminais de investigação e execução criminal, mas há outras ações efetivas do Ministério Público que precisamos tomar ciência, para não desperdiçarmos este imprescindível auxílio e valorizarmos o excelente trabalho que o Ministério Publico vem realizando. As áreas de atuação do Ministério Público abrangem:
A area civil ( Promotorias de Justiça de Família)
As Promotorias de Justiça de Família oficiam, como fiscal da lei, nas ações relativas ao estado da pessoa, ao poder familiar e ao parentesco, tais como ações de divórcio, de separação judicial, de reconhecimento ou de dissolução de união estável, investigatórias e negatórias de paternidade, de guarda, de visitação e de alimentos.
Já as Promotorias de Justiça com atribuição para registro civil das pessoas naturais oficiam nos procedimentos de habilitação para casamento, dispensa de proclamas, retificações, restaurações e suprimentos de registro de nascimento, casamento e de óbito.), etc,. Atua também o Ministério Público em defesa dos direitos do consumidor



e na área da saúde


(de zelar pelo efetivo respeito aos serviços de relevância pública e aos direitos assegurados na Constituição, promovendo as medidas necessárias à sua garantia (CF/88, art. 129, II)., Atua o MP também em defesa do Meio Ambiente:


A Constituição da República consagrou a todos o direito a um meio ambiente equilibrado, essencial à sadia qualidade de vida, impondo ao poder público e à coletividade o dever de protegê-lo e de preservá-lo para as presentes e futuras gerações. Neste sentido, ao Ministério Público foi atribuída a titularidade da ação penal pública e a função de promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do meio ambiente.
Atuando ao lado ou fiscalizando as atividades dos demais órgãos públicos, o MP é hoje um dos grandes personagens na tutela do meio ambiente, seja chamando poluidores à responsabilidade, seja interagindo e promovendo a interlocução com os setores sociais, econômicos e o poder público.
Com o apoio dos órgãos do Sistema Nacional do Meio Ambiente, o MP se dedica à proteção do meio ambiente natural, apurando o uso indevido dos recursos hídricos, de agrotóxicos e de produtos controlados, promovendo medidas de proteção da flora, da fauna e de áreas especialmente protegidas, além do acompanhamento e controle de atividades potencialmente poluidoras e enfrentamento da poluição em geral.
Atua o MP na tutela do patrimônio cultural, promovendo medidas de proteção dos bens tombados e daqueles reconhecidos como parte integrante do patrimônio arquitetônico, histórico, arqueológico, natural e simbólico da sociedade.
O MP também exerce importante papel no ordenamento do território urbano, verificando o cumprimento das normas urbanísticas, em especial quando da ocupação de áreas de risco, do parcelamento ilegal do solo e buscando assegurar a efetiva participação popular.
Outras importantes atribuições do Ministério Público na área da Infância e da Juventude:


- a promoção do inquérito civil e da ação civil pública para a proteção dos interesses das crianças e dos adolescentes, como, por exemplo, os direitos à vida, à saúde, à educação, à convivência familiar e comunitária, entre outros;

- a instauração de sindicâncias, a requisição de diligências investigatórias e a determinação da instauração de inquérito policial para apuração de ilícitos ou infrações às normas de proteção à infância e à juventude;
- a fiscalização das entidades públicas e particulares de atendimento e dos programas voltados ao público infanto-juvenil;
- a fiscalização do processo de escolha e da atuação dos membros dos Conselhos Tutelares;
- a promoção e o acompanhamento dos procedimentos relativos aos atos infracionais atribuídos a adolescentes, tendo como um de seus principais objetivos garantir a eficiência e a eficácia da atuação ministerial na área infanto-juvenil


Fonte: www.mp.rj.gov.br/

Visite o site do Ministério Publico do Rio. É muito interessante para estudantes de advocacia, para adolescentes, jovens e toda a sociedade. No Portal de Imprensa, clique em vídeos das entrevistas do Programa MP Cidadão. Você vai se surpreender, com as imprescindíveis orientações e informações de interesse social e institucional. Temas como Bullyng, violência contra a mulher, direitos de pessoas portadoras de deficiciência, Estatuto do Idoso, adoção, meio ambiente, etc., que nos são transmitidas sob a ótica dos promotores e psicólogos técnicos do Ministério Público do Rio. As entrevistas são todas em linguagem simples e muito acolhedora, ao mesmo tempo que os diálogos muito simpáticos, nos oferecem uma enorme gama de conhecimentos.

Outra opção para assistir as entrevistas é no Canal da TV Justiça, o programa é sempre aos sábados no horário de 9h30, com o reporter e advogado José Fernades Junior. Você vai ficar com vontade de assistir a todas as entrevistas, confira!

www.mp.rj.gov.br

Ouridoria Geral do MPRJ para reclamações ou denúncias: 127

Telefone da sede do MPRJ: (21) 2550-9050

Sede MPRJ: Av. Marechal Câmara, n° 370 - Centro - Rio de Janeiro, RJ - Brasil - CEP 20020-080

É o Ministério Público mais pertinho do cidadão.

Sirlene C. Costa-Diretora da Biblioteca Infantil Grandes Autores

22 novembro, 2010





INCA PEDE SOCORRO!!!

Quem tiver contatos no RJ, por favor, retransmitir a mensagem. É importante.

O INCA - Instituto Nacional do Câncer - fica na Praça da Cruz Vermelha - 23, no Centro do Rio).





Repasse a mensagem para quem vocês puderem, pois a situação do Instituto Nacional do Câncer

é realmente dramática. Eles não têm sangue, nem doadores. Já saíram notas nos jornais e pouco adiantou.

O Instituto Nacional do Câncer - INCA - está precisando urgentemente de doadores de sangue.
O banco de sangue está quase vazio e o Hospital enfrenta dificuldades, até para marcar cirurgias, muitas vezes, precisando recorrer a outros bancos de sangue da cidade, que também passam pela mesma dificuldade: falta de doadores.
A transfusão de sangue para pessoas com câncer é muito importante. Sem ela, muitos pacientes não conseguiriam sobreviver aos tratamentos que envolvem drogas pesadas.
Para doar, basta chegar na portaria do Hospital com sua carteira de identidade ou qualquer documento similar, apresentando- se como doador.


NÃO vá em jejum, alimente-se de coisas leves e não gordurosas (evite derivados de leite), evite o álcool por pelo menos 12 horas.
Você deve estar em boas condições de saúde, ter entre 18 e 60 anos e pesar 50kg ou mais.
Esta mensagem pode alcançar muitos doadores, se você enviar agora para outros endereços.
Por favor, colabore. Faça a sua parte! Muitas vidas agradecem.



OBS: Mesmo que você não possa ou não esteja interessado em realizar a doação
não deixe de repassar essa mensagem para seus amigos.

É uma causa importante, todos podem colaborar de alguma maneira.

ENDEREÇOS - RJ:

Hospital Universitário Graffree e Guinle
Rua Mariz e Barros, 775 -Tijuca - Rio de Janeiro - RJ CEP: 22290-240

Hospital Mário Kroeff - Associação Brasileira de Assistência ao Câncer
Rua Magé, nº326 - Penha Circular - Rio de Janeiro-RJ
CEP 21020-130

Instituto Nacional de Câncer - INCA - Hospital do Câncer I
Pça. Cruz Vermelha, 23 - Centro - Rio de Janeiro - RJ CEP: 20230-130

Instituto Nacional de Câncer - INCA - Hospital do Câncer II
Rua Equador, 831 - Santo Cristo - Rio de Janeiro-RJ
CEP 20220-410

Instituto Nacional de Câncer - INCA - Hospital do Câncer III
Rua Visconde de Sta. Isabel, 274 - Vila Isabel -Rio de Janeiro-RJ
CEP 20560-120

Hospital Universitário Clementino Fraga Filho-UFRJ
Avenida Brigadeiro Trompowski, s/n - Ilha do Fundão - Rio de Janeiro–RJ
CEP 21949-900

Hospital Universitário Pedro Ernesto - UERJ
Avenida 28 de setembro, 77 - Vila Isabel - Rio de Janeiro-RJ
CEP 20555-030

Instituto de Hematologia do RJ - Hospital de Hematologia - HEMORIO
Rua Frei Caneca, 8 - Centro - Rio de Janeiro-RJ
CEP 20211-030

Volta Redonda
Radiclin
Rua 26, nº3 - Vila Santa Cecília - Volta Redonda-RJ
CEP 27260-270

Campos
Hospital Geral Dr. Beda - Instituto de Medicina Nuclear e Endocrinologia LTDA.
Rua Conselheiro Otaviano, 129 - Centro - Campos-RJ
CEP 28010-272

Clínica Santa Maria Ltda.
Rua Conselheiro Otaviano, 195 - Centro - Campos-RJ
CEP 28010-140

Niterói
Hospital Universitário Antonio Pedro - UFF
Rua Marques do Paraná, 303 - Centro - Niterói-RJ
CEP 24030-210

Nova Iguaçu
Hospital Universitário de Nova Iguaçu
Avenida União, 673 - Nova Iguaçu–RJ

Instituto Oncológico Ltda.
Rua Dr. Barros Junior, 1135 - Nova Iguaçu-RJ
CEP 26215-070

21 novembro, 2010


22 de Novembro- Dia do Músico


O Trenzinho Caipira - Heitor Villa Lobos














Lá vai o trem com o menino
Lá vai a vida a rodar
Lá vai ciranda e destino
Cidade e noite a girar
Lá vai o trem sem destino
Pro dia novo encontrar
Correndo vai pela terra
Vai pela serra
Vai pelo mar
Cantando pela serra o luar
Correndo entre as estrelas a voar
No ar, no ar...


Academia Brasileira de Música
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



Heitor Villa-Lobos, fundador e primeiro presidente da Academia Brasileira de Música, Rio de Janeiro.



A Academia Brasileira de Música foi fundada em 14 de julho de 1945, por Heitor Villa-Lobos, seguindo padrões da Academia Francesa. É uma instituição sem fins lucrativos, composta por quarenta acadêmicos, os quais são personalidades de destaque no meio musical brasileiro nas áreas de composição musical, interpretação e musicologia. Por meio do Decreto federal de 7 de novembro de 1946, reconheceu-se a instituição como sendo de utilidade pública e, em 6 de junho de 1947, também por meio de Decreto federal, tornou-se órgão técnico-consultivo do governo federal.






História das academias
As academias surgiram em um tempo remoto, chegando à época do filósofo Platão e sua escola. Porém, o surgimento maciço de academias deu-se nos séculos XVI, XVII e XVIII, na Europa, com a "Academia do Palácio", (Paris, 1570), a "Academia de Florença", (1582), "Academia dos Generosos", (1647), e dos "Academia dos Singulares", (1663), sendo essas últimas criadas em Portugal, constituindo-se nas mais antigas das quais se tem notícia.



No Brasil, o conceito de academia começou a ser difundido com a criação da "Academia Brasílica dos Esquecidos", (Bahia, 1724), pelo vice-rei do Brasil, Vasco Fernandes César de Meneses. Entretanto, sua duração foi curta, fechando suas portas no ano seguinte. Com este primeiro arroubo na direção de criar academias e associações no país, mesmo malsucedido, outras acabaram surgindo no território brasileiro.



Características das academias
As academias eram locais onde se reuniam homens de letras, das artes e ciências para poderem expressar seus pensamentos, reunirem-se para trocas de ideias ou, simplesmente, manter a união entre seus companheiros de pensamento comum. Com o passar do tempo, acabaram ganhando um cunho mais abrangente, um tanto quanto espiritual e cultural, alargando seus limites para que muitos outros pudessem desfrutar de seus benefícios.





Platão, responsável pela difusão da ideia de academia através de sua escola.



Adelino Brandão definiria desta forma as academias:
...tendência natural de aglutinação intelectual...necessária...porque exerce função cultural...que ajuda a sustentar a independência mental da nação, numa época de internacionalização acelerada.
Adelino Brandão


História da ABM
A Academia Brasileira de Letras, fundada em 1896, foi uma academia bem sucedida, dentre algumas outras, e que seguiu o modelo francês de associação, o qual sempre recebeu maior notoriedade e é, até nossos tempos, um exemplo que muitos seguem. Algumas décadas depois, Villa-Lobos, em 1945, funda a Academia Brasileira de Música, também baseada no modelo francês, a fim de reunir 40 personalidades de destaque do mundo da música de nosso país, concedendo-lhes um título honorifico.[1] O compositor, nascido no Rio de Janeiro, não poupou esforços para que sua ideia seguisse adiante, deixando, por meio de testamento, parte dos direitos autorais sobre suas obras em benefício próprio e dos membros acadêmicos da instituição. Com isso, a música brasileira teria maior difusão em todo o país e no exterior. Entretanto, logo depois de sua fundação, o número de cadeiras passa para cinquenta, todas ocupadas por indivíduos ligados à música de alguma forma.

Reformas
Francisco Mignone, um dos presidentes da academia, restaurou seu estatuto e regimento interno, diminuindo o número de cadeiras para quarenta, fazendo com que se assemelhasse à ABL. Por este motivo, dez artistas perderam seus títulos honoríficos, causando um certo desconforto na academia, sendo a redistribuição desses patronos pelas cadeiras de fundadores que já haviam falecido a melhor solução para se resolver tal inconveniência.
Ricardo Tacuchian, outro presidente da academia, realizou outra mudança dentro do estatuto e do regimento interno, extinguindo o quadro de “Membros Intérpretes”, sendo os que ainda estavam vivos direcionados para o quadro de “Acadêmicos Efetivos”. Essa mudança fez com que esses membros figurassem como elegíveis a qualquer vaga disponível em cargos dentro da instituição.

Acadêmicos
Muitos estudiosos da música, cada um dentro de sua própria especialidade, passaram pela academia. Alguns exemplos ilustrativos são Lorenzo Fernández, César Guerra-Peixe, Guiomar Novaes e Magdalena Tagliaferro. Dentre os membros correspondentes, ou seja, aqueles que se correspondiam com a ABM, havia um grupo de importantes musicistas como Mieczysław Horszowski, Arthur Rubinstein, Marcel Beaufils e Michel Philippot.







Passado recente
Após as administrações dos primeiros presidentes, Villa-Lobos, José Cândido de Andrade Muricy, Francisco Mignone e Marlos Nobre, a academia atravessou períodos turbulentos: o sucessor de Francisco Mignone passou muitos anos no cargo e os acadêmicos elegeram, para sua substituição, o Embaixador Vasco Mariz para o período de mandato de 1991-1993, o qual não tomou posse por conta de mandados de segurança em nome do presidente em exercício. Porém, no ano de 1993, depois de muitos problemas com a presidência e de caráter administrativo, a Academia Brasileira de Música firma-se como instituição, com uma estrutura administrativa renovada e boas gestões, tendo como presidentes Ricardo Tacuchian (1993-1997), Edino Krieger (1998-2001) e José Maria Neves, que iniciou seu mandato em 2002, mas, por seu falecimento, foi substituído por Edino Krieger.






Pe. José de Anchieta, primeiro patrono da Academia Brasileira de Música.
Sede




Ainda no mandato de José Maria Neves, iniciou-se o processo de compra de sua sede, o qual não foi concluído pelo mesmo presidente, devido a seu falecimento. Coube a Edino Krieger finalizar o processo e levar para o centro da cidade do Rio de Janeiro a nova academia, a Casa de Villa-Lobos.
A partir desse momento, a academia passa a ser um centro de referência para todos os músicos, lançando projetos audaciosos como a "Bibliografia Musical Brasileira", banco de dados sobre música brasileira feita no Brasil e no exterior, o "Banco de Partituras de Música Brasileira" e as séries "Brasiliana" e "Trajetórias", sendo a primeira concertos de música brasileira e, a segunda, depoimentos de músicos importantes do Brasil. Além disso, criou-se, também, concursos de monografias, projetos de educação musical em comunidades carentes e o selo discográfico da ABM.

20 novembro, 2010

20 de novembro- Homenagem a Zumbi dos Palmares


Zumbi dos Palmares


Zumbi está morto? A pergunta como vendaval, varreu as vilas e povoações de Pernambuco, espalhou-se pelos engenhos de cana, entrou nas fazendas do interior das capitanias e chegou até terras mais longínquas onde negros fugidos viviam em pequenos grupos.
Os fazendeiros, satisfeitos, queriam a confirmação da notícia. A morte de Zumbi poria fim à luta. Estaria afinal destruído o grande reino negro dos Palmares? Se isso fosse verdade, os escravos não teriam mais estímulo par fugir e os senhores de engenho poderiam respirar aliviados.
Os negros e mesmo muitos brancos e índios não acreditavam na morte do Rei zumbi. Não podia ser verdade, Zumbi não era um homem comum e sim o deus da guerra, o mais poderoso dos gênios, irmão do mar. E viera à Terra para chefiar a luta dos negros libertos e dar esperanças aos ainda cativos. Por isso diziam os negros, Zumbi era imortal.


Guerreiro do quilombo






Fonte: capoeira3000 / youtube


Na senzala escura e fria, vive uma esperança



Os escravos tinham três escolhas: a maior parte deles aceitava o destino brutal e trabalhava entre sete e dez anos, até perder a saúde e a força. Alguns procuravam cair nas boas graças do senhor, eram escolhidos para como feitores. Os demais trabalhavam até conseguir escapar da vigilância dos capatazes e fugir para a mata virgem.
Na mesma época em que a princesa negra Aqualtune, teria chegado ao Brasil, cerca de trinta ou quarenta escravos fugidos dos engenhos de Pernambuco chegaram a Serra da Barriga, numa zona afastada do litoral. O solo era fértil, a vegetação abundante. E havia extensos palmeirais. Por isso, os negros que ali se estabeleceram chamaram a região dos Palmares.
Apesar da vigilância constante dos feitores, não era impossível escapar do engenho e afundar na floresta. Mas também não era fácil. Os fazendeiros organizavam expedições de captura, as entradas, que perseguiam os foragidos pela mata. Quando aprisionavam um escravo, mandavam-no de volta ao engenho, onde, além das costumeiras chicotadas, recebia uma canga no pescoço ou ficava preso a troncos de madeira imobilizado.
Em 1602 e 1608, duas entradas sob o comando de Bartolomeu Bezerra, chegaram à Serra da Barriga, sem conseguir localizar os trinta ou quarenta negros na mata fechada.
Mesmo com toda a violência que empregavam, as entradas eram insuficientes para impedir a fuga dos escravos. Centenas e centenas de negros buscavam o refúgio das florestas. Os grupamentos de fugitivos já então conhecidos como quilombos, espalharam-se pelo Nordeste e entraram pelo Espírito Santo e Rio de Janeiro.
Em Palmares a população era, a princípio somente masculina. Vivia da coleta de alimentos, pois a região fornecia toda espécie de frutas: jaca, laranja, melancia, ananás, manga, banana, goiaba, coco e muitas outras. Além de raízes comestíveis. E Conseguiam carne fazendo armadilhas e alçapões, à maneira africana.
Mas Palmares não passava de um simples refúgio dentro da mata virgem, onde se erguiam choupanas.



Silêncio! Está nascendo um deus negro



Palmares cresce sem parar, suas lavouras e mocambos chegam a cobrir quase todo o atual Estado de Alagoas, além de parte de Pernambuco e Sergipe.
A partir das lutas com os holandeses, o destino do grande quilombo aparece sempre ligado à família da Princesa Aqualtune. Dois de seus filhos: Ganga Zumba e Gana Zona tornaram-se chefes dos mocambos mais importantes. O mais provável é que tenham herdado seus postos. Como entre algumas tribos africanas a sucessão não se fazia de pai para filho e sim de tio para sobrinho, Ganga Zumba e Gana Zona devem ter substituído algum irmão de Aqualtune, do qual nenhum registro se pôde até hoje encontrar.
Mas Aqualtune também tivera filhas e uma delas deu-lhe o um neto, nascido quando Palmares esperava um ataque holandês. Por isso os negros cantaram e rezaram muito, pedindo aos deuses que o sobrinho de Ganga Zumba, e portanto seu herdeiro, crescesse bravo e forte. E para sensibilizar o deus da guerra, deram o nome: Zumbi.
A criança nasceu livre e passou sua infância ao lado do irmão, Andalaquituche, em pescarias, caçadas e brincadeiras ao longo dos caminhos camuflados que ligavam os mocambos entre si. Garoto ainda, Zumbi conhecia Palmares inteiro, suas árvores, seus rios, plantações e aldeias. Embora tenha nascido livre, Zumbi foi capturado quando tinha por volta de sete anos de idade. Entregue a um padre católico, recebeu o batismo e ganhou o nome de Francisco. Aprendeu a língua portuguesa e a religião católica, chegando a auxiliar o padre na celebração da missa. Com 15 anos de idade, voltou para viver no Quilombo.

Em de 1675, o quilombo é atacado por soldados portugueses. Zumbi luta como um grande guerreiro. Após a batalha sangrenta, os soldados portugueses são obrigados a retirar-se para a cidade de Recife. Três anos após, o governador da província de Pernambuco aproxima-se do líder Ganga Zumba para tentar um acordo, Zumbi coloca-se contra o acordo, pois não admitia a liberdade dos quilombolas, enquanto os negros das fazendas continuariam aprisionados.

Em 1680, com 25 anos de idade, Zumbi torna-se líder do quilombo dos Palmares, comandando a resistência contra as tropas do governo. Durante seu “governo” a população do quilombo cresce e se fortalece, obtendo várias vitórias contra os soldados portugueses. O líder Zumbi mostra grande habilidade no planejamento e organização do quilombo, além de coragem e conhecimentos militares.

O bandeirante Domingos Jorge Velho organiza, no ano de 1694, um grande ataque ao Quilombo dos Palmares.
A luta chegava ao fim, depois de um cerco de três anos e de uma batalha de 22 dias. Os homens de Jorge Velho passaram a destruir os últimos mocambos, sempre procurando Zumbi, mas sem conseguir capturá-lo.
Mesmo ferido, Zumbi consegue fugir, porém, um ano e alguns meses depois é traído por um antigo companheiro e entregue as tropas do bandeirante André Furtado de Mendonça.
Zumbi foi encontrado, surpreendido e cercado na companhia de 20 homens. Aos 40 anos de idade, foi degolado em 20 de novembro de 1695.
Porém por mais que espalhassem a notícia, milhares de escravos, nas suas senzalas, jamais acreditaram no que ouviam. Zumbi morto? Impossível. Um deus da Guerra
não pode morrer. E do fundo das noites cantavam para dar mais força e vigor ao rei de palmares. _ Zumbi, Zumbi, oia Zumbi!

O dia da morte de Zumbi, 20 de novembro, é lembrado e comemorado em todo Brasil como o Dia da Consciência Negra.
Zumbi é considerado um dos grandes líderes e herói de nossa história.
Fonte: Enciclopédia Grandes Personagens da Nossa História- Editora Abril Cultural


Poesia Tragédia no Lar de Castro Alves declamada com muita emoção pelo talentoso ator Eriberto Leão na novela da Rede Globo Sinha Moça




19 novembro, 2010


19 de novembro dia da Bandeira Nacional

Auriverde Pendão de minha terra;
Que a brisa do Brasil beija e balança;
Estandarte que a luz do sol encerra;
E as promessas divinas da esperança...

(versos da poesia : O Navio Negreiro, Tragédia no Mar de Castro Alves)




Bandeira da República Federativa do Brasil criada em 19 de novembro de 1889, dias após a Proclamação da República, a bandeira nacional está permanentemente hasteada no mastro especial plantado na Praça dos Três Poderes, em Brasília, no Distrito Federal, como símbolo perene da Pátria e sob a guarda do povo brasileiro.
Fonte: Livro Grandes Datas Nacionais-Douglas Michalany e Ciro de Moura Ramos
Dia da Bandeira
O dia 19 de Novembro é comemorado, em todo o território nacional, como o Dia da Bandeira. Nesta data ocorrem comemorações cívicas, acompanhadas do Hino à Bandeira.


Hino à Bandeira


Fonte:fpinheirof www.youtube.com


As quatro cores da Bandeira Nacional representavam simbolicamente as famílias reais de que descende D.Pedro I, idealizador da Bandeira do Império. Desde da data que foi adotada, em 19 de novembro de 1889, a bandeira nacional sofreu poucas alterações. Tem por base um retângulo verde com proporções de 07:10, sobrepondo-se um losango amarelo e um círculo azul, no meio do qual está atravessada uma faixa branca com o lema nacional, "ORDEM E PROGRESSO", em letras maiúsculas verdes sendo a letra E central um pouco menor, além de vinte e sete estrelas brancas.
Com o passar do tempo as cores da nossa bandeira foram sendo substituídas por uma interpretação dada pelo povo brasileiro. O verde passou a representar as matas, o amarelo as riquezas do Brasil, o azul o seu céu e o branco a paz que deve reinar no Brasil.
A versão atual da Bandeira Nacional Brasileira entrou em vigor em 11 de maio de 1992. Com 26 estrelas representando os estados do Brasil e uma o Distrito Federal. Antes eram 23 estrelas, foram incluídas mais quatro estrelas representando os estados do Amapá, Tocantins, Roraima e Rondônia.
A atual bandeira nacional é a segunda republicana e o terceiro estandarte oficial do Brasil desde sua independência.
Nossa Bandeira Nacional é linda, assim como todos os nossos símbolos. São todos belísimos. Seus criadores buscaram expressar toda a emoção e amor por nossa Pátria. Nossos Símbolos representam as armas, conquistas, fauna, flora, nosso povo e nossas esperanças. É muito importante que busquemos cada vez mais conhecer e incentivar nossas crianças a terem muito orgulho por cada Símbolo Nacional.


Sirlene C. Costa
Fontes: Diversos livros didáticos de nossa Biblioteca Infantil Grandes Autores

15 novembro, 2010

Dilma Rousseff nossa presidente
A primeira mulher presidente do Brasil!


Todos nós brasileiros, sejamos de diferentes crenças religiosas, filosofias ou adeptos de qualquer idealismo partidário, que amamos nossa pátria e desejamos de coração que transformações edificantes ocorram em prol de nossa Nação, procuremos enviar nossas preces, nossas vibrações, pensamentos e sentimentos positivos para a nossa presidente e todos os nossos governantes.
Que além dos naturais questionamentos políticos, críticas positivas ou negativas ou reflexões com a transição presidencial, nos, os pais e responsáveis, estimulemos em nossas crianças sentimentos nacionalistas e despertemos em nossos jovens ideais enobrecidos, baseados na educação, na busca do conhecimento e na elevação moral. Sempre sejamos exemplos de solidariedade e paz para que nossas crianças e jovens, possam desenvolver o senso crítico, mas que na construção de suas personalidades, tenham seus valores caracterizados por bons exemplos familiares e em seus pais e responsáveis referências de ideais, de progresso material e moral, iluminados em integridade, generosidade , fé e esperanças.
Sirlene C. Costa


Presidente eleita do Brasil
Nome completo: Dilma Vana Rousseff
Nascimento: 14 de dezembro de 1947 (62 anos)
Belo Horizonte, Minas Gerais
Nacionalidade: brasileira
Progenitores:
Mãe: Dilma Jane Silva
Pai: Pedro Rousseff (Pétar Russév)
Alma mater: Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Cônjuges: Cláudio Galeno de Magalhães Linhares (1967-1969)
Carlos Franklin Paixão de Araújo (1969-2000)
Partido: Partido dos Trabalhadores
Religião: Católica romana


Profissão: Economista
Assinatura:




Fonte: http://pt.wikipedia.org

A Proclamação da República

A partir de 1870, a idéia de um governo republicano, com governantes eleitos pelo povo, obtinha cada vez mais adeptos no Brasil. Nesse ano, foi publicado no rio de janeiro o Manisfesto Republicano, que continha 58 assinaturas, entre advogados, médicos, jornalistas e comerciantes. O documento ganhou repercussão em outros estados. Como São Paulo, onde foi fundado, em 1873, o Partido Republicano Paulista. O exército, fortalecido após a Guerra do Paraguai, também passou a simpatizar com a idéia de uma república. Nas escolas para oficiais, por exemplo, Benjamim Constant difundia o ideal republicano e acusava o Imperio de dar pouco valor aos militares. Durante a década de 1880, multiplicaram-se os conflitos entre os militares e o governo.
A partir de 1872, embates entre a Igreja Católica e o governo abalaram outra importante base de apoio do Império. D. Pedro II rejeitou uma bula do papa Pio IX, que deu origem a um mal-estar entre membros do clero brasileiro.
Os religiosos se dividiram entre os que obedeceram à determinação do imperador e os que seguiram as orientações do papa. Estes últimos foram condenados a trabalhos forçados, mas anistiados três anos depois. A Igreja não chegou a conspirar contra o Império, mas tampouco se dispôs a defendê-lo.
Além disso, em 1888, os ricos proprietários de terras, até então defensores da monarquia, sentiram-se traídos com a abolição da escravatura.
Já os cafeicultores do oeste paulista, o centro dinâmico da economia do País, entenderam que a república poderia representar uma via de acesso ao poder federal, do qual ainda estavam excluídos.
Sob esse clima, em 15 de novembro de 1889, tropas lideradas pelo marechal Deodoro da Fonseca invadiram o Palácio do Catete, no Rio de Janeiro e depuseram D. Pedro II, que foi forçado a deixar o País dois dias depois. De modo geral, a República resultou da aliança entre membros do Exército, cafeicultores paulistas e setores médios urbanos, todos alijados do poder político durante o período imperial.

Fonte: Proclamação da República de Benedito Calixto, obra que enaltece o episódio e
Livro didático Os Maiores Acontecimentos da História do Brasil (Ed. Melhoramentos)

Orquestra Sinfonica de Itabaiana - Aquarela do Brasil


vídeo de Tassio Trindade



Marechal Deodoro da Fonseca



BRASIL REPUBLICANO



Após a proclamação da Republica, em 1889, o Brasil inaugurou a era republicana, que perdura até os dias atuais. Desde a posse do marechal Deodoro da Fonseca até 2005, o País teve cerca de três dezenas de presidentes, e sete constituições, sendo três delas outorgadas- ou seja, impostas pelos governantes. Se nas primeiras décadas republicanas o poder esteve em mãos das oligarquias, por cerca de 20 anos o País viveu sob ditadura militar, entre po Golpe de 1964 e a reabertura política. Reinstalado o regime democrático, o Brasil lança-se ao século XXI de olho na globalização.

Fonte: Livro didático Os Maiores Acontecimentos da História do Brasil (Ed. Melhoramentos)





Fonte:brazilianexplorerorg-www.youtube.com

A letra do Hino da Proclamação da República foi escrito por José Joaquim de Campos da Costa de Medeiros e Albuquerque e a música composta por Leopoldo Miguez.


Seja um pálio de luz desdobrado,
Sob a larga amplidão destes céus
Este canto rebel que o passado
Vem remir dos mais torpes labéus.
Seja um hino de glória que fale,
De esperança de um novo porvir,
Com visões de triunfos embale
Quem por ele lutando surgir.

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós
Das lutas, na tempestade
Dá que ouçamos tua voz.

Nós nem cremos que escravos outrora,
Tenha havido em tão nobre país
Hoje o rubro lampejo da aurora,
Acha irmãos, não tiranos hostis.
Somos todos iguais, ao futuro
Saberemos unidos levar,
Nosso augusto estandarte, que puro,
Brilha ovante, da Pátria no altar.

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós
Das lutas, na tempestade
Dá que ouçamos tua voz.

Se é mister que de peitos valentes,
Haja sangue em nosso pendão,
Sangue vivo do herói Tiradentes,
Batizou este audaz pavilhão.
Mensageiro de paz, paz queremos,
É de amor nossa força e poder
Mas da guerra nos transes supremos,
Heis de ver-nos lutar e vencer.

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós
Das lutas, na tempestade
Dá que ouçamos tua voz.


Do Ipiranga é preciso que o brado,
Seja um grito soberbo de fé,
O Brasil já surgiu libertado,
Sobre as púrpuras régias de pé.
Eia pois, brasileiros, avante!
Verde louros colhamos louçãos,
Seja o nosso país triunfante,
Livre terra de livres irmãos!

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós
Das lutas, na tempestade
Dá que ouçamos tua voz.





Vocabulário

Audaz: corajoso
Augusto: majestoso
Aurora: nascer do sol
Brado: grito
Estandarte: bandeira
Hostis: inimigos
Labéus: desonras
Lampejo: clarão
Louçãos: vistosos
Louros: glórias
Mister: necessário
Outrora: em outro tempo
Ovante: vitoriante
Pálio: manto
Pendão: bandeira
Porvir: tempo futuro
Púrpuras: vermelhos-escuros
Rebel: revoltoso
Régias: reais
Remir: redimir
Rubro: vermelho
Soberbo: orgulhoso
Tiranos: governantes cruéis
Torpes: repugnantes
Transes supremos: momentos decisivos



Fonte: http://www.suapesquisa.com/pesquisa/


hino_proclamacao_da_republica.htm



Aquarela do Brasil - Alexandre Pires
vídeo: editoraespetaculo - You Tube


O Caderno- Toquinho

vídeo: Pauloarizati You Tube

07 novembro, 2010


7 de novembro Aniversário de Cecília Meireles



"Aprendi com a primavera a me deixar cortar.
E a voltar sempre inteira."

A arte de ser feliz



Houve um tempo em que minha janela se abria
sobre uma cidade que parecia ser feita de giz.
Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra esfarelada,
e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde,
e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas.
Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse.
E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor.
Outras vezes encontro nuvens espessas.
Avisto crianças que vão para a escola.
Pardais que pulam pelo muro.
Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais.
Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar.
Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega.
Ás vezes, um galo canta.
Às vezes, um avião passa.
Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.
E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem,
outros que só existem diante das minhas janelas, e outros,
finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.




Motivo



Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.


Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.


Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
— não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.


Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
— mais nada.

Paulo Rónai:

"Considero o lirismo de Cecília Meireles o mais elevado da moderna poesia de língua portuguesa. Nenhum outro poeta iguala o seu desprendimento, a sua fluidez, o seu poder transfigurador, a sua simplicidade e seu preciosismo, porque Cecília, só ela, se acerca da nossa poesia primitiva e do nosso lirismo espontâneo...A poesia de Cecília Meireles é uma das mais puras, belas e válidas manifestações da literatura contemporânea.


Bibliografia:
Cecília Benevides de Carvalho Meireles Nasceu no Rio de Janeiro no dia 7 de novembro de 1901 e faleceu no dia 9 de novembro de 1964. Foi uma grande poetisa, pintora, professora e jornalista brasileira. É considerada umas das poetisas mais importantes das literaturas de língua portuguesa. Tendo feito aos 9 anos sua primeira poesia, estreou em 1919 com o livro de poemas Espectros, escrito quando tinha apenas 16. Publicou a seguir:
Criança, meu amor, 1923
Nunca mais... e Poemas dos Poemas, 1923
Criança meu amor..., 1924
Baladas para El-Rei, 1925
O Espírito Vitorioso, 1929 (ensaio - Portugal)
Saudação à menina de Portugal, 1930
Batuque, Samba e Macumba, 1935 (ensaio - Portugal)
A Festa das Letras, 1937
Viagem, 1939
Vaga Música, 1942
Mar Absoluto, 1945
Rute e Alberto, 1945
Rui — Pequena História de uma Grande Vida, 1949 (biografia de Rui Barbosa para crianças)
Retrato Natural, 1949
Problemas de Literatura Infantil, 1950
Amor em Leonoreta, 1952
Doze Noturnos de Holanda & O Aeronauta, 1952
Romanceiro da Inconfidência, 1953
Batuque, 1953
Pequeno Oratório de Santa Clara, 1955
Pistóia, Cemitério Militar Brasileiro, 1955
Panorama Folclórico de Açores, 1955
Canções, 1956
Giroflê, Giroflá, 1956
Romance de Santa Cecília, 1957
A Bíblia na Literatura Brasileira, 1957
A Rosa, 1957
Obra Poética,1958
Metal Rosicler, 1960
Poemas Escritos na Índia, 1961
Poemas de Israel, 1963
Antologia Poética, 1963
Solombra, 1963
Ou Isto ou Aquilo, 1964
Escolha o Seu Sonho, 1964
Crônica Trovada da Cidade de Sam Sebastiam no Quarto Centenário da sua Fundação Pelo Capitam-Mor Estácio de Saa, 1965
O Menino Atrasado, 1966
Poésie (versão para o francês de Gisele Slensinger Tydel), 1967
Antologia Poética, 1968
Poemas italianos, 1968
Poesias (Ou isto ou aquilo & inéditos), 1969
Flor de Poemas, 1972
Poesias completas, 1973
Elegias, 1974
Flores e Canções, 1979
Poesia Completa, 1994
Obra em Prosa - 6 Volumes - Rio de Janeiro, 1998
Canção da Tarde no Campo, 2001
Episódio humano, 2007

Teatro:
1947 - O jardim
1947 - Ás de ouros
Observação: "O vestido de plumas"; "As sombras do Rio"; "Espelho da ilusão"; "A dama de Iguchi" (texto inspirado no teatro Nô, arte tipicamente japonesa), e "O jogo das sombras" constam como sendo da biografada, mas não são conhecidas.
OUTROS MEIOS:
1947 - Estréia "Auto do Menino Atrasado", direção de Olga Obry e Martim Gonçalves. música de Luis Cosme; marionetes, fantoches e sombras feitos pelos alunos do curso de teatro de bonecos.

1956/1964 - Gravação de poemas por Margarida Lopes de Almeida, Jograis de São Paulo e pela autora (Rio de Janeiro - Brasil)

1965 - Gravação de poemas pelo professor Cassiano Nunes (New York - USA).

1972 - Lançamento do filme "Os inconfidentes", direção de Joaquim Pedro de Andrade, argumento baseado em trechos de "O Romanceiro da Inconfidência".

Fontes: Livros da autora e no site do Itaú Cultural. http://www.itaucultural.org.br

05 novembro, 2010


Dia 5 de novembro-Dia da Cultura em homenagem ao gênio Rui Barbosa

Rui Barbosa é o nosso orgulho! É o orgulho do Brasil!

Um de nossos grandes heróis nacionais!


No dia 5 de novembro, aniversário de Rui Barbosa, é comemorado no Brasil o Dia da Cultura. Anualmente, a Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB) entrega nesta data a Medalha Rui Barbosa a personalidades que se destacaram na prestação de serviços à Cultura

Fonte
www.casaruibarbosa.gov




Rui Barbosa de Oliveira, nasceu em 5 de novembro de 1849. Com apenas 5 anos o menino chamava a atenção de todos, por sua inteligência e precocidade. No período em que as crianças mal sabiam falar ele já lia corretamente, conjugava os verbos regulares e distinguia orações direitinho. O professor Antonio Gentil Ibirapitanga, ficou tão impressionado com os progressos que o menino fez em duas semanas, que não se conteve e mandou publicar num jornal aquele fato, acrescendo que em trinta anos de magistério “ainda não encontrara criança tão inteligente”.
Os livros eram seu prazer. Criança ainda, lia e recitava as grandes produções dos maiores mestres da língua: Camões, Vieira, Castilho. Sempre incentivado aos estudos por sua mãe Maria Adélia e principalmente por seu pai João Barbosa, que sonhava que o filho fosse advogado.
Com quinze anos, Rui terminou os estudos ginasiais. Era o mais jovem da turma e o mais distinto. Os colegas com os aplausos dos professores, o escolheram para orador. O discurso do bacharelando Rui Barbosa foi ouvido com o maior silêncio e admiração. Belíssima peça oratória! O arcebispo, o Conde de S. Salvador, a mais alta autoridade da Igreja do Brasil, o condecorou com uma medalha de ouro. Palmas saudaram aquela cena emocionante.
Anos depois, escrevendo a respeito daquele prêmio, daquêla distinção, Rui afirmou: “Foi a maior emoção de minha vida”.
Em 28 de outubro de 1870, Rui Barbosa conclui seu curso de Bacharel em Direito. Fora o mais brilhante da Academia.
Rui Barbosa não se cansava de estudar. Suportava todos os esforços mentais, sempre demonstrando interesse e amor pela cultura. Grande orador, pronunciava discursos que fizera época e que são até hoje modelos de oratória. Rui Barbosa era excepcional.
Como político causava espanto ver aquele moço de constituição franzina, falar com tanta beleza, com tanto vigor e fluência. Seu tom de voz era tão brilhante que arrebatava o auditório. Em oração brilhante... Que talento! Que cultura!
Rui Barbosa zelava pela pátria, era conhecido como o maior defensor das liberdades, e o rígido respeitador da lei.
Proclamava sempre: - “A injustiça, por ínfima que seja a criatura vitimada, revolta-me, transmuda-me, incendeia-me, rouba-me a tranqüilidade e a estima pela vida”,.
Era ardente abolicionista. Detestava a escravidão, porque punha a liberdade acima de tudo.
Em 1907 é naturalmente indicado para ser o delegado do Brasil na Segunda Conferencia de Paz, em Haia, capital da Holanda.
O Brasil o mandou para importante reunião com diversos homens ilustres, chefiados pelo conselheiro Rui Barbosa. Essa delegação brilhou na Europa. Rui Desempenhou com sabedoria a sua difícil missão, com o seu saber e eloqüência, enfrentou os maiores diplomatas e tribunos do mundo. Conseguindo importante vitória que possibilitou às pequenas nações, e o Brasil, se igualarem e obterem os mesmos direitos das grandes potências. Rui se impôs ao respeito e à admiração de todos. Venceu e foi considerado a “Aguia de Haia”.
Rui Barbosa é nosso orgulho é orgulho do Brasil!...Um dos nossos grandes heróis!
A lista de suas qualidades é longa: orador, literato, filólogo, poliglota, jurisconsulto, parlamentar, político, jornalista, diplomata, economista, internacionalista, mestre em tudo isso!
Era o Homem de maior talento e cultura de seu tempo.
Fonte: Textos do livro: Rui Barbosa- de Renato Sêneca Fleury- Edições Melhoramentos



O maior brasileiro da história


Por que é importante aprender com aqueles que – como Ruy Barbosa – fizeram a diferença no passado
JOÃO GABRIEL DE LIMA
"Infeliz do país que precisa de heróis", escreveu o dramaturgo alemão Bertolt Brecht em sua peça A Vida de Galileu. A frase resume uma das concepções centrais do marxismo, segundo a qual a luta de classes é mais importante para a História que a trajetória dos indivíduos que protagonizaram os fatos. Brecht sobrevive como autor teatral, mas essa idéia se revelou um engano. Hoje, é consenso entre os historiadores que os indivíduos têm, sim, um peso decisivo na vida das nações. Os Estados Unidos não seriam os Estados Unidos se o país não tivesse sido fundado por um grupo de intelectuais do nível de Thomas Jefferson ou Benjamin Franklin. Eles influenciaram diretamente a primeira Constituição americana e, por tabela, todo o desenho institucional do Ocidente nos séculos seguintes. No caso brasileiro, celebrar os heróis do passado é uma oportunidade de avivar a memória para o exemplo daqueles que trazem lições para o presente.
Foi com esse espírito de homenagear os indivíduos que fazem a História que ÉPOCA planejou e executou sua primeira edição especial dedicada ao tema. Para escolher o maior brasileiro da História, a revista formou um júri com personalidades de destaque em diferentes áreas - entre os 33 votantes estão o economista Gustavo Franco, o ator Paulo Autran e o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso. O resultado final foi um empate entre Ruy Barbosa e Machado de Assis. Como a idéia era eleger apenas um personagem, a redação, no voto de Minerva, optou por Ruy Barbosa
...O exame histórico mais acurado mostra que o Ruy da vida real, ao contrário do Ruy da lenda, era um visionário em termos econômicos e um dos primeiros defensores das instituições brasileiras. Era um liberal no melhor sentido dos dois sentidos do termo, o econômico e o político.
... Ruy teve idéias que em seu tempo pareceram fora de lugar e que hoje se mostram extremamente atuais. Sua principal virtude talvez tenha sido persegui-las de forma intransigente - com uma intransigência que, na linha do que disse Plutarco, constitui um exemplo a ser seguido pelos que hoje governam o Brasil.

Fonte: Revista Época de 11 de setembro de 2006



Airton Senna é também um dos nossos grandes heróis nacionais!




Quem são os heróis de nossos filhos?
É muito importante que nossas crianças sejam estimuladas às boas referências para que enriqueçam o universo infantil com exemplos edificantes. Com valores humanos que contribuem para uma saudável formação moral e ética. Nossas crianças e jovens têm seus ídolos, mas pouco deles, podemos chamar de heróis.
Quem nossas crianças consideram seus exemplos de conduta, de inteligência e de sucesso?
Serão apenas os mais bonitos? Os mais ricos? Os que estão na mídia? Ou são os mais esforçados? São aqueles que venceram, após superaram suas adversidades, sempre com determinação e ética para alcançarem seus objetivos? Que mostraram seu talento com dignidade e se tornaram famosos pela genialidade e principalmente por terem nobreza de caráter?
O Brasil tem seus heróis. Herois que merecem ser conhecidos por nossas crianças. Estão presentes nas artes, na ciência, na educação, nos esportes e na literatura. É preciso valorizarmos estes homens e mulheres geniais que contribuíram é contribuem para a construção de nossa nação, para a nossa história, para que o Brasil fosse respeitado no exterior por seus valores culturais e artísticos. A criança que desenvolve este sentimento nacionalista e é estimulada à referências positivas, se interessa mais pela busca do conhecimento, torna-se um adulto mais íntegro, que ama e tem orgulho do seu país.


Sirlene C. Costa

Ayrton Senna for ever - Tema da Vitoria

vídeo: doctormarkon

28 outubro, 2010



Parabéns à querida Biblioteca Nacional!


Nesta sexta-feira, 29 de outubro, a Biblioteca Nacional do Brasil comemora seus 200 anos.O prédio atual da FBN teve sua pedra fundamental lançada em 15 de agosto de 1905 e foi inaugurado cinco anos depois, em 29 de outubro de 1910. Considerada pela Unesco uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo, neste ano, a instituição comemora, também, o centenário de fundação do prédio, localizado na Cinelândia, Rio de Janeiro.

A biblioteca foi fundada com o nome de Real Biblioteca, depois Biblioteca Imperial e Pública da Corte e, desde 1876, chama-se Biblioteca Nacional. A seguir é apresentado um pouco de sua história.






Fachada frontal do edifício

A história da Biblioteca Nacional se inicia antes de sua fundação pois em 1º de novembro de 1755, Lisboa sofreu um violento terremoto, que marcou sua história, e que deu origem a um grande incêndio que, entre outros edifícios, o da Real Biblioteca, também conhecida como Real Livraria, considerada uma das mais importantes bibliotecas da Europa, àquela época. A esta perda quase irreparável para os lusitanos seguiu-se um movimento para sua recomposição, que foi prevista entre as tarefas emergenciais para reconstruir Lisboa após o incidente de 1755.


Real Biblioteca da Ajuda
A fim de levar a cabo essa missão, o rei Dom José I de Portugal e o ministro Marquês de Pombal empenharam-se em juntar o pouco que sobrara da Real Livraria e a organizar, no Palácio da Ajuda, uma nova biblioteca, que se tornou importante pela composição de seu acervo que, em 1807 reunia cerca de sessenta mil peças, entre livros, manuscritos, incunábulos, gravuras, mapas, moedas e medalhas. Este acervo foi aquele trazido ao Brasil após a vinda da família real em 1808, em consequência da invasão de Portugal pelas tropas francesas comandadas por Napoleão Bonaparte.


Mudança para o Rio de Janeiro
O acervo foi trazido em três etapas, sendo a primeira em 1810 e as outras duas em 1811. A biblioteca foi acomodada, inicialmente, nas salas do andar superior do Hospital da Ordem Terceira do Carmo (de acordo com o alvará de 27 de julho de 1810), localizado na antiga rua de trás do Carmo, atual rua do Carmo, próximo ao Paço Imperial. As instalações, no entanto, foram consideradas inadequadas e poderiam por em risco tão valioso acervo assim, em 29 de outubro de 1810, data que ficou atribuída à fundação oficial da Biblioteca Nacional, o príncipe regente editou um decreto que determinava que, no lugar que havia servido de catacumbas aos religiosos do Carmo, se erigisse e acomodasse a "minha Real Biblioteca e instrumentos de física e matemática, fazendo-se à custa da Real Fazenda toda a despesa conducente ao arranjamento e manutenção do referido estabelecimento".
Nova sede






Fachada da Biblioteca Nacional

As obras para nova edificação da Biblioteca somente se concretizaram em 1813, quando foi transferido o acervo. Enquanto o processo de instalação dos livros, que se iniciou em 1810 estava ocorrendo, a consulta ao acervo da Biblioteca já podia ser realizada por estudiosos, mediante consentimento régio e, em 1814, após o término da organização do acervo, a consulta foi franqueada ao público.
Ampliação do acervo
Oficialmente estabelecida, a Biblioteca continuou a ter seu acervo ampliado de maneira significativa, através de compras, doações, principalmente, e de "propinas", ou seja, pela entrega obrigatória de um exemplar de todo material impresso nas oficinas tipográficas de Portugal (Alvará de 12 de setembro de 1805) e na Impressão Régia, instalada no Rio de Janeiro. Essa legislação relativa às propinas foi sendo aperfeiçoada ao longo dos anos e culminou no Decreto nº 1.825, de 20 de dezembro de 1907, chamado comumente Decreto de Depósito Legal, ainda em vigor.
Compra pelo Império do Brasil
Após a morte de Dona Maria I, em março de 1816, teve início o reinado de Dom João VI, que permaneceu no Brasil até 1821, quando circunstâncias políticas o fizeram retornar a Lisboa com a Família Real, à exceção de seu filho primogênito. Aqui também permaneceu a Real Biblioteca. Nessa época ela já crescera muito e, após a Independência, em 1822, passou a ser propriedade do Império do Brasil, pois sua compra consta da Convenção Adicional ao Tratado de Amizade e Aliança firmado entre Brasil e Portugal, em 29 de agosto de 1825. Pelos bens deixados no Brasil a Família Real foi indenizada em dois milhões de libras esterlinas, desse valor, oitocentos contos de réis destinavam-se ao pagamento da Real Biblioteca, que passou a se chamar, então, Biblioteca Imperial e Pública da Corte.
Outra sede
Em 1858, a Biblioteca foi transferida para a Rua do Passeio, número 60, no Largo da Lapa, e instalada no prédio que tinha por finalidade abrigar de forma melhor o seu acervo. Atualmente, com algumas modificações, esse edifício abriga a Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Como seu acervo continuava a ampliar-se com as doações, aquisições e através de contribuição legal, compra de coleções de obras raras em leilões e em centros livreiros de todo o mundo, em breve seria necessária sua mudança para outro edifício, mais adequando às suas necessidades.
A sede atual




Escadaria interior

O crescimento constante e permanente do acervo da biblioteca foi fundamental para a realização de um projeto de construção de uma sede que atendesse a todas as necessidades da biblioteca, acomodando de forma adequada suas coleções. Com base nisso foi projetado seu atual prédio, que teve sua pedra fundamental lançada em 15 de agosto de 1905, durante o governo de Rodrigues Alves. A inauguração se realizou em 29 de outubro de 1910, durante o governo Nilo Peçanha.
O edifício da Biblioteca Nacional, cujo projeto é assinado pelo engenheiro Sousa Aguiar, tem um estilo eclético, no qual se misturam elementos neoclássicos e art nouveau, e contém ornamentos de artistas como Eliseu Visconti, Henrique e Rodolfo Bernardelli, Modesto Brocos e Rodolfo Amoedo.
Fica situado na Avenida Rio Branco, número 219, praça da Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro, e compondo com o Museu Nacional de Belas Artes e o Teatro Municipal um conjunto arquitetônico e cultural de grande valor.
Atividades
Ao longo do século, a Biblioteca Nacional diversificou e aperfeiçoou suas atividades, e passou por sucessivas reformas. Em resposta às exigências impostas pela demanda dos pesquisadores, e diante da importância do conjunto bibliográfico e documental sob sua guarda, buscou acompanhar a evolução tecnológica mundial e investiu no aprimoramento dos mecanismos de segurança e preservação do patrimônio sob sua custódia; criou e desenvolveu metodologias modernas de catalogação e classificação para seu acervo e adotou novas tecnologias da informação, para garantir o direito de acesso do cidadão e contribuir para a sua qualificação.
Atualidade
Em 1990 a Biblioteca Nacional foi transformada em fundação de direito público, com vínculo ao Ministério da Cultura, absorvendo parte das funções do Instituto Nacional do Livro (INL) que foi extinto naquele ano.
Com essa reestruturação teve incluídos em sua estrutura organizacional os seguintes órgãos:
•Escritório de Direitos Autorais (EDA), em que são realizados os registros de obras intelectuais
•Agência Brasileira do International Standard Book Number (ISBN)
•Agência Brasileira do International Standard Series Number (ISSN)
•Agência Brasileira do International Standard Music Number (ISMN)
A partir dessa data passou a coordenar, em todo o Brasil:
•o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas
•o Programa Nacional de Incentivo à Leitura (PROLER)
•o Plano Nacional de Obras Raras (PLANOR)
•o Plano Nacional de Microfilmagem de Periódicos Brasileiros (PLANO)
Além disso tornou-se responsável pela promoção e divulgação de autores e livros brasileiros no exterior, através de participação em feiras internacionais de livros e concessão a editoras estrangeiras de bolsas de apoio à tradução de escritores brasileiros.
Funções
A BN tem estabelecido estreita relação com organismos internacionais para divulgar os livros e autores brasileiros, e tem atuado no desempenho de funções referentes à biblioteca, ao livro e à leitura, em seus diversos segmentos.
Como também tem a função de centro nacional de informações bibliográficas e documentais, vem atuando como uma biblioteca de amplo acesso com acervo disponível a pesquisadores, tanto presenciais quanto distantes, no Brasil e no exterior. Em seu prédio-sede atende a cerca de quinze mil usuários por mês.
Dispõe de duas outras bibliotecas públicas:
• a Biblioteca Demonstrativa de Brasília (BDB), com atendimento ao público do Distrito Federal que registra uma média de 25 mil usuários por mês;
• a Biblioteca Euclides da Cunha (BEC), dedicada ao público infanto-juvenil da Biblioteca Nacional, com a média de 2500 usuários por mês.
e seu acervo, vale destacar um exemplar da Bíblia de Mogúncia, de 1462 e a coleção iconográfica, Teresa Cristina Maria, inscrita no registro Programa Memória do Mundo pela Unesco em 2003. Esta
última foi alvo de um grande furto em 2005.



Fonte: http://pt.wikipedia.org