01 dezembro, 2011








Texto:http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/aids/home.html

Dia Mundial de Luta contra a AIDS


Em 1987, com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), a Assembléia Mundial de Saúde decidiu transformar 1o de dezembro no Dia Mundial de Luta contra a AIDS para reforçar a solidariedade com as pessoas portadoras do vírus HIV.
Desde então, todo ano, a Organização Mundial de Saúde (OMS) escolhe o grupo social que registra o maior número de casos de HIV/AIDS e define estratégias para uma campanha de sensibilização da opinião pública.
No Brasil, a homenagem vigora desde 1988 a partir de uma portaria assinada pelo Ministro da Saúde que, seguindo o exemplo da OMS, elabora uma campanha a cada ano para alertar a população sobre os avanços da doença.


A descoberta do vírus
O vírus HIV, agente causador da AIDS, foi descoberto em 1979 pela equipe do professor Jean Luc Montagnier, do Instituto Pasteur, na França, e sua sigla, em inglês, significa Human Immunodeficiency Virus, ou seja, Vírus da Imunodeficiência Humana.
Já a AIDS quer dizer Síndrome da Imunodeficiência Adquirida que, palavra por palavra, nos fala o seguinte: Síndrome, por ser uma combinação de sintomas e sinais físicos; Imunodeficiência, por debilitar o sistema imunológico; e Adquirida, por não ser natural da pessoa, mas vindo de fora e penetrando no organismo.
No dia 1º de dezembro, Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, devemos parar para refletir um pouco, procurando caminhos que ajudem a evitar a propagação do vírus, combatendo, assim, uma doença ainda pior: o preconceito



O Preconceito

Uma das atitudes preconceituosas mais comuns em relação às pessoas que convivem com a AIDS é responsabilizá-las por terem contraído o vírus, acusando-as, como se tivessem culpa por estarem doentes. Isto devido a costumes ou hábitos associados à maneira de se pegar a doença, o que veio a criar a idéia dos chamados "grupos de risco".
A falta de conhecimento sobre a doença reforça essa idéia. Daí a necessidade de nos inteirarmos, sabendo que a única proteção possível no que diz respeito à AIDS é a informação. Conhecendo de perto a doença, é mais fácil não se deixar levar por mentiras ou deturpações sobre o assunto e, entendendo-a, sem medo, conseqüentemente, não teremos preconceito.
Acima de tudo, é importante sabermos que qualquer pessoa, qualquer pessoa mesmo, está sujeita a contrair a doença, devendo tomar, por conta disso, os devidos cuidados. Informações oficiais sobre AIDS podem ser acessadas no site do Ministério da Saúde. Se você quiser saber também sobre crianças com AIDS, clique em Sociedade Viva Cazuza.


Prevenção: como não se pega
Veja as recomendações do Ministério da Saúde sobre formas de prevenção contra o vírus HIV:


O vírus da AIDS pode ser transmitido das seguintes formas:
Sexo vaginal sem camisinha
Sexo anal sem camisinha
Sexo oral sem camisinha
Uso de seringa por mais de uma pessoa
Transfusão de sangue contaminado
Na gravidez, no parto ou durante a amamentação, se a mãe estiver infectada
Instrumentos não esterilizados que furam ou cortam
Abaixo, vemos como não se contrai AIDS:
Sexo, desde que com uso de camisinha
Masturbação a dois
Beijo no rosto ou na boca
Suor e lágrima
Picada de inseto
Aperto de mão ou abraço
Sabonete, toalhas e lençóis
Talheres e copos
Assento de ônibus
Piscina
Banheiro
Doação de sangue
Pelo ar


Veja mais informações no site http://www.aids.gov.br.

O vírus: como ele age
Ao contrário das bactérias, um vírus só é capaz de sobreviver e proliferar quando atua como parasita, quer dizer, quando se instala em uma célula onde possa morar. No caso do HIV, não é diferente. Oportunista como os outros, ele se vale de uma ação lenta para fazer seu estrago silencioso. Para isso, conta com a ajuda de duas enzimas, a transcriptae reversa e a integrase. Essas fiéis aliadas do HIV vão auxiliá-lo para que faça algo extremamente desonesto, assim, como se ele fosse um espião industrial.
Antes de prosseguir com o assunto, vamos recordar um pouco de biologia. O DNA da célula, como sabemos, contém todas as nossas características pessoais (cor dos olhos, do cabelo etc.). A partir dele, essas informações serão transcritas para o RNA que, servindo de mensageiro, as levará para serem decodificadas no citoplasma das células.
Pois bem. Voltemos então ao HIV. Esse vírus, ao entrar numa célula, vai percorrer caminho inverso ao acima descrito. Ele irá transcrever o seu próprio programa genético na estrutura do DNA, a partir do RNA, fazendo com que a célula produza réplicas dele.
Tudo isso será feito, como dito antes, com a ajuda da transcriptae reversa e da integrase. Esta última, abrindo a porta do DNA para que o HIV entre e, a outra, propiciando que ele transcreva suas informações genéticas e consiga sua reprodução.

Ninguém morre de AIDS
É muito comum ouvirmos alguém dizer que "uma pessoa morreu de AIDS". Mas isso não é verdade. Ninguém morre de AIDS. Se chega a falecer, é por causa de uma doença ou infecção oportunista, que aparece devido ao desequilíbrio ou mal funcionamento do sistema imunológico. Hoje, a AIDS é considerada por alguns especialistas como uma doença degenerativa, infecto-transmissível - não infecto-contagiosa, ou seja, não se propaga no ar, por convívio social (aperto de mão, abraço), muito menos por picadas de insetos ou mordidas de animais.
Para que ocorra a transmissão do vírus, é preciso que haja condições específicas (relações sexuais sem camisinha, transfusão de sangue contaminado, uso de seringas que já tenham sido utilizadas por outras pessoas etc.)
Uma pessoa ser portadora do vírus HIV não quer dizer que ela tenha AIDS. Esta só se caracteriza quando o sistema imunológico do portador já está tão incapacitado, que não consegue mais se defender sozinho de uma simples gripe.
Uma boa imagem para exemplificar o desequilíbrio do sistema imunológico em um organismo soropositivo (com vírus mas sem AIDS) é a das taças umas sobre as outras. Digamos que um sujeito tenha 20 taças configurando o seu sistema imunológico e, quando foi contaminado, a última taça da pilha (a vigésima) comece a encher d'água até transbordar, quando então a água passaria a encher a de baixo e depois a outra e a outra, sucessivamente. Cada taça cheia significaria o enfraquecimento do seu organismo.
Poderíamos dizer, com esse exemplo, que um paciente estaria em estado terminal da doença, se a primeira taça da pilha estivesse cheia d'água ou transbordando. A medicina, porém, já produz medicamentos que adiam cada vez mais o transbordamento da primeira taça. Isto não nos tira, no entanto, a responsabilidade de, não sendo soropositivo, nos prevenirmos e, sendo assim, cuidarmos para não transmitirmos o vírus para outros.
Além disso, existem diversas possibilidades de tratamento para quem vive com o vírus. O importante é fazer um diagnóstico precoce. Quanto mais cedo a pessoa infectada iniciar o tratamento médico, mais possibilidades de estabilizar a doença e, conseqüentemente, manter uma boa qualidade de vida.


No Brasil, há vários Centros de Testagem Anônima que realizam gratuitamente o exame.
Visite o site www.aids.gov.br para sab

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