22 abril, 2011

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http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2011/04/dilma-rousseff-faz-visita-china-para-negociar-acordos-economicos.html



Edição do dia 11/04/2011



Dilma Rousseff faz visita à China para negociar acordos econômicos



Roberto Kovalick Pequim



Industriais brasileiros reclamam que não conseguem competir com preços baixos dos chineses e que enfrentam barreiras quando tentam vender seus produtos na China


A presidente Dilma Rousseff começou nesta segunda-feira (11) uma visita à China, onde vai negociar acordos econômicos. É o enviado especial Roberto Kovalick quem informa.


O país que a presidente Dilma Rousseff visita é o maior parceiro comercial do Brasil e também o maior investidor no nosso país. No comércio, o Brasil leva vantagem, vendendo mais para a China do que comprando. Embora cada vez mais estreita, essa relação econômica é cheia de atritos.


Ao todo, 300 empresários brasileiros acompanham a viagem, em busca de oportunidades de negócios, mas com muitas queixas. “A China não é um país de economia aberta. Ela só importa e compra o que ela quer e de quem ela quer”, afirma o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade.


A China compra matérias primas do Brasil, como minério de ferro e soja. Vende produtos acabados, como eletrônicos e brinquedos. Os industriais brasileiros reclamam que não conseguem competir com os preços baixos dos chineses e também enfrentam barreiras quando tentam vender seus produtos na China.


No primeiro dia da viagem, a presidente Dilma Rousseff não saiu do hotel. Teve apenas um encontro com o presidente da maior empresa chinesa de equipamentos de comunicação e internet, que anunciou a criação de um centro de pesquisas em Campinas, São Paulo. Nos seis dias em que a presidente permanecer na China, o governo e os empresários brasileiros esperam fechar cerca de 20 acordos comercias.


Nesta segunda-feira (11), foi anunciado um acordo para venda de aviões e a permissão para que Embraer produza jatos executivos na China. Com isso, a empresa manterá aberta uma fábrica que tem no país desde 2002 e estava ameaçada.


O governo chinês também anunciou a abertura do mercado para a carne suína do Brasil.Segundo o Ministério da Agricultura, inicialmente três frigoríficos nacionais foram autorizados a exportar para a China.

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