20 agosto, 2012

Brasil te amo!

Estado do Rio de Janeiro-Brasil
Região Sudeste - Capital Rio de Janeiro
Foto: Rio Eu Amo Eu Cuido
Foto: Que tal um outro angulo do pão de açúcar? Estonteante não? Boa semana a todos.


Estado de Alagoas-Brasil
Região Nordeste - Capital Maceió
Foto: Ministério do Turismo
Foto: Notícias do Turismo

Plano Estadual do Turismo de Alagoas alcança mais uma etapa, cumprindo mais um marco crítico do Alagoas Tem Pressa, a Secretaria de Estado do Turismo segue com as atividades para construção do Plano Estadual de Turismo, documento pleiteado para ser Lei. http://bit.ly/TCRR0g

Foto: Lulu Pinheiro


Santa Catarina-Brasil
Região Sul- Capital Florianópolis
Foto: santur.sc.gov.br
Foto: Dica de Destino

Confira a programação do Viva Serra Festival de Inverno nas cidades de Urubici, Lages e São Joaquim em Santa Catarina.  Com atrações para todas idades, realizadas no cenário cheio de belezas naturais e turísticas.http://bit.ly/OY78Iw

Foto: santur.sc.gov.br

18 agosto, 2012

Smile-Sorria- Charlie Chaplin
,

Sorria,
Embora seu coração esteja doendo
Sorria,
Mesmo que ele esteja partido
Se há nuvens no céu
Você vai dar um jeito

Se você sorrir
Com seu medo e tristeza
Sorria, e talvez amanhã
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas...

Ilumine seu rosto com alegria
Esconda todo rastro de tristeza
Embora uma lágrima possa estar tão próxima
Este é o momento que você tem que continuar tentando
Sorria,
Pra que serve o choro?
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas

Sorria
Embora seu coração esteja doendo
Sorria,
Mesmo que ele esteja partido
Se há nuvens no céu
Você vai dar um jeito

Se você sorrir
Com seu medo e tristeza
Sorria, e talvez amanhã
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas sorrir

Essa é a hora
Que você tem que continuar tentando
Sorria,
Pra que serve o choro?
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas sorrir


video:paulorochabhz



Parabéns Osmar Prado!

Hoje é aniversário do grande ator  Osmar Prado. Nascido em São  Paulo, no dia 18 de agosto de 1947, e batizado Osmar do Amaral Barbosa. Osmar Prado é um dos mais talentosos atores brasileiros. Atualmente  está no elenco na novela da TV Globo  Amor Eterno Amor, de Elizabeth Jhin, no papel de Virgílio, padrasto de Rodrigo.

Um dos seus maiores sucessos na televisão foi o Tião Galinha, de Renascer (1993), de Benedito Ruy Barbosa. O personagem, que era catador de caranguejo e sonhava ter uma roça, acreditou que poderia criar um diabinho numa garrafa para realizar seu desejo. O papel rendeu a Osmar Prado o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). “A dor de Tião era a dor do sem-terra. Era a dor daquele que não tinha um pedacinho de terra para ter a sua rocinha, para poder dar um pouco de alegria para os filhos”, recorda.


Osmar Prado deixou a TV Globo ainda durante as gravações de Renascer. Transferiu-se para o SBT, que então reorganizava o seu núcleo de dramaturgia com a novela Éramos Seis. No teatro, ganhou outro prêmio da APCA por sua atuação na peça Hitler.


O ator voltou a trabalhar na TV Globo em 1998. De lá para cá, esteve nas novelas Meu Bem Querer (1998), de Ricardo Linhares, Esplendor (2000), de Ana Maria Moretzsohn, O Clone (2001), de Gloria Perez, e Chocolate com Pimenta (2003), de Walcyr Carrasco. Também atuou nas minisséries Os Maias (2001) e Hoje é Dia de Maria (2005) sob a direção de Luiz Fernando Carvalho. Em 2006, participou do remake da novela Sinhá Moça, na qual interpretou o desalmado Barão de Araruna.


Em 2009, integrou o elenco de Caminho das Índias, de Gloria Perez, primeira novela brasileira a vencer o Prêmio Emmy, considerado o Oscar da televisão mundial. Na trama, Osmar Prado interpretou o comerciante Manu Meetha, casado com Kosshi (Nívea Maria) e pai da protagonista Maya (Juliana Paes).

Em 2011, atuou como um delegado, Batoré, na trama de Cordel do Fogo Encantado, de Thelma Guedes e Duca Rachid. No ano seguinte, estreou no elenco de Amor Eterno Amor, de Elizabeth Jhin, no papel de Virgilio, padrasto de Rodrigo (Gabriel Braga Nunes).


Autoria do texto: Leia o texto completo em:http://memoriaglobo.globo.com

10 agosto, 2012

10 de agosto
Aniversário do poeta Gonçalves Dias
CANÇÃO DO EXÍLIO

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar - sozinho, à noite -
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que eu desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’in da aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
  100 anos de Jorge Amado



http://www.academia.org.br      
Biografia
Quinto ocupante da Cadeira 23, eleito em 6 de abril de 1961, na sucessão de Otávio Mangabeira e recebido pelo Acadêmico Raimundo Magalhães Júnior em 17 de julho de 1961. Recebeu os Acadêmicos Adonias Filho e Dias Gomes.
Jorge Amado (J. Leal A. de Faria) foi jornalista, romancista e memorialista. Nasceu na Fazenda Auricídia, em Ferradas, Itabuna, BA, no dia 10 de agosto de 1912 e faleceu no dia 06 de agosto de 2001 em Salvador, BA.
Filho do Cel. João Amado de Faria e de D. Eulália Leal Amado, com um ano de idade, foi para Ilhéus, onde passou a infância e aprendeu as primeiras letras. Cursou o secundário no Colégio Antônio Vieira e no Ginásio Ipiranga, em Salvador - cidade que costumava chamar de Bahia - onde viveu, livre e misturado com o povo, os anos da adolescência, tomando conhecimento da vida popular que iria marcar fundamentalmente sua obra de romancista. Fez os estudos universitários no Rio de Janeiro, na Faculdade de Direito, pela qual foi bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais (1935), não tendo, no entanto, jamais exercido a advocacia.
Aos 14 anos, na Bahia, começou a trabalhar em jornais e a participar da vida literária, sendo um dos fundadores da "Academia dos Rebeldes", grupo de jovens que, juntamente com os do "Arco & Flecha" e do "Samba", desempenhou importante papel na renovação das letras baianas. Comandados por Pinheiro Viegas, figuraram na "Academia dos Rebeldes", além de Jorge Amado, os escritores João Cordeiro, Dias da Costa, Alves Ribeiro, Edison Carneiro, Sosígenes Costa, Válter da Silveira, Áidano do Couto Ferraz e Clóvis Amorim.
Foi casado com Zélia Gattai e com ela teve dois filhos: João Jorge, sociólogo e autor de peças para teatro infantil, e Paloma, psicóloga, casada com o arquiteto Pedro Costa. Foi irmão do médico neuropediatra Joelson Amado e do escritor James Amado.
Em 1945, foi eleito deputado federal pelo Estado de São Paulo, tendo participado da Assembléia Constituinte de 1946 (pelo Partido Comunista Brasileiro) e da primeira Câmara Federal após o Estado Novo, sendo responsável por várias leis que beneficiaram a cultura. Viajou pelo mundo todo. Viveu exilado na Argentina e no Uruguai (1941-42), em Paris (1948-50) e em Praga (1951-52).
Escritor profissional, viveu exclusivamente dos direitos autorais de seus livros. Recebeu no estrangeiro os seguintes prêmios: Prêmio Internacional Lênin (Moscou, 1951); Prêmio de Latinidade (Paris, 1971); Prêmio do Instituto Ítalo-Latino-Americano (Roma, 1976); Prêmio Risit d'Aur (Udine, Itália, 1984); Prêmio Moinho, Itália (1984); Prêmio Dimitrof de Literatura, Sofia - Bulgária (1986); Prêmio Pablo Neruda, Associação de Escritores Soviéticos, Moscou (1989); Prêmio Mundial Cino Del Duca da Fundação Simone e Cino Del Duca (1990); e Prêmio Camões (1995).
No Brasil: Prêmio Nacional de Romance do Instituto Nacional do Livro (1959); Prêmio Graça Aranha (1959); Prêmio Paula Brito (1959); Prêmio Jabuti (1959 e 1970); Prêmio Luísa Cláudio de Sousa, do Pen Club do Brasil (1959); Prêmio Carmen Dolores Barbosa (1959); Troféu Intelectual do Ano (1970); Prêmio Fernando Chinaglia, Rio de Janeiro (1982); Prêmio Nestlé de Literatura, São Paulo (1982); Prêmio Brasília de Literatura - Conjunto de Obras (1982); Prêmio Moinho Santista de Literatura (1984); prêmio BNB de Literatura (1985).
Recebeu também diversos títulos honoríficos, nacionais e estrangeiros, entre os quais: Comendador da Ordem Andrés Bello, Venezuela (1977); Commandeur de l'Ordre des Arts et des Lettres, da França (1979); Commandeur de la Légion d'Honneur (1984); Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal da Bahia (1980) e do Ceará (1981); Doutor Honoris Causa pela Universidade Degli Studi de Bari, Itália (1980) e pela Universidade de Lumière Lyon II, França (1987). Grão Mestre da Ordem do Rio Branco (1985) e Comendador da Ordem do Congresso Nacional, Brasília (1986).
Foi membro correspondente da Academia de Ciências e Letras da República Democrática da Alemanha; da Academia das Ciências de Lisboa; da Academia Paulista de Letras; e membro especial da Academia de Letras da Bahia. Obá do Axê do Opó Afonjá, na Bahia, onde viveu, cercado de carinho e admiração de todas as classes sociais e intelectuais.
Exerceu atividades jornalísticas desde bem jovem quando ingressou como repórter no Diário da Bahia (1927-29), época em que também escrevia na revista literária baiana A Luva. Depois, no Sul, atuou sempre na imprensa, tendo sido redator-chefe da revista carioca Dom Casmurro (1939) e colaborador, no exílio (1941-42), em periódicos portenhos - La Crítica, Sud e outros. Retornando à pátria, redigiu a seção "Hora da Guerra", no jornal O Imparcial (1943-44), em Salvador, e, mudando-se para São Paulo, dirigiu o diário Hoje (1945). Anos após, participou, no Rio, da direção do semanário Para Todos (1956-58).

Estreou na literatura em 1930, com a publicação, por uma editora do Rio, da novela Lenita, escrita em colaboração com Dias da Costa e Édison Carneiro. Os seus livros, que ao longo de 36 anos (de 1941 a 1977) foram editados pela Livraria Martins Editora, de São Paulo, integraram a coleção Obras Ilustradas de Jorge Amado. Atualmente, as obras de Jorge Amado são editadas pela Distribuidora Record, do Rio. Publicados em 52 países, seus livros foram traduzidos para 48 idiomas e dialetos, a saber: albanês, alemão, árabe, armênio, azerbaijano, búlgaro, catalão, chinês, coreano, croata, dinamarquês, eslovaco, esloveno, espanhol, esperanto, estoniano, finlandês, francês, galego, georgiano, grego, guarani, hebreu, holandês, húngaro, iídiche, inglês, islandês, italiano, japonês, letão, lituano, macedônio, moldávio, mongol, norueguês, persa, polonês, romeno, russo (também três em braile), sérvio, sueco, tailandês, tcheco, turco, turcomano, ucraniano e vietnamita.
Teve livros adaptados para o cinema, o teatro, o rádio, a televisão, bem como para histórias em quadrinhos, não só no Brasil mas também em Portugal, na França, na Argentina, na Suécia, na Alemanha, na Polônia, na Tcheco-Eslováquia, na Itália e nos Estados Unidos.
Autoria do Texto: Academia Brasileira de Letras

09 agosto, 2012

Hoje é Dia Internacional dos Povos Indígenas

Parque Indígena do Xingu

O parque Indígena do Xingu foi criado em 1961 e conta com mais de 27 000 quilômetros quadrados. Atualmente, vivem na área do Xingu, aproximadamente, 5 500 índios de quatorze etnias diferentes pertencentes às quatro grandes famílias linguísticas indígenas do Brasil: caribe, aruaque, macrotupi e macrojê.
Centros de estudo, inclusive a UNESCO, consideram essa área como sendo o mais belo mosaico linguístico puro do país.


Foto: Você sabia?

O parque Indígena do Xingu foi criado em 1961 e conta com mais de 27 000 quilômetros quadrados. Atualmente, vivem na área do Xingu, aproximadamente, 5 500 índios de quatorze etnias diferentes pertencentes às quatro grandes famílias linguísticas indígenas do Brasil: caribe, aruaque, macrotupi e macrojê. 
Centros de estudo, inclusive a UNESCO, consideram essa área como sendo o mais belo mosaico linguístico puro do país.

https://www.facebook.com/SaveXingu
Foto: Gisa Fedrizzi
Foto: Gisa Fedrizzi

Foto: Bom dia!!!

https://www.facebook.com/SaveXingu
Foto: Gisa Fedrizzi
Foto: Gisa Fedrizzi

Foto: Assine a petição: http://bit.ly/OILBEt
https://www.facebook.com/SaveXingu

Foto: Chico Batata/Agecom
Foto: Chico Batata/Agecom

Foto: Não há quem não admire um belo sorriso sincero...

https://www.facebook.com/SaveXingu
Foto: Gisa Fedrizzi
Foto: Gisa Fedrizzi

Foto: Não à Portaria 303 da AGU! AI-5 dos Povos Indígenas?

Esta Petição é importante para barrarmos a consolidação desta Portaria da AGU, pois ela atinge os interesses e a relativa autonomia das comunidades indígenas, desrespeitando a territorialidade específica destas comunidades.

A Portaria 303, além disso, está evidentemente centrada apenas na aceleração do desenvolvimento, que é predatório, e pode dar margem para a destruição ambiental e cultural de diversos povos. 

Assine a petição: http://bit.ly/OILBEt

Vamos que vamos!

Juntos fazemos a diferença!

Foto: Não existe nada mais belo do que você obeservar a natureza, por isso, convido todos a ver o pôr do sol no Rio amazonas.  

https://www.facebook.com/SaveAmazonBrazil
Pôr do Sol no Rio Amazonas 
Foto Save Amazon- Brazil



Cultural Research Institute
Missão
Instituto de Pesquisa e Proteção Socioambiental no Xingu

O Instituto de Pesquisa Save Xingu abrange um conjunto de ações e parcerias que visam à pesquisa, atividades culturais, proteção, sustentabilidade e valorização das comunidades que vivem na Reserva do Xingu.
Descrição
Nosso Instituto de Pesquisa deseja resgatar uma dívida histórica com os primeiros habitantes destas terras; propiciar as condições fundamentais para a sobrevivência física e cultural desses povos; e preservar a diversidade cultural brasileira.

As ações são realizadas prioritariamente no Parque Indígena do Xingu, na Terra Indígena Panará, na região das cabeceiras do Rio Xingu (no Estado de Mato Grosso) e na região da Terra do Meio (no Estado do Pará).
Informação Geral
Principais linhas de ação

Promover o fortalecimento cultural de comunidades indígenas e tradicionais

Apoiar comunidades tradicionais no manejo dos recursos naturais
Dia  Internacional dos Povos Indígenas


Centro de Informação das Nações Unidas-Rio de Janeiro

http://unicrio.org.br/dia-internacional-dos-povos-indigenas-mensagem-do-diretor-geral-da-oit/

ss
Mensagem de Juan Somavia, Diretor-Geral da OIT, por ocasião do Dia Internacional dos Povos Indígenas.

“Meios de comunicação indígenas: empoderando as vozes indígenas” – o lema deste ano nos recorda que a voz e a participação dos povos indígenas e tribais são imprescindíveis para construir um futuro que respeite sua dignidade. A difícil situação de muitas mulheres e homens dos povos indígenas e tribais testemunha a urgência e a necessidade de atuar.

Estima-se que em todo o mundo 370 milhões de pessoas pertencem a povos indígenas e tribais e que a metade deles vivem em cidades. Muitas mulheres e homens dos povos indígenas continuam vivendo sob o jugo da pobreza e da discriminação, e lutam para fazer com que se escutem suas vozes.

Atualmente, as novas ferramentas tecnológicas como as redes sociais, as plataformas de telefonia móvel e os sites web estão revelando-se como meios eficazes para compartilhar informação e promover a tomada de consciência dos direitos dos povos indígenas e tribais em suas próprias comunidades e em seu próprio idioma. Esses meios também oferecem canais de comunicação com os demais para superar os prejuízos e mal entendidos que se derivam da falta de compreensão das culturas e crenças indígenas. As novas tecnologias são também potentes ferramentas para permitir uma organização efetiva, que é fundamental para conseguir o empoderamento.

Há muito tempo, a OIT aposta pelo trabalho em estreita cooperação com os povos indígenas em seus esforços para fortalecer suas vozes e diversificar suas opções. Esta ação é realizada no marco do mandato sobre justiça social relativo à promoção do trabalho decente para todos, que também é imprescindível para estabelecer modelos de crescimento mais equitativos e sustentáveis.

Ao longo da última década, este enfoque tem ganho importância. As ratificações da Convenção sobre povos indígenas e tribais (número 169), adotada em 1989, duplicaram ao longo dos últimos dez anos, incluindo a primeira ratificação de um país africano, que veio através da República Centroafricana em 2010. Esta Convenção complementa a Declaração das Nações Unidas sobre os direitos dos povos indígenas, com a qual compartilha o objetivo comum de lutar contra as injustiças sociais persistentes que afetam os povos indígenas.

O relatório da OIT intitulado “Princípios e Direitos fundamentais no trabalho: do compromisso à ação”, que foi apresentado na reunião de junho de 2012 da Conferência Internacional do Trabalho, descreve as dificuldades enfrentadas pelos povos indígenas para acessar as instituições públicas com o consequente cumprimento eficiente da legislação do trabalho; a falta de consciência a respeito de seus direitos fundamentais; a ausência de uma voz coletiva de peso, o que os impede de defender eficazmente seus direitos e interesses e as elevadas taxas de pobreza. A crise mundial de emprego juvenil é ainda mais acentuada nas mulheres e homens jovens dos povos indígenas, que têm quase quatro vezes mais probabilidades de estar desempregados que os nacionais ou não indígenas. Também estão mais expostos ao desemprego de longa duração e ao trabalho em tempo parcial, além de que uma proporção maior deles está desvinculada do mercado de trabalho.

Em plena crise econômica mundial, quando a vulnerabilidade é maior, a OIT tem continuado a desenvolver enfoques inovadores para fortalecer as vozes dos povos indígenas, também através de alianças de colaboração com as organizações do sistema das Nações Unidas. A OIT tem a satisfação de participar da Aliança das Nações Unidas com os Povos Indígenas, com colaboração com o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA).

A Aliança tem por objetivo respaldar os esforços dos povos indígenas e de seus governos por plasmar seus direitos e aspirações em uma mudança positiva mediante o fortalecimento de suas instituições e de sua capacidade para participar plenamente nos processos de governança e de políticas em escala local e nacional. Os processos inclusivos devem ter como base o diálogo, o conhecimento e a organização. Nesse âmbito, os meios de comunicação indígenas têm um importante papel a desempenhar.