28 abril, 2012


28 de abril: dia da educação

A boa educação é a base para uma nação evoluída e justa. Isso quer dizer que, se as pessoas têm oportunidade de acesso a uma educação de qualidade, aumentam as chances de elas terem uma vida digna e de exercerem a cidadania de forma plena, colocando em prática tanto seus direitos como suas obrigações.

A educação é um direito fundamental de todos os brasileiros e um dever do Estado. É o que está escrito na Constituição (a Lei Maior do nosso país). Além disso, a educação abre portas para outros direitos, como saúde, trabalho e lazer.

Portanto, o tema educação engloba toda a sociedade brasileira, em todas as idades (crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos), nos mais variados níveis de ensino (educação infantil, educação básica, educação de jovens e adultos, educação universitária), em todas as classes econômicas e em todos os estados brasileiros.

Educação na prática o papel da família e da escola
O processo de educação começa com a família: os pais ensinam aos filhos o que julgam ser certo e como devem se comportar. Isso acontece principalmente com o exemplo que dão no dia a dia, por meio de sua forma de agir dentro de casa e de se relacionar com o mundo de forma geral.

Mas a estrutura familiar é proporcionada por quem cria e convive com a criança ou adolescente, e não necessariamente pelos pais biológicos. O fundamental é a criança se sentir amada e ter referências e ensinamentos que a ajudem a "ler o mundo" e a se comportar dentro e fora de casa.

A figura da família é complementada pela escola, que, além de ensinar a vida em sociedade, habilita o jovem para escolher um ofício e ser economicamente produtivo. Também é importante escolher uma área de atuação e se especializar, pois as novas tecnologias e conhecimentos exigem uma formação cada vez maior dos candidatos aos novos empregos.

Os problemas da educação no Brasil

Boa parte da população não tem acesso ao Ensino Fundamental. Erradicar o analfabetismo é uma meta que o Brasil ainda não alcançou. Por outro lado, nas últimas décadas, houve redução do analfabetismo e elevação do nível de instrução da população.

Alguns dos principais problemas que a educação enfrenta no Brasil são:

  • os prejuízos relacionados com desvio e má aplicação do dinheiro público;

  • a ineficiente fiscalização dos órgãos responsáveis, tanto da aplicação dos recursos públicos, quanto no cumprimento das normas e diretrizes ditadas pelo MEC para o funcionamento das instituições de ensino superior.

 Conheça o interessante e divertido Site do (Ministério Público Federal) MPF: Turminha do MPF  http://www.turminha.mpf.gov.br/



 

A atuação do MPF na área de educação

Na área de educação, o Ministério Público Federal atua nas questões que envolvem:
a) as instituições federais de ensino público, inclusive os colégios militares;
b) as instituições privadas de ensino superior, nas questões sobre o atendimento das regras e diretrizes elaboradas pelo Ministério da Educação (MEC);
c) os programas formulados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE); e
d) recursos públicos federais oriundos do MEC, FNDE e toda verba pública federal empregada em educação, em qualquer nível de ensino.
O MPF atua nos temas relacionados à educação por meio da Procuradoria Geral dos Direitos do Cidadão (PFDC). Desde 2005, existe na PFDC um grupo de trabalho específico dedicado a essa área. 

Conheça o interessante e divertido Site do (Ministério Público Federal) MPF: Turminha do MPF  http://www.turminha.mpf.gov.br

A Turminha do MPF Contato 

O Ministério Público Federal (MPF) é uma instituição que tem por missão promover a realização da justiça, a bem da sociedade e em defesa do Estado Democrático de Direito.

O papel do Ministério Público não é apenas o de guardião da Lei. Sua missão, embora inclua o aspecto da legalidade, vai além desse campo. Abrange a proteção da cidadania, da democracia, da justiça, da moralidade e dos interesses da sociedade de maneira geral, incluindo temas como etnias oprimidas, meio ambiente, patrimônio público e direitos humanos.

Contribuir para a formação da cidadania de crianças e adolescentes insere-se na função ampla do Ministério Público Federal e no objetivo específico da instituição de, por meio da Secretaria de Comunicação Social e das assessorias de comunicação nos estados, desenvolver, implementar e manter ações e produtos para informar, atender e educar os públicos interno e externo.

Turminha do MPF

Com esses objetivos, foi criada a Turminha do MPF, que propõe-se a contribuir para a formação cidadã de crianças e adolescentes com linguagem, métodos e recursos próprios. 

As peças enfocam temas de interesse da instituição e do público alvo, tendo como objetivo principal estimular o exercício da cidadania e difundir o papel do Ministério Público Federal, contribuindo para a efetiva construção de uma sociedade participativa e atuante.

A Turminha foi criada com dez personagens (incluindo um cão-guia), que buscam representar a diversidade da população brasileira. Essa diversidade foi expressa nas idades (crianças de 6 a 12 anos e dois adultos), etnias (indígena, negros e brancos) e condições de acesso (deficiente visual). Para cada um foi desenvolvido um perfil e uma história pessoal, a fim de permitir, com coerência, a abordagem do papel de atuação do MPF, sem deixar de lado a identificação com o público infantojuvenil.

Foram criados diversos produtos. O primeiro foi o site, www.turminha.mpf.gov.br, lançado em 16 de outubro de 2009. Nele, o público encontra vídeos, cartilhas, atividades como o “Continue a história”, jogos e músicas infantis com conteúdos temáticos: meio ambiente, gasto de dinheiro público, direitos da criança e do adolescente, preconceito, diversidade cultural, entre outros.

Em outubro de 2010, foi lançado o primeiro Gibi da Turminha do MPF. O número 1 da revista em quadrinhos contém quatro aventuras dos personagens em situações divertidas, trazem respostas a vários questionamentos sobre cidadania e explicam melhor o trabalho do Ministério Público Federal.

A Turminha também é canal eficaz e permanente de comunicação educativa do MPF com o público infantojuvenil e parte das seguintes premissas:

. A cidadania como eixo nas práticas educacionais permite desenvolver as capacidades necessárias para a participação social efetiva.

. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação estabelece, nos Princípios e Fins da Educação Nacional, em seu art. 2º, que “A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.

. A inclusão de direitos sociais no currículo escolar é uma dimensão das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, com o objetivo de garantir às crianças e jovens acesso aos conhecimentos necessários para integrarem a sociedade como cidadãos conscientes, responsáveis e participantes.

 Turminha nas Escolas

Diante da necessidade de promover práticas educacionais significativas, surgiu o projeto Turminha nas Escolas, dentro do qual os conteúdos são abordados num contexto de transversalidade, relacionando as áreas de atuação do Ministério Público Federal com os temas propostos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais – orientações do Ministério da Educação para o trabalho de conceitos e questões importantes da sociedade, como meio ambiente, ética, pluralidade cultural, saúde, orientação sexual, educação e trabalho.

O público alvo está na faixa dos 6 aos 14 anos e deve-se não somente à obrigatoriedade do ensino fundamental, previsto na legislação, mas também às diferenças de desenvolvimento psicopedagógico do público.

Realização do Projeto 

Ministério Público Federal
Procuradoria Geral da República
Secretaria-Geral
Secretaria de Comunicação Social

E-mail: turminha@mpf.gov.br
Telefone: (61) 3105-6488 


23 abril, 2012

Datas comemorativas de abril-Dia da Aviação de Caça

Dia da Aviação de Caça
22 de abril - O mais longo dos dias da FAB na Segunda Guerra
Em muitas ocasiões, como comandante do 350th Fighter Group, eu fui obrigado a mantê-los no chão quando insistiam em continuar voando, porque eu acreditava que eles já haviam ultrapassado os limites de sua resistência física. As palavras são do Major General Nielsen, ex-comandante da unidade americana à qual os pilotos da Força Aérea Brasileira (FAB) estavam subordinados na Itália.

O comentário faz parte do pedido para que o Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1º GAVCA) recebesse a Citação Presidencial Americana – apenas três unidades estrangeiras possuem a comenda. Os brasileiros entraram em combate no final de 1944 e participaram, no início do ano seguinte, da ofensiva de primavera – um grande esforço aliado para acabar com o conflito na Europa. Ao mesmo tempo em que conquistavam resultados expressivos, o Grupo de Caça perdia em média três pilotos por mês – média igual à da Força Aérea Americana (USAF), incluindo pilotos abatidos e mortos, desaparecidos e capturados.

Às vésperas do dia 22 de abril, os pilotos brasileiros tiveram de tomar uma importante decisão diante das sucessivas baixas: o 1º Grupo de Caça deixaria de existir, com seus pilotos e mecânicos distribuídos nos demais esquadrões aliados, ou continuariam lutando, com um número maior de voos por dia, arriscando mais a vida, mas como uma unidade brasileira.Só quem esteve em combate sabe o que é voar mais de uma missão no mesmo dia, recorda o Major-Brigadeiro-do-Ar Rui Moreira Lima, veterano do Grupo de Caça e autor do livro “Senta a Púa!”. Decidiram lutar mais.

No dia 22 de abril de 1945, num único dia, os pilotos da FAB realizaram 11 missões, na data que simboliza a Aviação de Caça Brasileira.Voaram duas, até três vezes, em intervalos de poucas horas,sob fogo inimigo e enfrentando grande desgaste físico – um piloto perdia dois quilos em uma missão de duas horas de duração.

Engana-se quem pensa que o esforço acabou ali. Por mais três dias, os pilotos brasileiros voaram dez missões diárias.

O 22 de abril é até hoje o Dia da Aviação de Caça.

Fonte: Agência Força Aérea http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?mostra=703

Heróis Nacionais


...um país que conta com gente de tal fibra nada tem a temer das adversidades do futuro. Todos nós, depois desta experiência, podemos confiar, mais do que nunca nas energias físicas do nosso povo, mas sobretudo na força moral desses brasileiros que tão cavalherescamente se põem ao lado daqueles que defendem idéias nobres.
Dr. Maurício Nabuco Embaixador do Brasil na Itália

 A Força Aérea Brasileira na II Guerra Mundial Terminada a guerra na Itália, o 1º Grupo de Caça ainda lá permaneceu dois meses, aguardando transporte marítimo para o regresso.
O Embaixador do Brasil na Itália, Dr. Maurício Nabuco, no ofício em que comunicava o regresso do Grupo de Caça Brasileiro disse:
“Partiu há pouco, depois de quase um ano de luta na Europa, o Grupo de Caça da Força Aérea Brasileira.
Confesso a Vossa Excelência que não é sem emoção que recordo as atividades heróicas desse grupo de brasileiros que, sob o brilhante comando do Tenente Coronel Nero Moura,integrados na imensa organização aérea do setor da Itália, lutaram num ambiente estranho e difícil.

Major Aviador Nero Moura, comandante de Primeiro Grupo de Caça.

Essa gente moça, que pela primeira vez na história do Brasil deixou sua terra para vir combater nos céus diferentes da Europa, e que durante bastante tempo, como Vossa Excelência sabe, teve que substituir o número pelo esforço maior de cada um, e pelo aumento individual de suas missões, merece louvor de todos os brasileiros. Eu que vi de perto rapazes de vinte anos partindo para a morte com a mestria, a resistência e a coragem de homens a feitos à guerra moderna, posso dizer que um país que conta com gente de tal fibra nada tem a temer das adversidades do futuro. Todos nós, depois desta experiência, podemos confiar, mais do que nunca nas energias físicas do nosso povo, mas sobretudo na força moral desses brasileiros que tão cavalheirescamente se põem ao lado daqueles que defendem idéias nobres.
Os rapazes da Força Aérea Brasileira deixaram na Itália gravados em número bem modesto, mas com o mesmo vigor de seus heróicos aliados, o nome glorioso do Brasil”.


A atuação do Grupo de Caça Brasileiro na Itália é a página mais gloriosa na história da Força Aérea Brasileira e o brilho imorredouro dos feitos lá praticados servirá, sempre de estímulo às suas gerações futuras.
Durante a II Guerra Mundial, nos céus da Itália, um pugilo de bravos da Força Aérea Brasileira honrou a promessa que milhões de brasileiros já fizeram:


 
Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

Trechos do Livro A Força Aérea Brasileira na II Guerra Mundial- Tenente-Brigadeiro R.R. Nelson Freire Lavenére-Wanderley.Ed. Gráfica Brasileira



Na história dos povos coube-nos, assim, a honra de sermos a primeira Força Aérea sul-americana que cruzou oceanos e veio alçar as suas asas sobre os campos de batalha europeus. Antes de entrar em ação, aqui no Velho Mundo, o 1º Grupo de Caça cumpre o sagrado dever de plantar em território inimigo a Bandeira do Brasil.
Camaradas: para a frente, para a ação, com o pensamento fixo na imagem da Pátria, cuja honra e integridade juramos manter incólumes.
Cumpre-nos tudo enfrentar, com fortaleza de ânimo, a fim de manter intato esse tesouro jamais violado: a honra do soldado brasileiro! E nós o faremos, custe o que custar.


Já nos últimos dias da “Ofensiva da Primavera”, o Marechal Mascarenhas de Moraes publicou em Ordem do Dia uma referência elogiosa ao trabalho da 1ª Esquadrilha de Ligação e Observação da qual constam as seguintes palavras:
Dizer do seu trabalho nesta Campanha é cantar um hino ao destemor e a noção de dever dos aviadores e artilheiros que a constituem.
Não houve mau tempo, não houve neve, tão pouco acidentes e pistas impróprias, que arrefecessem o ânimo e a disposição dos seus componentes.”
No dia 14 de outubro de 1944 pela primeira vez, tremulou a bandeira de uma unidade da Força Aérea Brasileira em território inimigo, durante uma guerra; nesse dia, a Bandeira Brasileira foi içada no acampamento do 1º Grupo de Caça em Tarquínia, na Itália, com uma cerimônia solene; a Ordem do dia dessa data disse:
 

22 de Abril-Dia da Aviação de Caça




FAB Asas que protegem o país
Conheçam a linda página da FAB
http://www.fab.mil.br/portal

Missão
Constitucional: defender a Pátria; garantir os poderes constitucionais; e garantir a lei e a ordem, por iniciativa de qualquer dos poderes constitucionais.
Atribuições Subsidiárias: cabe à Aeronáutica, como atribuição subsidiária geral, cooperar com o desenvolvimento nacional e a defesa civil, na forma determinada pelo Presidente da República.

Missão Síntese: “MANTER A SOBERANIA NO ESPAÇO AÉREO NACIONAL COM VISTAS À DEFESA DA PÁTRIA”



ORDEM DO DIA - 22 de Abril, Dia da Aviação de Caça

COMANDANTE-GERAL DE OPERAÇÕES AÉREAS
Em abril de 1945, as tropas aliadas lançaram-se contra as linhas inimigas no Teatro Europeu na tentativa de impor as negociações de paz, que poderiam dar fim a II Guerra Mundial.
Constituindo parte daquelas tropas, estava o Primeiro Grupo de Aviação de Caça, criado em 18 de dezembro de 1943, Unidade da então jovem Força Aérea Brasileira, para contribuir com o esforço de guerra em prol dos ideais democráticos e de liberdade.
Foi no dia 22 de abril de 45, que o Grupo de Caça obteve o máximo desempenho, ao realizar o maior número de surtidas daquela campanha, contabilizando, durante todo aquele esforço, marcas expressivas de eficiência, que lhe rendeu o reconhecimento internacional pelos feitos realizados nos céus da Itália.
Nascia, assim, um dos pilares da Aviação de Caça no Brasil. No dia 22 de abril de cada ano temos o dever sagrado de relembrar e o orgulho de render a merecida homenagem àqueles que lutaram e morreram em defesa dos interesses do povo brasileiro.
Decorridos 67 anos de história da saga heróica dos homens que voaram e daqueles que fizeram voar na digna tarefa de combater em céus da Europa, constata-se que a distinta participação no esforço de guerra, assim como, a vontade de consolidar as bases de uma doutrina perene na aviação de combate, fez com que os veteranos do Senta a Pua plantassem na Força Aérea os valores identificados, no calor dos combates, como vitais para a conquista de qualquer ideal.
Desenvolveram nos jovens o espírito de profissionalismo e de abnegação, disseminados pelos valores da tradição, do conhecimento, da organização e da busca incessante pela perfeição, que hoje fundamentam o reconhecimento e o prestígio da Aviação de Caça.
Composta por onze esquadrões espalhados por todo o País, os jovens pilotos da Aviação de Caça comungam dos mesmos ideais de seus mestres veteranos e dispõem de vetores que, sistematicamente, vem passando por respectivas modernizações.
A incorporação dos A-29, mais do que possibilitar aos novos pilotos voarem uma aeronave com modernos sistemas, proporcionou à FAB empregar em ambiente noturno com muito mais precisão e segurança.
A aquisição dos Mirage 2000, assim como a modernização dos F-5, trouxe recursos tecnológicos que facilitam o controle da batalha e aumentam a eficiência do emprego ar-ar e ar-solo, possibilitando, também, a introdução de novas táticas de combate, com a utilização de radares mais modernos e de mísseis de curto e médio alcance.
A modernização em curso, da frota de aeronaves A-1, proporcionará, também, o emprego de armamentos inteligentes, maior conectividade e consciência situacional, potencializando os resultados e aumentando a capacidade de sobrevivência. 
O Comando da Aeronáutica dedica o máximo de seu esforço na priorização das ações para que os esquadrões da Aviação de Caça disponham dos melhores recursos possíveis.
A experiência e os ensinamentos absorvidos de nossos veteranos, porém, ensinaram-nos que somente a tecnologia não é suficiente para garantir o sucesso na solução de um conflito. A complexidade das guerras e a exposição direta da vida dos pilotos, incidem fortemente no aspecto emocional e traduzem em essência as mais cruéis das relações humanas. Não perder o foco e ter em mente os sacrifícios que lhes serão impostos é imperativo aos soldados do ar.
O adestramento deve sempre considerar a missão como o ponto de honra de um piloto de caça.  E assim, voando máquinas sofisticadas e velozes, de noite ou de dia, na selva, nos pampas, nos planaltos ou no litoral, defenderão o que há de maior valor na Nação Brasileira: sua liberdade e sua soberania.
Parabéns a Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira.
Brasília, 22 de abril de 2012.
Tenente-Brigadeiro do Ar NIVALDO LUIZ ROSSATO
Comandante-Geral de Operações Aéreas
Fonte: http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?mostra=10663&ORDEM DO DIA - 22 de Abril, Dia da Aviação de Caça

Cultura Brasileira-Dia de São Jorge

23 de abril – Dia de São Jorge
Devotos no mundo inteiro comemoram no dia 23 de abril, o Dia de São Jorge, o santo padroeiro da Inglaterra, de Portugal, da Catalunha, dos soldados, dos escoteiros, dos corintianos e celebrado em canções populares de Caetano Veloso, Jorge Ben Jor e Fernanda Abreu. No oriente, São Jorge é venerado desde o século IV e recebeu o honroso título de "Grande Mártir".
Guerreiro originário da Capadócia e militar do Império Romano ao tempo do imperador Diocleciano, Jorge converteu-se ao cristianismo e não agüentou assistir calado às perseguições ordenadas pelo imperador. Foi morto na Palestina no dia 23 de abril de 303. Ele teria sido vítima da perseguição de Diocleciano, sendo torturado e decapitado em Nicomédia, tudo devido à sua fé cristã.
A imagem de todos conhecida, do cavaleiro que luta contra o dragão, foi difundida na Idade Média. Está relacionada às diversas lendas criadas a seu respeito e contada de várias maneiras em suas muitas paixões. Iconograficamente, São Jorge é representado como um jovem imberbe, de armadura, tanto em pé como em um cavalo branco com uma cruz vermelha. Com a reforma do calendário litúrgico, realizada pelo papa Paulo VI, em maio de 1969, tornou-se opcional a observância do seu dia festivo. Embora muitos ainda suspeitem da veracidade de sua história, a Igreja Católica reconhece a autenticidade do culto ao santo. O culto do santo chegou ao Brasil com os portugueses. Em 1387, Dom João I já decretara a obrigatoriedade de sua imagem nas procissões de Corpus Christi. O Sport Clube Corinthians Paulista foi outra grande contribuição para a popularização de São Jorge, primeiro no Estado de São Paulo e depois no País, ao escolher o santo como seu padroeiro e protetor, em 1910.
A quantidade de milagres atribuídos a São Jorge é imensa. Segundo a tradição, ele defende e favorece a todos os que a ele recorrem com fé e devoção, vencendo batalhas e demandas, questões complicadas, perseguições, injustiças, disputas e desentendimentos.

São Jorge e a morte do dragão
A imagem conhecida de todos, do cavaleiro que luta contra o dragão, está relacionada às lendas criadas a partir da Idade Média. Há uma grande variedade de histórias relacionadas a São Jorge. O relato e a imagem de todos conhecidos, do cavaleiro que luta contra o dragão, começaram a ser difundidos na Idade Média . A imagem atual do santo, sentado em um cavalo com uma lança que atravessa um dragão, está relacionada às diversas lendas criadas a seu respeito, contadas de várias maneiras em suas muitas paixões. A versão mais corrente dá conta que um horrível dragão saía de vez em quando das profundezas de um lago e atirava fogo contra os muros de uma longínqua cidade do Oriente, trazendo morte com seu mortífero hálito. Para não destruir toda a cidade, o dragão exigia regularmente que lhe entregassem jovens mulheres para serem devoradas. Um dia coube à filha do Rei ser oferecida em comida ao monstro. O Monarca, que nada pôde fazer para evitar esse horrível destino da tenra filhinha, acompanhou-a com lágrimas até às margens do lago. A princesa parecia irremediavelmente destinada a um fim atroz, quando de repente apareceu um corajoso cavaleiro vindo da Capadócia, montado em um cavalo branco, São Jorge. Destemidamente, enfrentou as perigosas labaredas de fogo que saíam da boca do dragão e as venenosas nuvens de fumaça de enxofre que eram expelidas pelas narinas do monstro. Após um duro combate, finalmente São Jorge venceu o terrível dragão, com sua espada de ouro e sua lança de aço. O misterioso cavaleiro assegurou ao povo que tinha vindo, em nome de Cristo, para vencer o dragão. Eles deviam converter-se e ser batizados. Para alguns, o dragão (o demônio) simbolizaria a idolatria destruída com as armas da Fé. Já a donzela que o santo defendeu, representaria a província da qual ele extirpou as heresias. A relação entre o santo e a lua viria de uma lenda antiga que acabou virando crença para muitos. Diz a tradição que as manchas apresentadas pela lua representam o milagroso santo e sua espada pronto para defender aqueles que buscam sua ajuda.
Autoria do texto: http://www.saojorgemartir.com.br/sao_jorge/hist_sj.php Maurício S. Canavese

22 abril, 2012

22 de abril Dia Internacional do Planeta Terra

PREÂMBULO                
Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro reserva, ao mesmo tempo, grande perigo e grande esperança. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio de uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos nos juntar para gerar uma sociedade sustentável global fundada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade de vida e com as futuras gerações.
TERRA, NOSSO LAR
A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, é viva como uma comunidade de vida incomparável. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida. A capacidade de recuperação da comunidade de vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todos os povos. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado.
A SITUAÇÃO GLOBAL
Os padrões dominantes de produção e consumo estão causando devastação ambiental, esgotamento dos recursos e uma massiva extinção de espécies. Comunidades estão sendo arruinadas. Os benefícios do desenvolvimento não estão sendo divididos eqüitativamente e a diferença entre ricos e pobres está aumentando. A injustiça, a pobreza, a ignorância e os conflitos violentos têm aumentado e são causas de grande sofrimento. O crescimento sem precedentes da população humana tem sobrecarregado os sistemas ecológico e social. As bases da segurança global estão ameaçadas. Essas tendências são perigosas, mas não inevitáveis.
DESAFIOS FUTUROS
A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças fundamentais em nossos valores, instituições e modos de vida. Devemos entender que, quando as necessidades básicas forem supridas, o desenvolvimento humano será primariamente voltado a ser mais e não a ter mais. Temos o conhecimento e a tecnologia necessários para abastecer a todos e reduzir nossos impactos no meio ambiente. O surgimento de uma sociedade civil global está criando novas oportunidades para construir um mundo democrático e humano. Nossos desafios ambientais, econômicos, políticos, sociais e espirituais estão interligados e juntos podemos forjar soluções inclusivas.
RESPONSABILIDADE UNIVERSAL
Para realizar estas aspirações, devemos decidir viver com um sentido de responsabilidade universal, identificando-nos com a comunidade terrestre como um todo, bem como com nossas comunidades locais. Somos, ao mesmo tempo, cidadãos de nações diferentes e de um mundo no qual as dimensões local e global estão ligadas. Cada um compartilha responsabilidade pelo presente e pelo futuro bem-estar da família humana e de todo o mundo dos seres vivos. O espírito de solidariedade humana e de parentesco com toda a vida é fortalecido quando vivemos com reverência o mistério da existência, com gratidão pelo dom da vida e com humildade em relação ao lugar que o ser humano ocupa na natureza.
Necessitamos com urgência de uma visão compartilhada de valores básicos para proporcionar um fundamento ético à comunidade mundial emergente. Portanto, juntos na esperança, afirmamos os seguintes princípios, interdependentes, visando a um modo de vida sustentável como padrão comum, através dos quais a conduta de todos os indivíduos, organizações, empresas, governos e instituições transnacionais será dirigida e avaliada.
PRINCÍPIOS
I. RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DE VIDA
1. Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade.
a. Reconhecer que todos os seres são interdependentes e cada forma de vida tem valor, independentemente de sua utilidade para os seres humanos.
b. Afirmar a fé na dignidade inerente de todos os seres humanos e no potencial intelectual, artístico, ético e espiritual da humanidade.
2. Cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor.
a. Aceitar que, com o direito de possuir, administrar e usar os recursos naturais, vem o dever de prevenir os danos ao meio ambiente e de proteger os direitos das pessoas.
b. Assumir que, com o aumento da liberdade, dos conhecimentos e do poder, vem a
maior responsabilidade de promover o bem comum.
3. Construir sociedades democráticas que sejam justas, participativas, sustentáveis e pacíficas.
a. Assegurar que as comunidades em todos os níveis garantam os direitos humanos e as liberdades fundamentais e proporcionem a cada pessoa a oportunidade de realizar seu pleno potencial.
b. Promover a justiça econômica e social, propiciando a todos a obtenção de uma condição de vida significativa e segura, que seja ecologicamente responsável.
4. Assegurar a generosidade e a beleza da Terra para as atuais e às futuras gerações.
a. Reconhecer que a liberdade de ação de cada geração é condicionada pelas necessidades das gerações futuras.
b. Transmitir às futuras gerações valores, tradições e instituições que apóiem a prosperidade das comunidades humanas e ecológicas da Terra a longo prazo.
II. INTEGRIDADE ECOLÓGICA
5. Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com especial atenção à diversidade biológica e aos processos naturais que sustentam a vida.
a. Adotar, em todos os níveis, planos e regulamentações de desenvolvimento sustentável que façam com que a conservação e a reabilitação ambiental sejam parte integral de todas as iniciativas de desenvolvimento.
b. stabelecer e proteger reservas naturais e da biosfera viáveis, incluindo terras selvagens e áreas marinhas, para proteger os sistemas de sustento à vida da Terra, manter a biodiversidade e preservar nossa herança natural.
c. Promover a recuperação de espécies e ecossistemas ameaçados.
d. Controlar e erradicar organismos não-nativos ou modificados geneticamente que
causem dano às espécies nativas e ao meio ambiente e impedir a introdução desses
organismos prejudiciais.
e. Administrar o uso de recursos renováveis como água, solo, produtos florestais e vida marinha de forma que não excedam às taxas de regeneração e que protejam a saúde dos ecossistemas.
f.  Administrar a extração e o uso de recursos não-renováveis, como minerais e combustíveis fósseis de forma que minimizem o esgotamento e não causem dano ambiental grave.
6. Prevenir o dano ao ambiente como o melhor método de proteção ambiental e, quando o conhecimento for limitado, assumir uma postura de precaução.
a. Agir para evitar a possibilidade de danos ambientais sérios ou irreversíveis, mesmo quando o conhecimento científico for incompleto ou não-conclusivo.
b. Impor o ônus da prova naqueles que afirmarem que a atividade proposta não causará dano significativo e fazer com que as partes interessadas sejam responsabilizadas pelo dano ambiental.
c. Assegurar que as tomadas de decisão considerem as conseqüências cumulativas, a longo prazo, indiretas, de longo alcance e globais das atividades humanas.
d. Impedir a poluição de qualquer parte do meio ambiente e não permitir o aumento de substâncias radioativas, tóxicas ou outras substâncias perigosas.
e. Evitar atividades militares que causem dano ao meio ambiente.
7. Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitário.
a. Reduzir, reutilizar e reciclar materiais usados nos sistemas de produção e consumo e garantir que os resíduos possam ser assimilados pelos sistemas ecológicos.
b. Atuar com moderação e eficiência no uso de energia e contar cada vez mais com fontes energéticas renováveis, como a energia solar e do vento.
c. Promover o desenvolvimento, a adoção e a transferência eqüitativa de tecnologias
ambientais seguras.
d. Incluir totalmente os custos ambientais e sociais de bens e serviços no preço de venda e habilitar os consumidores a identificar produtos que satisfaçam às mais altas normas sociais e ambientais.
e. Garantir acesso universal à assistência de saúde que fomente a saúde reprodutiva e a reprodução responsável.
f.  Adotar estilos de vida que acentuem a qualidade de vida e subsistência material num mundo finito.
8. Avançar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover o intercâmbio aberto e aplicação ampla do conhecimento adquirido.
a. Apoiar a cooperação científica e técnica internacional relacionada à sustentabilidade, com especial atenção às necessidades das nações em desenvolvimento.
b. Reconhecer e preservar os conhecimentos tradicionais e a sabedoria espiritual em todas as culturas que contribuem para a proteção ambiental e o bem-estar humano.
c. Garantir que informações de vital importância para a saúde humana e para a proteção ambiental, incluindo informação genética, permaneçam disponíveis ao domínio público.
III. JUSTIÇA SOCIAL E ECONÔMICA
9. Erradicar a pobreza como um imperativo ético, social e ambiental.
a. Garantir o direito à água potável, ao ar puro, à segurança alimentar, aos solos não contaminados, ao abrigo e saneamento seguro, alocando os recursos nacionais e internacionais demandados.
b. Prover cada ser humano de educação e recursos para assegurar uma condição de vida sustentável e proporcionar seguro social e segurança coletiva aos que não são capazes de se manter por conta própria.
c. Reconhecer os ignorados, proteger os vulneráveis, servir àqueles que sofrem e habilitá-los a desenvolverem suas capacidades e alcançarem suas aspirações.
10. Garantir que as atividades e instituições econômicas em todos os níveis promovam o desenvolvimento humano de forma eqüitativa e sustentável.
a. Promover a distribuição eqüitativa da riqueza dentro das e entre as nações.
b. Incrementar os recursos intelectuais, financeiros, técnicos e sociais das nações em desenvolvimento e liberá-las de dívidas internacionais onerosas.
c. Assegurar que todas as transações comerciais apóiem o uso de recursos sustentáveis, a proteção ambiental e normas trabalhistas progressistas.
d. Exigir que corporações multinacionais e organizações financeiras internacionais
atuem com transparência em benefício do bem comum e responsabilizá-las pelas
conseqüências de suas atividades.
11. Afirmar a igualdade e a eqüidade dos gêneros como pré-requisitos para o desenvolvimento sustentável e assegurar o acesso universal à educação, assistência de saúde e às oportunidades econômicas.
a. Assegurar os direitos humanos das mulheres e das meninas e acabar com toda violência contra elas.
b. Promover a participação ativa das mulheres em todos os aspectos da vida econômica, política, civil, social e cultural como parceiras plenas e paritárias, tomadoras de decisão, líderes e beneficiárias.
c. Fortalecer as famílias e garantir a segurança e o carinho de todos os membros da
família.
12. Defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente natural e social capaz de assegurar a dignidade humana, a saúde corporal e o bem-estar espiritual, com especial atenção aos direitos dos povos indígenas e minorias.
a. Eliminar a discriminação em todas as suas formas, como as baseadas em raça, cor, gênero, orientação sexual, religião, idioma e origem nacional, étnica ou social.
b. Afirmar o direito dos povos indígenas à sua espiritualidade, conhecimentos, terras e recursos, assim como às suas práticas relacionadas com condições de vida sustentáveis.
c. Honrar e apoiar os jovens das nossas comunidades, habilitando-os a cumprir seu
papel essencial na criação de sociedades sustentáveis.
d. Proteger e restaurar lugares notáveis pelo significado
Fonte: 
http://www.cartadaterrabrasil.org/prt/text.html