12 janeiro, 2011

Biblioteca Infantil Grandes Autores
12 de Janeiro Aniversário de Belém do Pará

Parabéns Belém do Pará por seu Aniversário de 395 anos!
Recebam todo o carinho da Nossa Biblioteca e dos nossos leitores.
O Rio de Janeiro te abraça!

Vamos conhecer Belém do Pará!
Vista para a metrópole, a partir da Baía do Guajará

Fonte da foto:cotijuba - Flickr


Vista a partir do Rio Guamá

Fonte:marcela ss - Flickr



Mais paraense impossível, vista a partir da Ilha do Combú, no Rio Guamá

Fonte:chucruteparaense - Flickr

Vista para os bairros de Nazaré e Umarizal

Fonte:Vinicius Manfrim - Flickr

14- Praça da República, destaque para o Teatro da Paz


Fonte:Galeria Tarso Sarraf - Flickr



A região onde Belém se localiza era ocupada pelos índios Tupinambás. O estabelecimento do núcleo da cidade remonta à conquista da foz do Rio Amazonas, fundamental para a defesa da Amazônia por parte de Portugal. No ponto estratégico escolhido para se estabelecer a defesa do território foi fundado, em 12 de janeiro de 1616, o Forte do Castelo do Senhor Santo Cristo do Presépio de Belém, hoje, conhecido como Forte do Castelo.

Fonte:www.skyscrapercity.com/

Fotos de: Betânia Barbosa


O povoado que se formou ao redor do forte foi denominado, inicialmente, de Feliz Lusitânia. Depois, chamou-se Santa Maria do Grão Pará, Santa Maria de Belém do Grão Pará e, finalmente, Belém do Pará.
No início do século XVIII, a corte portuguesa embarcava em direção ao Brasil, numa viagem que mudaria completamente o rumo da nossa história. A família real foi parar no Rio de Janeiro, embora Belém tenha se preparado para recebê-la.
Entre 1835 e 1840, a cidade explodiu em sangrento movimento popular independentista: a Cabanagem. Desde a emancipação política do Brasil, em 1822, o Grão-Pará vivia um clima tenso. Distante das decisões do sul do país e fortemente ligada a Portugal, Belém somente reconheceu a Independência do Brasil em 15 de agosto de 1823, quase um ano após a sua proclamação.
A independência não provocara mudanças na estrutura econômica nem modificara as más condições em que vivia a maior parte da população: índios, negros e mestiços.
Em janeiro de 1835, os cabanos dominaram Belém e executaram o governador, Lobo de Sousa, e outras autoridades. O primeiro governador cabano foi o fazendeiro Félix Antonio Malcher, que, fiel ao imperador, foi, também, executado e substituído por Francisco Vinagre. O Governo Regencial retomou Belém. Eduardo Angelim assumiu a liderança dos cabanos, mas a guerra já estava perdida.
Apesar do reconhecimento, por parte do Pará, da independência do Brasil, Portugal continuou mandando no estado. Navios de madeira de lei partiam rotineiramente com destino a Lisboa. Somente na década de 1970, com a construção da Rodovia Belém-Brasília, isso acabou.
No chamado Ciclo da Borracha, entre o final do século XIX e começo do século XX, Belém passou a ter grande importância comercial no cenário internacional e ficou conhecida como Paris N'América. Neste período, foram construídos importantes prédios da cidade, como o Palácio Lauro Sodré, o Teatro da Paz, o Palácio Antônio Lemos e o Mercado do Ver-o-Peso, entre outros.
Paralelamente, chegavam ao Pará levas de imigrantes portugueses, chineses, franceses, japoneses, espanhóis e outros grupos menores, com a finalidade de desenvolverem a agricultura na zona bragantina. Particularmente, os japoneses transformaram o Pará num dos maiores exportadores mundiais de pimenta do reino, a mais nobre das especiarias da Índia.
Assim se compôs a rica cultura paraense, na qual predominam os traços das culturas portuguesa e indígena amazônida
Fonte do texto: http://www.belemdopara.tur.br

BELEM e ILHA DE MARAJÓ - PA
Considerada a porta de entrada para a Amazônia, Belém é muito quente e úmida e possui uma grande variedade de fauna e flora. Devido sua ocupação e crescimento ter ocorrido no início do século XX no auge da cultura da borracha, a capital do Pará tem construções luxuosas como o Teatro da Paz, que já foi a mais rica casa de shows do Brasil, e os imponentes casarões da época permanecem intocados, perfeitos para quem busca um passeio rico em história.
A cidade velha, em Belém guarda lembranças de uma época ainda mais distante: Os casarões em azulejo azul, datam o século XVII.
É nessa parte da cidade que você pode visitar também as belas igrejas da época, como a Igreja do Carmo, e a Capela São João Batista. O museu Emílio Goeldi também merece uma visita.

Mercado Ver-o-peso


O maior atrativo da cidade, é com certeza o Mercado Ver-o-peso, que leva esse nome, pois no período colonial, se fazia nele a verificação do peso das mercadorias, que desembarcavam no porto ao lado. Nos dias de hoje, funciona como um mercado, que vende de tudo.
Um dos produtos mais procurados, é com certeza o Perfume do Boto, que promete trazer, a quem o usar, a cara metade em pouquíssimo tempo.
Outros destaques da cidade são o Bosque Rodrigo Alvez, que mostra um pouco da floresta amazônica, os passeios ecológicos de barco pelo Rio Guamá, o Instituto Padre Guido del Toro, para compras de artesanato, e a Praça da República, para passear na feirinha.
Além disso, fartar-se com a culinária da região que é deliciosamente exótica, com toques indígenas, misturados à tradicional comida portuguesa é uma boa pedida. Um dos pratos típicos é o pato no tucupi, que por ter as folhas de jambú em sua receita, provocam uma leve sensação de dormência.


Quem vai a Belém não deve deixar de visitar a Ilha de Marajó que durante a cheia, de dezembro a julho, tem seus campos alagados, dificultando a observação da fauna, e da flora, portanto prefira a seca para aproveitar melhor o seu passeio.
Lembrando que para ter acesso à ilha, é necessário uma viagem de 4 horas de barco (saídas junto ao Mercado Ver-o-peso, ou ainda 40 minutos de taxi-aéreo.
A Ilha de Marajó é a maior ilha fluvio-marinha do mundo, e podemos dizer que há duas cidades principais, aonde se pode permanecer durante a estadia: Soure e Salvaterra.Ambas tranqüilas e não muito grandes, proporcionam momentos inesquecíveis.
Em Marajó também se pode apreciar o fenômeno da Pororoca, que ocorre quando os Rio Amazonas se encontra com o mar, formando ondas gigantescas!Além disso, a ilha oferece praias belíssimas, praticamente inexploradas.
Em Soure, a Praia do Pesqueiro, é a preferida dos moradores e dos visitantes, mas se preferir mais tranqüilidade, a opção é a Praia de Araruna.Em Salvaterra, as melhores opções são a Água Boa e a Praia Grande.




O artesanato, principalmente o de cerâmica, é um dos pontos fortes da cidade, assim como as danças e festas típicas, com destaque para o Festival de Quadrilhas e Boi-Bumbá.
Também não ficam de fora os famosos e procurados pratos à base de peixes da região, e o exótico Frito do Vaqueiro, feito com carne de búfalo.Aliás, o búfalo é o animal símbolo da região, sendo muito utilizados como meio de transporte.
Pode-se observá-los pastando por toda a ilha, e até mesmo dar um passeio montado em um deles, acompanhado por guias, numa das fazendas da região. Com certeza será inesquecível!

Fonte: www.stw.tur.br

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