Ler para que?

Parte-I        

Apresentação: Bruxinha Madame Bene Amitié

Na Pré-história, o homem desenhou nas paredes das cavernas os fatos que iria contar. Muito depois, passou a escrever em pedras e, a seguir, em panos. Com o tempo, inventou o papel. Os textos eram escritos em rolos e, para lê-los, era preciso enrolar e desenrolar cada peça. Era difícil fazer mais um exemplar de cada obra. Os rolos também ocupavam muito espaço. Mas, a partir deles, surgiu o livro. A princípio, eles eram escritos à mão. Um a um.

Por volta de 1450, porém, uma máquina de impressão foi inventada na Alemanha. Então, os livros passaram a ser impressos e puderam ser feitos aos milhares. Assim, por meio da leitura, pensamentos e histórias começaram a se espalhar pelo mundo!

Eis ai uma pequena história do livro. Mas você já parou para pensar como seria o mundo sem ele?

Depois da escrita, o livro é a maior descoberta feita pelo homem. Não é exagero: muita gente pensa  assim. Se não tivesse registrado nos livros com palavras e imagens, as experiências, os pensamentos, as emoções  e as ideias que as pessoas tiveram, a humanidade não teria se desenvolvido e feito tantas descobertas!

Quer exemplos? Então lá vai: quando vemos competições esportivas acontecendo – como as olimpíadas-, nem lembramos que elas apenas podem ocorrer hoje porque o modo de praticar cada esporte e as suas regras foram escritos, o que permitiu a pessoas de países, culturas e línguas diferentes praticar os mesmos esportes!

Da mesma forma, não percebemos que algo parecido ocorreu com as religiões. Hoje, doutrinas como o cristianismo e o islamismo são conhecidas por muitos povos. Mas foi apenas quando seguidores de cada uma passaram a escrever, nos livros, os ensinamentos que receberam de seus mestres e líderes, que isso pôde acontecer.

Também as leis que dizem quais são nossos direitos e deveres, mostram a importância da escrita e da leitura. Sem leis escritas, apenas guardadas de cabeça, as pessoas não teriam como se defender ou reclamar de uma injustiça. Cada um inventaria o certo e o errado, de acordo com seus interesses, e toda hora iria haver uma lei diferente. Por outro lado, com as leis no papel, é importante ser um leitor, para conhecer os direitos e deveres de todos. Assim, fica mais difícil ser enganado!

Autoria: Ciência Hoje- Elizabeth Serra, Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil-Adaptação de Mara Figueira-Ministério da Educação-FNDE

 Chers amis, este interessante texto,  sobre a  importância do livro e da leitura, continua em próxima postagem! Envie para a Bruxinha Bene seus comentários e me conte o que gosta de ler. Todos podem participar! Ficarei muito feliz!