25 fevereiro, 2012


http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/educacao/vida-sustentavel

Por uma vida sustentável
O respeito ao meio ambiente começa com ações simples no dia a dia da escola e se aprofunda com discussões políticas e filosóficas


As chuvas que fizeram morros desabarem em Santa Catarina e no Rio de Janeiro, destruíram os casarões de São Luiz do Paraitinga, a 187 quilômetros de São Paulo, e inundaram as residências no Jardim Pantanal (bairro da capital paulista) já mataram mais gente que o terremoto ocorrido no Chile.

Essas tragédias e muitos outros desastres estão servindo para tornar várias consciências sensíveis a fenômenos como o aquecimento global, o degelo nos polos e as perdas de proteção das camadas atmosféricas. Assuntos como poluição, extinção de espécies vegetais e animais e queimadas acabam por tocar principalmente crianças e jovens, que veem nisso uma forma de iniciar a vida cidadã pelo protesto e pela participação.

Os gritos de alerta que vêm dos que não se conformam com a degradação ambiental clamam para que deixemos uma vida melhor para todos os seres humanos do planeta, não importa se sejam nossos descendentes ou aqueles homens e mulheres que não conhecemos e de que nem sequer imaginamos a existência - os diferentes de nós, que pertencem a outras culturas, moram em outro continente e vivem outra realidade econômica.

A escola é o lugar de educar as novas gerações para uma generosidade cidadã e ampliar a noção de dever quanto ao futuro - próximo e remoto - do planeta. E o trabalho pedagógico pode iniciar ao se instaurar, dentro das dependências escolares, experiências sustentáveis, em que a economia de energia e o aproveitamento de recursos naturais, por exemplo, sejam hábitos incorporados à rotina de todos. As ações que os gestores podem desenvolver são simples, como mostra o projeto institucional que a revista NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR traz na edição de abril/maio, que está nas bancas.

A escola que respeita a natureza também adquire moral e legitimidade para colocar a questão ambiental em outras dimensões para seus alunos. A primeira é o aprofundamento do aspecto pedagógico. A vivência proporcionada pelo ambiente escolar inicia a construção de valores que será tanto mais consolidado quanto houver, por parte dos alunos, estudos, participação social, debates e intervenções na realidade. O ideal não é criar uma disciplina chamada Meio Ambiente, mas investir no tratamento interdisciplinar do tema, com a contribuição de todas as áreas para o desenvolvimento de um senso ético comum.
Uma perspectiva política também pode ser abordada. Se os grandes poluidores são os países ricos, alguma coisa as políticas praticadas por eles têm a ver com a degradação ambiental. Emissão de gases, corte de madeiras e aquecimento das águas estão intimamente ligados à economia. Quem coloca seus produtos no mercado internacional a preços baixos por causa das explorações da natureza e do ser humano que fazem, no seu território ou em países que permitem a exploração? A decisão econômica tem impactos socioambientais e os cidadãos que serão generosos com o futuro precisam discutir tal questão.

Finalmente, uma dimensão filosófica completa a construção de valores nos nossos alunos. O homem, que até bem pouco tempo atrás se achava "a medida de todas as coisas", descobriu que, para continuar existindo, precisa da ajuda de outros seres e da interação com a natureza. A existência humana, portanto, se torna questionável e mais frágil. Tema que os filósofos contemporâneos não se cansam de explorar.

Fazer essa composição filosófico-político-pedagógica é tarefa do gestor da escola que quer para a comunidade, o estado, o país e, finalmente, para todo o mundo não apenas um melhor meio ambiente, mas uma vida mais digna e respeitosa para o planeta.

Fernando José de Almeida-Revista Nova Escola 05/2012
*É filósofo, docente da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC- SP) e vice-presidente da TV Cultura - Fundação Padre Anchieta.

“Brasil do futuro será exatamente do tamanho da participação de todos.”
Presidenta do Brasil - Dilma Rousseff

SMC - Secretaria Municipal de Cultura

http://www.rio.rj.gov.br

Bibliotecas Populares


A Secretaria Municipal de Cultura oferece o serviço da Biblioteca Online. No site, é possível acessar todo o acervo bibliográfico disponível para consulta e empréstimo nas Bibliotecas Populares Municipais.

O acervo, constantemente atualizado, atende a faixas etárias distintas, estimulando a visita às Bibliotecas Populares Municipais – que possuem obras de literatura brasileira e estrangeira, obras de referência, títulos de autoajuda e de várias áreas do conhecimento, e a leitura dos títulos selecionados na internet. É necessário levar um comprovante de residência e um retrato 3x4 para realizar a inscrição. Além disso, o usuário terá a oportunidade de conhecer e participar das inúmeras atividades culturais de incentivo à leitura organizadas nas 11 Bibliotecas Populares Municipais.

Secretaria Municipal de Cultura
Rua Afonso Cavalcanti, 455 - sala 245

BIBLIOTECAS POPULARES MUNICIPAIS


Biblioteca Popular Municipal Cidade Nova - Abgar Renault
Rua Afonso Cavalcanti, 455, sala 251 (dentro do Centro Administrativo São Sebastião)
Telefone: 2976-2178
Aberta de segunda-feira a sexta-feira, das 12h às 17h

Biblioteca Popular Municipal de Botafogo - Machado de Assis
Rua Farani, 53
Telefone: 2551-6911
http//bpbotafogo@pcrj.rj.gov.br
Aberta de segunda a sexta, das 9h às 17h e, sábados, das 10 às 16h

Biblioteca Popular Municipal de Campo Grande - Manoel Ignácio da Silva Alvarenga
Praça Thelmo Gonçalves Maia, s/nº
Telefone: 3394-5509
http//bpcgrande@pcrj.rj.gov.br
Aberta de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h

Biblioteca Popular Municipal da Gamboa - José Bonifácio
Centro de Artes Calouste Gulbenkian
, Rua Benedito Hipólito, 125, sala 214 - Praça XI - Telefone 2224-3038, ramal 220.
Aberta de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h

Biblioteca Popular Municipal da Ilha do Governador - Euclides da Cunha
Praça Danaides, s/nº - Cocotá
Telefone: 3368-7797
http://bibliilha@pcrj.rj.gov.br
Aberta de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, e sábados das 10h às 16h

Biblioteca Popular Municipal de Irajá-João do Rio
Avenida Monsenhor Félix, 512
Telefone: 2482-3582
http://bibliiraja@pcrj.rj.gov.br
Aberta de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h

Biblioteca Popular Municipal de Jacarepaguá - Cecília Meireles
Rua Dr.Bernardino, 218- Praça Seca
Telefone: 3833-0084
http://bpjacare@pcrj.rj.gov.br
Aberta de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h

Biblioteca Popular Municipal da Maré - Jorge Amado
Rua Ivanildo Alves, s/nº- Complexo da Maré (dentro da Lona Cultural Municipal Herbert Vianna)
Telefone: 3105-7134
Aberta de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h

Biblioteca Popular Municipal de Santa Teresa - José de Alencar
Rua Monte Alegre, 306
Telefone: 2224-2358
Aberta de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h

Biblioteca Popular Municipal da Tijuca - Marques Rabelo
Rua Guapeni, 61
Telefone: 2204-0752
http://biblitijuca@pcrj.rj.gov.br
Aberta de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, e sábados das 10h às 16h

Biblioteca Popular Municipal Volante - João Antonio
Sede: Av. Monsenhor Félix, 512
Telefone: 2482-3086
http://bvolante@pcrj.rj.gov.br
A sede funciona das 9h às 17h

Bom dia amado Brasil. Bom dia para todos os irmãos de pátria. Bom dia para os brasileiros residentes em outros países.
Bom dia para os turistas nacionais e internacionais, para os investidores estrangeiros, para os estudantes que vieram fazer intercâmbio, bom dia para os corações do mundo todo!

Sejam todos bem-vindos!



Tia Sirlene e Vitória Jacob- Biblioteca Infantil Grandes Autores

Mensagens de hoje:



"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."
Cora Coralina



"O importante é motivar a criança para leitura, para a aventura de ler."
Ziraldo


"Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história. "
Bill Gates

24 fevereiro, 2012


http://www.hemorio.rj.gov.br/
Rua Frei Caneca, 8 - Centro- Rio de Janeiro-RJ- Tel:2332-8611 CEP:20.211-030

A doação de sangue é um ato voluntário e altruísta que SALVA VIDAS.

Doar sangue é seguro e quem doa uma vez, não é obrigado a doar sempre. No entanto, é muito importante que pessoas saudáveis doem regularmente. Se você quer ser um doador voluntário de sangue, leia abaixo algumas orientações antes de decidir pela sua doação

Uma informação importante é que a doação não é um meio para se testar para AIDS ou outro agente infeccioso, pois há um período entre a infecção e a sua identificação pelos exames laboratoriais, chamado de Janela Imunológica, que pode variar de semanas a meses dependendo do tipo de agente infeccioso. Durante o período de janela imunológíca os testes laboratoriais revelam-se negativos e o agente infeccioso pode ser transmitido através da transfusão de sangue.
Portanto, se você estiver em dúvida se pode ou não doar sangue, leia mais os textos a seguir ou ligue para o DISQUE SANGUE - 0800-2820708. Da sinceridade e consciência do doador pode depender a saúde de quem receberá a transfusão de sangue.

Você pode participar doando sangue e/ou divulgando a importância da doação de sangue.


Como doar
Há 03 principais tipos de doação :de sangue total, por aférese e doação autóloga.
Doação de Sangue Total: é a doação habitual, onde até 450 ml de sangue são coletados em uma bolsa produzida com materiais e soluções que permitem a preservação do sangue. Os homens podem doar de 2 em 2 meses, até 4 vezes ao ano e as mulheres podem doar de 3 em 3 meses até 3 vezes ao ano.

COMO É FEITA UMA DOAÇÃO DE SANGUE TOTAL ?

1- Cadastro: O doador, portando um documento oficial com foto, é cadastrado e recebe um questionário para ser respondido. Esse questionário tem o objetivo de avaliar se há alguma situação ou doença que impeça a doação de sangue, portanto as respostas devem ser sinceras e qualquer dúvida deve ser esclarecida na próxima etapa - a triagem clínica.
2- Triagem clínica: O doador é entrevistado e examinado por profissional de saúde , em local que garanta a privacidade e o sigilo das informações. Esse profissional verifica as respostas do questionário e avalia pessoas com alto risco de transmitir doenças pelo sangue. O doador deve ser consciente de que as suas respostas são muito importantes para garantir a sua integridade física, bem como a de quem vai receber o seu sangue. A segurança do paciente que recebe transfusão começa com o doador.
3- Coleta de sangue: A coleta de sangue dura no máximo 10 minutos. Todo o material utilizado é estéril e descartável Não há risco de contrair doenças doando sangue.
4- Lanche - após a doação o doador recebe um lanche e informações sobre os cuidados básicos que devem ser tomados após a coleta do sangue.

• TODAS AS PESSOAS PODEM DOAR SANGUE ?

Há critérios que permitem ou que impedem uma doação de sangue, que são determinados por Normas Técnicas do Ministério da Saúde, e visam à proteção ao doador e a segurança de quem vai receber o sangue

REQUISITOS BÁSICOS PARA DOAR SANGUE

- Portar documento oficial de identidade com foto (identidade, carteira de trabalho certificado de reservista ou carteira do conselho profissional)
- Estar bem de saúde
- Ter entre 16 (*) e 68 anos (incompletos) – (*) jovens com 16 e 17 anos podem doar com autorização dos pais e / ou responsáveis legais. O modelo de autorização pode ser adquirido no site do Hemorio
- Pesar no mínimo 50 Kg
- Não estar em jejum. Evitar apenas alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem a doação


• ALGUMAS SITUAÇÕES QUE IMPEDEM PROVISORIAMENTE A DOAÇÃO DE SANGUE:

- Febre - acima de 37°C
- Gripe ou resfriado
- Gravidez atual (90 dias após o parto normal e de 180 dias após a cesariana)
- Amamentação (até 1 ano após o parto)
- Uso de alguns medicamentos
- Anemia
- Cirurgias
- Extração dentária 72 horas
- Tatuagem: 01 ano sem doar
- Vacinação: o tempo de impedimento varia de acordo com o tipo de vacina
- Transfusão de sangue: impedimento por 01 ano
Maiores esclarecimentos serão fornecidos durante a entrevista clínica que precede a doação.

Saiba mais sobre os critérios de doação na home page:
http://www.anvisa.gov.br/sangue/legis/resolucoes.htm - Resolução RDC 153 de 14/06/2004
O HEMORIO dispõe de folhetos para divulgação e esclarecimentos sobre doação de sangue, para obtê-los contacte doasangue@hemorio.rj.gov.br ou Tel: (21) 2332-8629

• O QUE É FEITO COM O SANGUE APÓS A DOAÇÃO?

1 -Fracionamento: A bolsa de sangue total é centrifugada e separada em 03 componentes:
Concentrado de hemácias
Concentrado de plaquetas
Plasma
2- Exames laboratoriais: são realizados exames para determinação do Grupo sanguíneo e para detecção de doenças transmissíveis pelo sangue.
3- Liberação da bolsa - após a realização dos exames laboratoriais, a bolsa de sangue é liberada para transfusão.
4- Transfusão - o sangue é utilizado principalmente nas grandes emergências (acidentes de trânsito, por armas, hemorragias agudas etc), nas cirurgias e em pacientes com doenças oncológicas e hematológicas.

O HEMORIO distribui sangue para mais de 200 hospitais públicos e conveniados com o SUS do Estado do Rio de Janeiro.

Colabore! Doe sangue e salve vidas!

Renascer de Jacarepaguá fez um desfile belíssimo na Marques de Sapucaí


Grêmio Recreativo Escola de Samba Renascer de Jacarepaguá é uma escola de samba da cidade do Rio de Janeiro, fundada a 2 de agosto de 1992, sediada no Largo do Tanque, na Baixada de Jacarepaguá. Oriunda do bloco carnavalesco Bafo do Bode, fundado em 1958, a Renascer de Jacarepaguá é uma das várias escolas que existem na região de Jacarepaguá, onde também se localizam a Mocidade Unida de Jacarepaguá, a União do Parque Curicica e a Unidos do Anil.
Em 2012 A Escola Renascer de Jacarepaguá teve como enredo uma homenagem ao artista plástico Romero Brito


Alegorias com as cores e as figuras geométricas das telas do artista plástico Romero Brito (Foto: Carlyle Jr. / R7)


Neste carnaval a Escola Renascer de Jacarepaguá teve como enredo uma homenagem ao artista plástico Romero Brito que é conhecido mundialmente pelos traços divertidos e coloridos. Com o enredo O Artista da Alegria Dá o Tom da Folia.


A Renascer estava lindíssima e merecia permanecer no grupo especial.


Um grande abraço da Biblioteca Infantil Grandes Autores para a Escola Renascer de Jacarepaguá. Desejamos-lhes muito sucesso e que não percam esta maravilhosa energia e determinação.

Biblioteca Infantil Grandes Autores





Eternas lições de sabedoria do Machadinho O Jardineiro do Camorim


Trabalho


“Há! menina! Eu não tenho diploma. Minha enxada é minha caneta. Tem gente que usa caneta no escritório. Os juiz para assinar as Lei, usa caneta... Eu sou da terra, minha enxada é minha caneta prá trabalhar na terra.”

Dignidade



“...quero dizer para os menino e para as menina, para que não usem essas coisa de droga. Esta porcariada toda, só faz mal e não serve prá nada!
Segundo, digo prá sempre se ocuparem com coisa boa e com o trabalho, quem trabalha não pensa besteira!

Hoje tem muita gente roubando e matando os seus semelhante. É muito feio tudo isso!”

Trechos de nossa entrevista com o Machadinho na Biblioteca Infantil Grandes Autores- Projeto Camorim Conhecer para Amar e Preservar - postada em: 27/05/2011
(Sebastião Domingos Machado é conhecido no Camorim como Machadinho-Amigo querido que faleceu em 23/02/2012 – Completaria no dia 13/05/2012 93 anos.)

Bom dia, pátria amada. Bom dia para todos os irmãos brasileiros e para todos os corações do mundo!


Machadinho o Jardineiro do Camorim






Amigos leitores, recebi a triste notícia de que nosso querido Machadinho faleceu.
Sempre lembraremos com muito carinho deste velhinho tão humilde, caminhando pelo nosso Bairro Camorim, indo para mais um dia de trabalho. Cumprimentando com enorme sorriso a todos. Feliz e grato a Deus por mais um amanhecer .





Lá ia Machadinho atender um chamado, com sua enxada apoiada nas costas, para roçar com capricho o mato de algum terreno ou cuidar com imenso amor de mais um jardim...
Sentiremos muita falta deste nosso companheiro...
O que nos consola é a certeza de que o Machadinho por ter sido um ser humano digno e generoso, recebeu amparo de nosso Pai de Infinita Misericórdia e Amor e já está acolhido nos braços de amigos espirituais.
O Machadinho estará sempre entre nós e será fácil sentir sua presença. Basta nos abrigarmos na sombra de uma árvore bem frondosa aqui na Estrada do Camorim. Ela certamente, já foi podada e recebeu o carinho das mãos calejadas mas repletas de amor do Machadinho...
Para sentirmos a presença do Machadinho, basta que olhemos para um campo bem cuidado ou para algumas flores viçosas e coloridas...
Machadinho te agradecemos pela oportunidade de termos convivido com você... Por todo Bem que nos exemplificou.
Você cumpriu lindamente sua missão. Vá com Deus. Nosso amado Jardineiro do Camorim.

23 fevereiro, 2012

Palhacinha Marronzinha

Autorretrato de Tarsila do Amaral

Amiguinhos e amiguinhas, como aprendemos hoje, autorretrato é uma descrição que alguem faz de si mesmo. De seu jeito de ser, das coisas que gosta, de suas características físicas, etc.

Tenho mais um conhecimento super-legal, sobre autorretrato para dividir com vocês, é que autorretrato também pode ser uma pintura ou desenho de uma pessoa, feito por ela mesma. (fonte: Minidicionário Ruth Rocha-ed. Scipione)

Vejam o autorretato da Tarsila do Amaral (importante pintora e desenhista brasileira do movimento modernista).



Ela pintou este autorretrato depois de ir a um jantar em homenagem a Santos Dumont, em Paris, na França. No jantar, ela usou um casaco vermelho lindo, como esse da pintura. Era muito talentosa, a artista Tarsila do Amaral!

No autorretrato o artista expressa como ele se vê.

Beijiinhos da Palhacinha Marronzinha!
Palhacinha Marronzinha



Amiguinhos e amiguinhas, no texto abaixo temos o autorretrato da amadíssima escritora e ilustradora Eva Furnari


Eva Furnari por ela mesma

Eu vou contar aqui como é que eu sou.
Eu tenho 1,60m, não sou nem gorda nem magra, tenho cabelos castanhos e uso óculos.
Só que eu estou achando que isso não vai ser suficiente para vocês saberem como é que eu sou, então vou contar mais coisas. Eu adoro sorvete de chocolate, torta de morango e torta de maçã. Hum, desconfio que isso também não vai explicar muito bem quem sou eu.
Posso dizer um pouco da minha maneira de ser, que sou bagunceira e organizada, mas não as duas coisas ao mesmo tempo, uma de cada vez. Por exemplo, quando estou escrevendo ou ilustrando um livro, eu sou bagunceira: quando acabo, sou organizada, e aí arrumo tudo muito bem arrumado.
Eu posso dizer também que, em geral , sou uma pessoa muito bem-humorada, mas que, de vez em quando, também fico de mau humor, só que uma coisa de cada vez.
Quando estou de bom humor, garanto que não estou de mau humor.
Pra dizer a verdade eu acho bem difícil a gente contar quem é. Vocês já experimentaram fazer isso? Será que eu ia conhecer vocês ao ler o que escrevessem?[...]
Eva Furnari


Eva Furnari-Assim assado. São Paulo:Moderna, 2004





Autorretrato


Oi, amiguinhos e amiguinhas, vocês sabem o que é um autorretrato?
O autorretrato é a descrição que alguém faz de si mesmo, apresentando sua maneira de ser, suas características físicas e coisas que gostam de fazer.


Autorretrato da Palhacinha Marronzinha.
Eu sou a Palhacinha Marronzinha, personagem da Biblioteca Infantil Grandes Autores. Criada e representada pela Tia Sirlene.
Sou uma menina que ama os palhaços e o circo, por isso me visto e gosto de me comportar como uma palhacinha. Tipo, o Menino Maluquinho, personagem do amadíssimo Ziraldo, que sempre está com uma panela na cabeça ou como, estas crianças que andam fantasiadas de seus heróis e personagens preferidos, mesmo fora da época de Carnaval.
Acho muito bacana, o carinho dos pais e mães, que curtem seus filhinhos e filhinhas e os levam para passear, vestidos de super-homem, fadinhas, etc. Eles sabem que é uma forma da gente se expressar , ser criativo e ir desenvolvendo a nossa personalidade. Sei que já sou bem crescidinha, mas vou continuar me vestindo de palhacinha! Vou ser sempre a Palhacinha Marronzinha! Super-chiquerríma e fofíssima!
Uso geralmente um macacão amarelo, blusinha vermelha e um enorme laço vermelho, mas também me visto com roupitchas bem estilosas e iguais as outras meninas. Sou muito alegre, divertida e dengosa.
Amo muiiiiito o Brasil e a nossa Cidade do Rio de Janeiro. Adoro dançar, ler e desejo conhecer muitas coisas sobre nosso país e sobre o mundo.
Este é meu autorretrato.

Agora vou apresentar para vocês o autorretrato de alguns amadíssimos escritores brasileiros




Autorretrato de Ruth Rocha




Eu sou paulista. Nas minhas origens, baianos, mineiros, cariocas. Com muitos portugueses bem lá atrás e algum sangue bugre ou negro _ quem sabe?_, que se traduz na minha cor de cuia quando apanho sol.
Gosto muito de sol, de praia e de mar. De música e de livros. De cantar, dançar e rir. Gosto muito de gente. Principalmente de criança.



Ruth Rocha. Almanaque Ruth Rocha. São Paulo: Ática, 2005



Bom dia amado Brasil! Bom dia para todos os irmãos de pátria.
Bom dia para todos os corações do mundo!



Mensagens edificantes

“O conhecimento retido pelo sábio poderá fazê-lo insensível e indiferente, no entanto oferecido aos outros, cria a possibilidade do intercâmbio cultural esparramando luzes e clareando entendimentos. “


“A experiência adquirida nas lutas da existência muito serve ao seu redentor, no entanto, ofertada ao povo, se prestará a socorrer milhares de irmãos que buscam por dias melhores.”


“A força que possuímos é ferramenta de trabalho e progresso carregando os nossos ideais, no entanto, quando a dividimos com os mais fracos, torna-se uma alavanca de incentivo aos mais carentes.”


“A felicidade verdadeira somente atinge seu ápice quando sabemos distribuí-la junto aos irmãos do caminho. “

“Não olvidaremos: reter os valores já conquistados em nosso coração, é fechar o bem dentro de nós mesmos, com grandes prejuízos, pois se a fonte se torna cada vez mais límpida à medida que flui maior quantidade de água, nossa felicidade será sempre maior na proporção da felicidade e do bem que plantarmos no coração do próximo. “


W.A. Cuin-Folha Espírita-Novembro de 2002

19 fevereiro, 2012


Ministério das Cidades e Denatran lançou a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes de Trânsito

Campanha "Bebida e direção. O efeito do álcool passa, a culpa fica para sempre" foi lançada pelo Ministro Negromonte no dia 19 de Dezembro, no Palácio da Justiça

Atualmente, meio milhão de pessoas são feridas em acidentes e mais quatro pessoas morrem por hora vítimas em acidentes nas ruas e estradas do país, totalizando mais de 40 mil vítimas fatais por ano. Neste cenário, foi criado o PARADA " Pacto Nacional pela Redução de Acidentes, buscando o engajamento de setores do Governo e da sociedade como aliados na redução de acidentes e da violência no trânsito, aumentando a capacidade de multiplicação das ações e mensagens de conscientização na sociedade.

Para evitar que mais vidas sejam perdidas, o Ministério das Cidades, por meio do Departamento Nacional de Trânsito " Denatran, lança uma ampla campanha de conscientização dirigida a todos os segmentos da sociedade, onde as pessoas são orientadas a não dirigir depois de consumir qualquer quantidade de bebida alcoólica. Norteada pelo conceito "Bebida e direção. O efeito do álcool passa, a culpa fica para sempre", a campanha mostra que uma das piores formas de punição para quem causa uma tragédia depois de dirigir sob o efeito do álcool é a dor da culpa. Além de sensibilizar, também é preciso conscientizar a sociedade sobre a urgente necessidade de uma mudança de comportamento em relação ao hábito de dirigir depois de beber.

O lançamento da campanha ocorreu no dia 19 de Dezembro, em cerimônia no Salão Negro do Palácio da Justiça. O evento também foi marcado pelo lançamento da Ação Integrada entre as Polícias Rodoviária Federal e Estaduais, com a Participação dos Municípios visando à Redução da Violência no Trânsito (Operação Rodovida). Além do Ministro das Cidades, Mário Negromonte, estarão presentes os Ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, e da Saúde, Alexandre Padilha.

O Ministério das Cidades também promoveu, em janeiro, uma campanha para redução de acidentes com motocicletas. A preocupação, nesse caso, é com a vertiginosa expansão da frota, que já passa de 18 mil motos, o que representa quase 26% do total da frota de veículos no país.

Por se tratar de um grande esforço de comunicação, é de suma importância que todos participem dessa grande PARADA pela vida contra todos os acidentes causados por motoristas alcoolizados e irresponsáveis. Faça você também a sua parte. Promova, reproduza, compartilhe e divulgue essa campanha. Muitas vidas poderão ser salvas nas estradas e ruas de todo o Brasil, inclusive a sua.

Autor: parada http://www.cedetran.jex.com.br/noticias -CEDETRAN-Jornal do Trânsito do Paraná
Paz e segurança no trânsito.

Motorista leia com atenção estas importantíssimas recomendações do IBGE, pois com certeza, elas salvam vidas e possibilitam a paz no trânsito.

Automóveis de passeio: o nome lembra lazer, diversão, mas estes veículos são responsáveis por milhões de acidentes fatais ou que deixam a vítima marcada para sempre. A culpa pode ser de falta de manutenção do carro, defeitos de fabricação, problemas com sinalização das ruas, buracos, má visibilidade... mas na verdade, a culpa é, na maioria das vezes, do motorista. Por imprudência ou por direção ofensiva, por exemplo.
Alguns esclarecimentos podem ajudar a formar um motorista mais consciente. Espalhe estas idéias para ajudar a diminuir a violência no trânsito!

Você sabia...
... que o Brasil é responsável por 10% de todas as mortes ocorridas no mundo inteiro por acidentes automobilísticos?
... que, em caso de colisão, o cinto de segurança aumenta em 50% a proteção dos passageiros?
... que 80% das batidas de automóvel envolvem automóveis entre 40 e 50 km/h?
... numa colisão de um automóvel a 20 km por hora, se você estiver sem cinto pode ter sua cabeça projetada contra o pára-brisa em velocidade suficiente para causar uma perfuração do globo ocular?

E não se esqueça:
• Crianças só devem viajar no banco de trás. Quando muito pequenas, uma cadeirinha apropriada é necessária. O tamanho dos cintos também deve ser ajustado, para não haver risco de enforcamento.
• Não fale ao celular enquanto dirige! Além de perigoso, pode resultar em uma multa e perda de pontos na carteira de motoristas!
• Observe o limite de velocidade para cada via em que trafega.
• Respeite a sinalização e a faixa de pedestres.
• Quando não conhecer o lugar onde está dirigindo, ande devagar e leia as placas com atenção, para evitar acidentes por entrar em alguma contramão, ou pegar um retorno errado, ou se surpreender com um semáforo fechado, por exemplo.
• Escutar música no carro é muito bom e, segundo pesquisas, até melhora o desempenho no volante. Mas volume alto distrai, dificulta ou impede o reconhecimento de sons externos é um perigo. Não abuse!
• Vai viajar? Confira a documentação, verifique os pneus, dê uma olhada na água e no óleo e tenha certeza de que a parte elétrica está ok.
• Extintor de incêndio nem precisa dizer: tem que estar sempre em dia. Além de comprá-lo e guardá-lo no carro, preste atenção em sua data de validade e aproveite para ler as instruções de uso, porque na hora de um acidente você não terá a mesma calma!
• Um kit de primeiros socorros é sempre útil também.


Por fim, estes 14 pontos, extraídos do site do DNER podem ajudar bastante quem dirige, principalmente se você é novo no volante!

Os 14 pontos
• Quando parado no trânsito, procure enxergar os pneus traseiros do carro da frente tocando no chão.
• Nos cruzamentos, verifique esquerda/direita/esquerda.
• Antes de partir, conte um...dois...três.
• Deixe distância de 2 a 4 segundos do carro da frente.
• Olhe pelo espelho retrovisor a cada 5 a 8 segundos.
• Avalie o sinal verde tome uma decisão.
• Verifique as rodas dianteiras dos veículos estacionados.
• Verifique a relação roda-pavimento dos veículos.
• Olhe por cima do ombro antes de sair do estacionamento.
• Estabeleça contato visual.
• Dirija de acordo com as condições da estrada.
• Abuso do carro e equipamentos.
• Faça uma verificação geral dos instrumentos antes de sair com o seu veículo.
• Treine sua vista para ganhar tempo.

Autoria do texto: http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/automovel/violencia.html


Motociclista


Evite fazer “ziguezague” entre os veículos em movimento.
Não leve crianças menores de sete anos.
Sempre use capacete e exija que o passageiro também use.

Cultura Nacional na Passarela do Samba

Escola de Samba Portela homenageia a Bahia. A Cultura Baiana em suas danças e manifestações populares serão representadas no desfile da Portela em 2012.



A Marquês de Sapucaí terá um convidado especial: o Balé Folclórico da Bahia que participará do desfile da Portela.



Cultura de Paz


A mobilização em prol da paz, no Brasil, nasceu do aumento da violência, principalmente quando a criminalidade passou a vitimizar as classes privilegiadas dos centros urbanos. Desse modo, a paz que os brasileiros buscam está diretamente vinculada à redução de crimes e homicídios. Refletir sobre a construção da cultura de paz passa, portanto, pela análise de como a sociedade compreende e pretende enfrentar o fenômeno da violência. Esse tem sido o tema de inúmeros debates. É possível agrupar, grosso modo, três paradigmas que implícita ou explicitamente estão presentes nessas discussões – o da repressão, o estrutural e o da cultura de paz.

O modelo baseado na repressão preconiza, como solução para o problema da violência, medidas de força tais como policiamento, presídios e leis mais duras. Essas propostas sofrem de um grave problema – destinam-se a remediar o mal, depois de ocorrido. Também falham em reconhecer as injustiças sócio-econômicas do país. Apesar disto, é o mais popular pois, aparentemente dá resultados rápidos e contribui para uma sensação abstrata (mas fundamental) de segurança e de que os crimes serão punidos.

Sem dúvida, o Brasil necessita de reformas que resultem em maior eficiência na aplicação universal das leis, mecanismos de controle social sobre o poder judiciário, e redução drástica da corrupção e impunidade. São também prementes mudanças no sistema policial, colocando-o a serviço da coletividade e expurgando o banditismo de seu seio. Essas transformações são necessárias, mas insuficientes para se alcançar o almejado estado de paz.

O segundo paradigma afirma que a causa da violência reside na estrutura social e no modelo econômico. Consequentemente, se a exclusão e as injustiças não forem sanadas, não há muito o que se fazer. Apesar de bem intencionado ao propor uma sociedade mais justa, esse modelo vincula a solução de um problema que afeta as pessoas de forma imediata e concreta – violência – a questões complexas que se situam fora da possibilidade de intervenção dos indivíduos – desemprego, miséria etc. – gerando, desse modo, sentimentos de impotência e imobilismo.

Uma compreensão distorcida desse modelo tem levado muitos a imaginar uma associação mecânica entre pobreza e violência. É preciso que se contraponha os fatos: (a) A violência se faz presente em todas as classes sociais, faixas etárias e grupos étnicos; (b) Pobreza não é causa de violência. Por outro lado, as disparidades econômicas, a exclusão social e a falta de perspectivas são expressões de violência estrutural, bem como fatores causais da violência interpessoal.

É importante evidenciar a violência estrutural, pois ela encontra-se incorporada ao cotidiano da sociedade, tendo assumido a aparência de algo normal ou imutável. Mas a paz não será conquistada apenas por mudanças nos sistemas econômico, político e jurídico. Há que se transformar o coração do homem.

O terceiro é o paradigma da cultura de paz, que propõe mudanças de consciência e comportamento – inspiradas em valores universais como justiça, diversidade, respeito e solidariedade – tanto de parte de indivíduos como de grupos, instituições e governos. Os defensores dessa perspectiva compreendem que promover transformações nos níveis macro e micro não são processos excludentes, e sim complementares. Buscam trabalhar em prol de mudanças tanto estruturais quanto de atitudes e estilos de vida. Também enfatizam a necessidade e a viabilidade de se reduzir os níveis de violência através de intervenções integradas e multi-estratégicas fundamentadas na educação, na saúde, na ética, na participação cidadã e na melhoria da qualidade de vida.

O primeiro passo rumo à conquista da paz e não-violência no Brasil é uma mudança paradigmática: o modelo da cultura de paz deve tornar-se o foco prioritário das discussões, decisões e ações.
Só será possível colher os frutos da Paz quando semearmos os valores e comportamentos da Cultura de Paz. Isso é a tarefa de cada um de nós, começando pelas pequenas coisas e no cotidiano, sem esperar pelos outros. Gradualmente outros serão sensibilizados e decidirão fazer a sua parte também.


Autor do texto: Feizi M. Milani, publicado no Jornal do Brasil, 2 Jan. 2002- Conheça o Blog: http://feizimilani.blogspot.com/
Carnaval com educação e respeito ao próximo.

Tá com vontade fazer xixi, procure um banheiro!


Vídeo: Rede Globo de TV - Cidadania





Escola e formação de valores, por sua educação integral

Tem-se hoje que a evolução humana é basicamente cultural. O fator genético permite posturas biológicas iguais, mas só é possível alterar o futuro de uma criança investindo em sua educação. Segundo estudos do Genoma, tudo o que somos tem razão genética, porém, costumes, características de vida são incorporados a partir de uma herança cultural local.


Educação é um processo constante de renovação. Educador é a pessoa compromissada com o outro. Para se achegar ao outro e ajudá-lo, deve inserir-se num mundo que exige atualização constante, revisão sucessiva de métodos e técnicas. Ele tem a função da pesquisa, da reflexão contínua sobre sua prática pedagógica do dia-a-dia, colocando-a a serviço da exigência atual.


O ensino escolar não pode estar desvinculado do que acontece no mundo. O mundo ficou muito complexo e tem, com razão, intimidado o professor. Transformar a escola é uma grande revolução. O professor, em geral, tem deficiência de formação, tem dificuldade para adequar o programa à realidade vivida pelos alunos, e fica, assim, preso ao livro didático. Ele é um profissional gravemente injustiçado, desvalorizado. Aviltantes salários forçam-no a uma sobrecarga de trabalho, roubando-lhe tempo precioso à sua reciclagem.


O próprio MEC revela que baixos salários, falta de infra-estrutura das escolas e baixa qualidade de vida constroem o quadro de fracasso escolar que se vê hoje.


Johan H. Pestalozzi (1740-1827), um clássico da Pedagogia e considerado o pai da educação integral, dizia: “O amor é o instrumento da educação." É esse amor que inspira o professor, que o leva a sublimar sua função, caminhando em correspondência ao pensamento: “Mesmo correndo entre pedras, as águas cumprem sua missão. As árvores plantadas são testemunhas disso”.


Recentes pesquisas têm mostrado que a grande maioria das escolas vem-se negligenciando da parte formativa do aluno, com reflexos negativos no comportamento social. A escola tornou-se uma entidade repetitiva de informação, sem priorizar a educação integral, nos aspectos: cognitivo, afetivo, psicomotor.


A educação integral engloba comportamento e conhecimento. A construção do conhecimento, o desenvolvimento das habilidades, devem processar-se paralelamente à formação do educando. Formação das capacidades cognitivas de caráter geral e formação de valores, de ordem ética, moral e religiosa.
A abordagem holística do homem é hoje prioritária em todos os setores. No diagnóstico da doença, examinam-se componentes genéticos, emocionais e ambientais. Saber ler, escrever, contar, raciocinar, é pouco, tem que haver a cultura mais profunda da alma, do sonho, da criatividade.


A escola precisa repensar sua atuação e, num processo de reeducação, tornar-se uma unidade formadora de caráter, de cidadania.
Cidadania não é ensinada como uma disciplina, ela se aprende na vivência, na convivência. É um exercício que se conquista na exigência da ética, da justiça. É o respeito que se tem pelo outro, por sua identidade, pelos bens alheios, pelo patrimônio coletivo, pelo sentido de igualdade de condições. Implica em comportamento responsável, em noção de limite, dentro do preceito de que o direito de cada um termina onde começa o do outro. Já dizia Rui Barbosa: “Educa-se muito mais pelo exemplo que pela doutrina”.

Estamos vivendo uma sociedade violenta, individualista, arbitrária. Formam-se grupos oportunistas, que não têm outra finalidade senão a de se promover e a de tirar proveito do outro. O outro só existe como elemento de conveniência. Uma sociedade onde os fins justificam meios ilícitos, desumanos, onde Deus é uma presença vaga, indefinida, distante. Uma sociedade sem luz, sem fé.

É, principalmente, neste quadro social que se pensou na volta do ensino religioso como obrigatório, não mais como facultativo, conforme reza a Constituição.Por tudo isso, começa haver uma preocupação de educadores de que valores sociais, como amizade, amor, solidariedade, cooperação, lealdade... devam fazer parte dos currículos escolares. Montam projetos que vêm de encontro à proposta do MEC, quando fala em currículos transversais. Permeiam a educação com temas transversais, como política, sociedade, sexualidade, droga, ética, cidadania e outros.


São temas tratados não como disciplina específica, mas como um espaço a ser discutido em sala de aula, por um componente ou por vários. Dependendo da abrangência do tema, projetam atividades interdisciplinares, como um leque de assuntos ofertados. Cada disciplina encontrará um conteúdo correspondente.
É a escola exercendo sua função social na orientação dos jovens, na formação de uma sociedade mais humana, mais ordeira, criando vínculos de inter-relações humanas.

Até recentemente, o grande objetivo da escola era preparar o aluno para o futuro. Hoje, o grande intento é prepará-lo para o presente, para a resolução de seus problemas imediatos, de suas necessidades atuais. Preocupa-se com sua inserção em uma sociedade produtiva, ética, solidária, capaz de ajudá-lo, de maneira saudável, a se realizar. A escola faz uma ponte, ligando a percepção do aluno entre o que aprendeu e a vida. Ele se apodera do saber e aplica-o à sua vida do dia-a-dia, vivencia na escola comportamentos salutares e os desenvolve na comunidade, na sua vida social. A aprendizagem vai se processando a partir de sue próprio interesse e das condições ambientais que o cercam.

A escola trabalha o presente, ousa, alça vôos, para alcançar o futuro. Busca integrar-se no conceito apregoado pelo consultor americano Michael Hammer: “O segredo do sucesso não é prever o futuro. É preparar-se para um futuro que não pode ser previsto”.
Para tanto, diferentemente do passado, o aluno não consome, mas produz o conhecimento e, assim, como o professor, torna-se um pesquisador permanente, um observador zeloso das relações interpessoais.

Autora do texto: Izabel Sadalla Grispino
(Publicado em julho/2000
http://www.izabelsadallagrispino.com.br

http://www.izabelsadallagrispino.com.br

Amigos leitores, recebi por e-mail o contato do belíssimo site
Poético-Literário da Professora Izabel Sadalla Grispino e o partilho com vocês.

Este site foi idealizado por Francisco Graciano Grispino, esposo que foi da autora, para expor os trabalhos poético-literários da Profa. Izabel Sadalla Grispino e que consta de 3 (três) itens.

O primeiro item diz respeito ao livro “PRÁTICA PEDAGÓGICA (Estruturando Pedagogicamente a Escola)”, editado em 2004.

O segundo é composto de “Poesias”, um de seus hobbys, nas horas de lazer.

E a última parte, a terceira, diz respeito a “Artigos Educacionais”, escritos e publicados, durante quase uma década, em jornais de Ribeirão Preto, Araraquara, São Carlos, Guariba e Pradópolis, até a data de seu falecimento, ocorrido em 17/09/2007, quando foi vítima de um aneurisma cerebral.

Visitem o site, estão disponíveis importantes artigos educacionais, poesias, jogos educativos para educação especial, o livro Prática Pedagógica (Estruturando Pedagogicamente a Escola), para download graciosamente, e vídeos para seus momentos de lazer.




Alguns dados sobre a autora:


Izabel Sadalla Grispino nasceu na cidade de Guariba/SP. Fez seus primeiros estudos em sua terra natal e posteriormente (cursando o antigo Clássico), na cidade de Jaboticabal/SP. Em 1948, transferiu-se para a cidade de São Paulo, onde terminou, em Colégio Estadual, o curso iniciado em Jaboticabal.
Em 1950, ingressou na antiga e tradicional Faculdade de Filosófica, Ciências e Letras, da Rua Maria Antonia, unidade pertencente à USP, licenciando-se, no ano de 1953, em Letras Neolatinas, dedicando-se, a partir daí, inteiramente ao setor educacional. No magistério, exerceu os cargos de Professora Secundária, lecionando português e francês, Diretora de Escola e Supervisora de Ensino, além de professora universitária.


A respeito das poesias publicadas.

Não é fácil definir um poeta. Li, não me lembro onde: “O pintor pinta com pincéis. O poeta, com palavras”. O poeta francês Mallarmé afirma que: “Poesia se faz com palavras e não com idéias”. Ela revela e transmite toda emoção que o autor possui. Só alguém dotado de muita sensibilidade pode ser considerado um poeta. E é por possuir essa sensibilidade, que eu via na Izabel realmente uma poetisa.


O site contém 184 poesias (das mais de 300 que ela elaborou), sendo 52 declamadas e 132 formatadas.



Artigos Educacionais


Mais de meio século dedicado ao setor educacional. Este é o currículo da Izabel Sadalla Grispino. Depois de formada, exerceu por muitos anos o cargo de professora secundária. Mas, a partir de 1970, época em que ocupou o cargo de diretora substituta no magistério estadual, foi, inúmeras vezes, convocada para preparar e treinar, através da CENP – Centro Estadual de Normas Pedagógicas, monitores para todo o estado de São Paulo.
A partir daí, houve uma dedicação plena quanto às questões e problemas que tanto vêm afligindo e abalando a estrutura educacional nacional. Em seus mais de 350 artigos publicados, ela aborda todos os pontos nevrálgicos, que, de uma forma ou de outra, nos coloca, no cenário mundial, numa situação de real inferioridade.


Prezado internauta. Seja você um professor, um diretor de escola, um supervisor de ensino, um professor universitário, um estudante de pedagogia, ou apenas um cidadão brasileiro que se interessa pela cultura do nosso país, leia os artigos, analise-os, pondere com seus colegas e tire as suas próprias conclusões.
No final de cada artigo, veja a data de sua elaboração.


Que Deus nos ilumine e nos conduza a caminhos mais promissores.


Autoria do texto: Francisco Graciano Grispino http://www.izabelsadallagrispino.com.br

Dependência química e codependentes

Amigos leitores, recebi e-mail deste interessante blog e o partilho com vocês. Acredito que é muito benéfica a busca de orientação, a troca de informações e o desabafo com pessoas que vivenciam as mesmas dificuldades e aflições.

Blog http://equipe-arca-cf.blogspot.com/



Expectativa jamais, esperança para sempre

Em meio à dor de conviver com a dependência química, as pessoas não conseguem abrir mão das expectativas, sem achar que perderam a esperança. Ou acham que perderam a esperança, quando na verdade, estão aprendendo a não nutrir expectativas. Afinal, quem é quem nesta história?

Quando passamos a conhecer a dependência química e a entender os seus mecanismos, somos orientados a não manter expectativas em relação à recuperação de nossos entes queridos. Um dos lemas mais praticados nos grupos de ajuda expressa justamente essa realidade: “Só por hoje!”. Cada dia é uma luta, cada momento é uma superação.

Anos de abstinência não são garantia de cura, pois a doença está lá, dominada, adormecida, mas lá. Os gatilhos aparecem no dia a dia, as bebidas estão em todas as esquinas e as drogas, cada vez mais próximas e disponíveis. “Amigos” que compartilham dos momentos de uso estão sempre dispostos a “oferecer o que podem”, emoções mal trabalhadas impõem obstáculos na luta contra a compulsão.

Dependentes sofrem com suas recaídas após tempos de superação. Familiares revoltam-se, agridem, esbravejam, destroem castelos que construíram na areia. Porque?

Certamente por que alimentaram expectativas errôneas de que o ente querido estaria curado, livre da possibilidade de recaída. Alimentaram expectativas de que tudo seria para sempre, de que tudo estava sob controle, de que nada mais voltaria a acontecer. Descuidaram de orar e vigiar, tanto os seus comportamentos codependentes e facilitadores, como as manipulações e recaídas comportamentais de seus dependentes. Há aqueles familiares que ainda não experimentaram a recuperação de seus entes queridos e se enchem de expectativas com suas promessas infundadas, com suas tentativas de mostrar empenho na recuperação quando, na verdade, só estão manipulando para obterem o que querem ou o que precisam.

Quando estes familiares percebem o que estava nas entrelinhas, enchem seus corações de dores e frustrações. Tudo isso se deve à expectativa. Afinal, como diz a frase do pensador
Dioclecio, “A decepção é filha da expectativa”.


Porém, no turbilhão de sentimentos que assola os familiares de dependentes, dois conceitos se confundem: expectativa e esperança.
José de Alencar imortalizou o pensamento: “O amor sem esperança não tem outro refúgio senão a morte.”
O que seriam das mães de dependentes se não acreditassem que um dia poderiam ver os filhos recuperados do mal tão pernicioso? E o que fariam as esposas que esperam pacientemente pela volta dos companheiros de uma comunidade terapêutica? O que
mobilizaria os profissionais da saúde que cuidam dos dependentes em clínicas, hospitais, comunidades e consultórios? Que força reuniria pessoas num grupo de ajuda se não fosse ela, a esperança de que dias melhores viriam?

O educador e escritor Eugênio Mussak afirma que a esperança é necessária para a manutenção da existência, é unguento que, se não cura a inflamação, pelo menos diminui a dor.
Portanto, ela sim é benéfica para aliviar as dores de quem vive em meio à problemática às drogas. Que possamos aprender a separar a expectativa da esperança, guardando no fundo de nosso coração, que abriga o amor, a certeza de que enquanto a vida, há esperança.

Por Karen Calado
Voluntária de Amor-Exigente de Rio Claro-SP


Leia outros importantes textos e participe da Equipe A.R.C.A

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18 fevereiro, 2012

Por que usar a camisinha




Ministério da Saúde


http://www.aids.gov.br/ & www.saude.gov.br


A camisinha é o método mais eficaz para se prevenir contra muitas doenças sexualmente transmissíveis, como a aids, alguns tipos de hepatites e a sífilis, por exemplo. Além disso, evita uma gravidez não planejada. Por isso, use camisinha sempre.
Mas o preservativo não deve ser uma opção somente para quem não se infectou com o HIV. Além de evitar a transmissão de outras doenças, que podem prejudicar ainda mais o sistema imunológico, previne contra a reinfecção pelo vírus causador da aids, o que pode agravar ainda mais a saúde da pessoa.
Guardar e manusear a camisinha é muito fácil. Treine antes, assim você não erra na hora. Nas preliminares, colocar a camisinha no(a) parceiro(a) pode se tornar um momento prazeroso. Só é preciso seguir o modo correto de uso. Mas atenção: nunca use duas camisinhas ao mesmo tempo. Aí sim, ela pode se romper ou estourar.


A camisinha é impermeável
A impermeabilidade é um dos fatores que mais preocupam as pessoas. Pesquisadores dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos esticaram e ampliaram 2 mil vezes o látex do preservativo masculino (utilizando-se de microscópio eletrônico) e não foi encontrado nenhum poro. Em outro estudo, foram examinadas as 40 marcas de camisinha mais utilizadas em todo o mundo. A borracha foi ampliada 30 mil vezes (nível de ampliação que possibilita a visão do HIV) e nenhum exemplar apresentou poros.
Em 1992, cientistas usaram microesferas semelhantes ao HIV em concentração 100 vezes maior que a quantidade encontrada no sêmen. Os resultados demonstraram que, mesmo nos casos em que a resistência dos preservativos mostrou-se menor, os vazamentos foram inferiores a 0,01% do volume total. Ou seja, mesmo nas piores condições, os preservativos oferecem 10 mil vezes mais proteção contra o vírus da aids do que a sua não utilização.


Onde pegar
O preservativo masculino é distribuído gratuitamente em toda a rede pública de saúde. Caso não saiba onde retirar, ligue para o Disque Saúde (136). Também é possível pegar camisinha em algumas escolas parceiras do projeto Saúde e Prevenção nas Escolas.


Você sabia...
Que o preservativo começou a ser distribuído pelo Ministério da Saúde em 1994?
Como é feita a distribuição
A compra da maior parte de preservativos e géis lubrificantes disponíveis é feita pelo Ministério da Saúde. Aos governos estaduais e municipais cabe a compra e distribuição de, no mínimo, 10% do total de preservativos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e de 20% nas regiões Sudeste e Sul.
Após a aquisição, os chamados insumos de prevenção saem do Almoxarifado Central do Ministério da Saúde, do Almoxarifado Auxiliar de São Paulo e da Fábrica de Preservativos Natex e seguem para os almoxarifados centrais dos estados e das capitais.


Se você tem alguma dúvida, precisa de auxílio ou orientação


Consulte o Ministério da Saúde: http://www.aids.gov.br/ & www.saude.gov.br
Cultura Brasileira na Passarela do Samba


Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense


Homenagem a Jorge Amado




Autoria do vídeo:calefrancisco

Por que usar a camisinha


A camisinha é o método mais eficaz para se prevenir contra muitas doenças sexualmente transmissíveis, como a aids, alguns tipos de hepatites e a sífilis, por exemplo. Além disso, evita uma gravidez não planejada. Por isso, use camisinha sempre.

Ministério da Saúde http://www.aids.gov.br/pagina/2010/42967

12 fevereiro, 2012

Minha querida filha Ana Cristina, que Deus te abençoe com muitas felicidades! Conserve sempre em seu coração toda esta generosidade. No olhar esta meiguice e no sorriso este encanto que nos ilumina os dias.

Siga sempre confiante. Jamais desanime ou desista de seus sonhos. Acredite na luz de cada novo dia e a cada amanhecer renove suas esperanças.

Muita Paz, saúde e alegrias. Te amo! Parabéns pelos 20 aninhos!


Glitter Para Orkut
Cultura Brasileira na Passarela do Samba-

Salgueiro 2012


A Escola de Samba Salgueiro vai retratar a literatura folclórica do nordeste nas histórias de cordel e também personagens típicos, como Lampião e Antônio Conselheiro.


Enredo: Cordel branco e encarnado
Compositores: Diego Tavares, Dílson Marimba, Domingos PS, Marcelo Motta, Ribeirinho e Tico do Gato

Sou "Cabra da Peste"
Oh, minha "fia", eu vim de longe pro Salgueiro
Em trovas, errante, guardei
Rainhas e reis e até heróico bandoleiro
Na feira vi o meu reinado que surgia
Qual folhetim, mais um "cadim, vixe maria!"
Os doze do imperador
Que conquistou o romanceiro popular
Viagem na barca, a ave encantada
Amor que vence na lenda
Mistério pairando no ar

Cabra macho justiceiro
Virgulino é Lampião
Salve, Antônio Conselheiro
O profeta do sertão

Vá de retro, sai assombração
Volta pra ilusão do além
No repente do verso
O "bicho" perverso não pega ninguém
Oh, meu "padinho", venha me abençoar
Meu santo é forte, desse "cão" vai me apartar
Quero chegar ao céu num sonho divinal
É carnaval! É carnaval!
Salgueiro, teus trovadores são poetas da canção
Traz sua corte, é dia de coroação
Não se "avexe" não

Salgueiro é amor que mora no peito
Com todo respeito, o rei da folia
Eu sou o cordel branco e encarnado
"Danado" pra versar na Academia




Autoria do vídeo:calefrancisco

Namoro na adolescência

“É natural o namoro na adolescência, na juventude, porque quando o relógio biológico da natureza dispara com a eclosão hormonal na adolescência e sendo uma das tarefas do adolescente a aquisição da sua identidade, conhecer a si próprio e a sua identidade, as questões relacionadas à sexualidade, à sensualidade, fazem parte desse crescimento. E as relações do gênero masculino e feminino são muito importantes do ponto de vista psicossocial para o desenvolvimento também desse adolescente e da sua própria identidade”, esclarece a ginecologista e sexóloga Ercília Nunes Rodrigues.


Fonte do texto e autoria: Saúde Teen – namoro saudável na adolescência. Guia Viver Bem. Portal da Unimed João Pessoa.
Foto: Ana Cristina-Biblioteca Infantil Grandes Autores



Menina e moça
Machado de Assis

Está naquela idade inquieta e duvidosa,
Que não é dia claro e é já o alvorecer;
Entreaberto botão, entrefechada rosa,
Um pouco de menina e um pouco de mulher.

Às vezes recatada, outras estouvadinha,
Casa no mesmo gesto a loucura e o pudor;
Tem cousas de criança e modos de mocinha,
Estuda o catecismo e lê versos de amor.

Outras vezes valsando, o seio lhe palpita,
De cansaço talvez, talvez de comoção.
Quando a boca vermelha os lábios abre e agita,
Não sei se pede um beijo ou faz uma oração.

Outras vezes beijando a boneca enfeitada,
Olha furtivamente o primo que sorri;
E se corre parece, à brisa enamorada,
Abrir as asas de um anjo e tranças de uma huri.

Quando a sala atravessa, é raro que não lance
Os olhos para o espelho; e raro que ao deitar
Não leia, um quarto de hora, as folhas de um romance
Em que a dama conjugue o eterno verbo amar.

Tem na alcova em que dorme, e descansa de dia,
A cama da boneca ao pé do toucador;
Quando sonha, repete, em santa companhia,
Os livros do colégio e o nome de um doutor.

Alegra-se em ouvindo os compassos da orquestra;
E quando entra num baile, é já dama do tom;
Compensa-lhe a modista os enfados da mestra;
Tem respeito a Geslin, mas adora a Dazon.

Dos cuidados da vida o mais tristonho e acerbo
Para ela é o estudo, excetuando-se talvez
A lição de sintaxe em que combina o verbo
To love, mas sorrindo ao professor de inglês.

Quantas vezes, porém, fitando o olhar no espaço,
Parece acompanhar uma etérea visão;
Quantas cruzando ao seio o delicado braço
Comprime as pulsações do inquieto coração!

Ah! se nesse momento, alucinado, fores
Cair-lhe aos pés, confiar-lhe uma esperança vã,
Hás de vê-la zombar de teus tristes amores,
Rir da tua aventura e contá-la à mamã.

É que esta criatura, adorável, divina,
Nem se pode explicar, nem se pode entender:
Procura-se a mulher e encontra-se a menina,
Quer-se ver a menina e encontra-se a mulher!

11 fevereiro, 2012

O que é cidadania
Gilberto Dimenstein

Cidadania é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la. É poder votar em quem quiser sem constrangimento. É processar um médico que cometa um erro. É devolver um produto estragado e receber o dinheiro de volta. É o direito de ser negro sem ser discriminado, de praticar uma religião sem ser perseguido.


Há detalhes que parecem insignificantes, mas revelam estágios de cidadania: respeitar-se o sinal vermelho no trânsito, não jogar papel na rua, não destruir telefones públicos. Por trás desse comportamento, está o respeito à
coisa pública.


O direito de ter direitos é uma conquista da humanidade. Da mesma forma que a anestesia, as vacinas, o computador, a máquina de lavar, a pasta de dente, o transplante do coração.


Foi uma conquista dura. Muita gente lutou e morreu para que tivéssemos o direito de votar. E outros batalharam para você votar aos dezesseis anos. Lutou-se pela ideia de que todos os homens merecem a liberdade e de que todos são iguais diante da lei.


Pessoas deram a vida combatendo a concepção de que o rei tudo podia porque tinha poderes divinos e aos outros cabia obedecer. No século XVIII, a rebeldia a essa situação detonou a Revolução Francesa, um marco na história da liberdade do homem.


No mesmo século surgiu um país fundado na ideia da liberdade individual: os Estados Unidos. Foi com esse projeto revolucionário que eles se tornaram independentes da Inglaterra.
Desde então, os direitos foram se alargando, se aprimorando, e a escravidão foi abolida. Alguém consegue hoje
imaginar um país defendendo a importância dos escravos para a economia? Mas esse argumento foi usado durante muito tempo no Brasil. Os donos da terra alegavam que, sem escravos, o país sofreria uma catástrofe. Eles se achavam no direito de bater e até matar os escravos que fugissem. Nessa época, o voto era um privilégio: só podia votar quem tivesse dinheiro. E para se candidatar a deputado, só com muita riqueza em terras.


No mundo, trabalhadores ganharam direitos. Imagine que no século passado, na Europa, crianças chegavam a trabalhar até quinze horas por dia. E não tinham férias.


As mulheres, relegadas a segundo plano, passaram a poder votar,
símbolo máximo da cidadania.


Até há pouco tempo, justificava-se abertamente o direito do marido de bater na
mulher e até de matá-la.


Em 1948, surgiu a Declaração Universal dos Direitos do Homem, aprovada pela
Organização das Nações Unidas (ONU), ainda na emoção da vitória contra as forças totalitárias lideradas pelo
nazismo, na Europa. Com essa declaração, solidificou-se a visão de que, além da liberdade de votar, de não ser perseguido por suas convicções, o homem tinha direito a uma vida digna. É o direito ao bem estar. (...)


Autoria do texto: Gilberto Dimensttein-Livro O Cidadão de Papel, editora Ática, 1998, pags. 29 a 30

Mensagem de hoje:


"O amor universal não é uma proposta teológica ou religiosa. Constata-se na neurociência, que o amor é nada mais nada menos, do que o mais nobre processo psicoterapêutico preventivo e curativo para as necessidades humanas. "


Divaldo Pereira Franco
Nota 10 para as Escolas de Samba!

Nunca antes de 2012, a arte brasileira foi tão homenageada na avenida. Sete Escolas de Samba do grupo especial se inspiraram em artistas e na história da nossa cultura, para seus enredos. Segundo informações da mídia, os carnavalescos farão uma abordagem inédita e sem didatismos. Dispensando biografias e os temas apresentados cronologicamente. O intuito este ano, será facilitar a compreensão do público.

Vamos conhecer alguns sambas-enredo das escolas do Rio, que estão valorizando nossa cultura nacional

A Unidos da Tijuca homenageia nosso amado Luiz Gonzaga no ano de seu centenário.


Samba-Enredo 2012 Unidos da Tijuca


A minha emoção vai te convidar
Canta Tijuca vem comemorar
"Inté Asa Branca" encontra o pavão
Pra coroar o "Rei do Sertão"

Nessa viagem arretada
Lua clareia a inspiração
Vejo a realeza encantada
Com as belezas do sertão!
"Chuva, sol" meu olhar
Brilhou em terra distante
Ai que visão deslumbrante, se avexe não!
Muié rendá é rendeira
E no tempero da feira
O barro, o mestre, a criação!

Mandacaru a flor do cangaço
Tem "xote menina" nesse arrasta pé
Oh! Meu padim, santo abençoado
É promessa eu pago, me guia na fé

Em cada estação, a "triste partida"
Eu vi no cangaço vida severina
Á margem do Chico espantei o mal
Bordando o folclore raiz cultural...
Simbora que a noite já vem,
"Saudades do meu São João"
"Respeita Véio Januário, seus oito baixo tinhoso que só"
"Numa serenata" feliz vou cantar
No meu pé de serra festejo ao luar...
Tijuca a luz do arauto anuncia
Na carruagem da folia, hoje tem coroação!