17 março, 2011




Conheça a Fiocruz – Fundação Oswaldo Cruz


Fonte da foto: http://flickr.com/photos/carlosmonte/111758615


A história da Fundação Oswaldo Cruz

A historia da Fundação Oswaldo Cruz começa em 25 de maio de 1900, com a criação do Instituto Soroterápico Federal. Inaugurado com o objetivo de fabricar soros e vacinas contra a peste bubônica, o Instituto tem como primeiro diretor geral o Barão de Pedro Afonso e como diretor técnico o jovem bacteriologista Oswaldo Cruz. O local escolhido para construção do prédio central, chamado futuramente de Pavilhão Mourisco, foi a região da antiga Fazenda de Manguinhos, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro.

Em 1902, Oswaldo Cruz assumiu a direção geral do Instituto, ampliando suas atividades, que passaram a incluir a pesquisa básica aplicada e a formação de recursos humanos, deixando de se restringir à fabricação de soro antipestoso.

Em 1903, Oswaldo Cruz foi nomeado Diretor Geral de Saúde Pública, cargo que corresponde atualmente ao de Ministro da Saúde. Utilizando o Instituto Soroterápico Federal como base de apoio técnico-científico, deflagrou memoráveis campanhas de saneamento, especialmente na cidade do Rio de Janeiro, que na época foi assolada por surtos e epidemias de peste bubônica, febre amarela e varíola. Em poucos meses, com o extermínio dos ratos, cujas pulgas transmitiam a doença, a incidência de peste bubônica diminuiu. Assim, mesmo enfrentando uma oposição cerrada, inclusive um levante popular - a Revolta da Vacina, em 1904 -, o sanitarista obteve sucesso, recebendo a medalha de ouro na Exposição de Berlim, anexa ao XIV Congresso Internacional de Higiene e Demografia, em Berlim, em setembro de 1907.

Nasce o Instituto Oswaldo Cruz

Em 1908, o Instituto Soroterápico Federal foi rebatizado como Instituto Oswaldo Cruz. Nesse ano, as campanhas de saneamento capitaneadas pelo sanitarista passaram a atingir o interior do País, o que colaborou de forma decisiva para o desenvolvimento nacional. O levantamento pioneiro sobre as condições de vida das populações do interior, realizados pelos cientistas de Manguinhos, fundamentou debates acirrados e resultou na criação do Departamento Nacional de Saúde Pública, em 1920.

Após a Revolução de 30, o Instituto foi transferido para o recém-criado Ministério da Educação e Saúde Pública. Embora beneficiado com maior aporte de recursos federais, Manguinhos perdeu autonomia, parte de seu pessoal, e se tornou mais vulnerável às interferências políticas externas.

Nas décadas de 50 e 60, o Instituto defendeu o movimento para a criação do Ministério da Ciência e a transferência do setor de pesquisa para o novo órgão. No entanto, o Ministério da Educação e Saúde Publica dava mais prioridade para a produção de vacinas. Esta polêmica culminou no Massacre de Manguinhos, em 1970, com a cassação dos direitos políticos e aposentadoria de dez renomados pesquisadores da instituição.

Em 1970, foi instituída a Fundação Oswaldo Cruz, congregando inicialmente o então Instituto Oswaldo Cruz, a Fundação de Recursos Humanos para a Saúde (posteriormente Escola Nacional de Saúde Publica, ENSP) e o Instituto Fernandes Figueira (IFF). As demais unidades que hoje compõem a Fiocruz foram incorporadas ao longo dos anos. Em 1985, eles foram reintegrados.
Fonte do texto:
http://www.fiocruz.br/



Um comentário:

  1. Seria interessante colocar a fonte das fotos...
    http://www.flickr.com/photos/carlosmonte/111758615

    ResponderExcluir