Marcus Vinícius da Cruz de Melo
Moraes nasceu em 19 de outubro de 1913, no Rio de Janeiro. Aos sete anos já
demonstrava tendências para a literatura e aos quinze anos estreou como
compositor musical.
Formou-se advogado em 1933 e
figurou nas rodas literárias dos anos 30. Em 1938 mudou-se para a Inglaterra
para estudar língua e literatura inglesas na Universidade de Oxford.
Com o início da Segunda Guerra
Mundial, retornou ao Brasil e, apaixonado pela sétima arte, atuou como critico
de cinema no Jornal A Manhã. Entrou para o Itamaraty para seguir carreira
diplomática e exerceu o cargo de vice-cônsul no exterior. Ao lado de Alberto
Cavalcante e Oregon Santacella viajou ao México, onde criou o Bureau
Interamericano de Arte para divulgação de material literário e artísitico dos
países hispano-americanos.
Em 1969 seu mandato como
diplomata foi cassado pelo AI-5 e aposentado compulsoriamente pelo Itamaraty. A
partir de então, voltou ao jornalismo e inaugurou uma nova fase de sua carreira
de compositor, estabelecendo uma longa e definitiva parceria com o compositor e
violonista Toquinho. Foram 11 anos de trabalho, com dezenas de discos gravados,
muitos shows e apresentações no exterior.
Faleceu em 9 de julho de 1980, no
Rio de Janeiro.
Algumas obras: Forma e exegese,
Novos poemas, Poemas, sonetos e baladas, Para viver um grande amor, O operário
em construção e outros poemas, Orfeu da Conceição, A arca de Noé (disco), 10
anos de Toquinho e Vinícius (disco), Drummond e Vinícius (disco). Toquinho,
Vinícius e amigos (disco).
“Numa folha qualquer eu desenho
um sol amarelo/ E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo /Com o lápis
em torno da mão me dou uma luva /E se faço chover com dois riscos tenho um
guarda-chuva /.../” - Aquarela, parceria de Vinícius de Moraes com o compositor
Toquinho.
Autoria do texto: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas
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